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Alexandre e os Judeus | ||||
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Meu Último Shabat Com Vovô | ||||
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Completo no Mundo Acima | ||||
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A Sucá Ensopada | ||||
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Mudando as leis da natureza | ||||
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Tefilin, talit, sidur e... durex! | ||||
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Dois Bagels | ||||
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As aparências enganam | ||||
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Gratidão | ||||
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O Décimo | ||||
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Amor Pelo Povo Judeu | ||||
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Voltando ao lar em segurança | ||||
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Poderes Especiais | ||||
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Um Chêder na Sibéria | ||||
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O Chazan do chazan | ||||
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Seiscentos Dinares Menos Seis | ||||
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Sob a mira de um revólver | ||||
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O Rebe vai às compras | ||||
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A Audiência | ||||
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O Filho do Rebe e o Chassid | ||||
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Dois Contra Um | ||||
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A bênção do Primogênito | ||||
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O Shochet | ||||
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No lugar de seu irmão | ||||
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A Floresta e a Rosa | ||||
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Sempre Jovem | ||||
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O Alimento de D'us | ||||
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Poeira e Riqueza | ||||
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A Reunião | ||||
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O Sêfer Torá | ||||
Shimshon
Braum tinha apenas 16 anos quando os nazistas o prenderam, a seus pais
e irmãs em Lodz, Polônia, e os enviaram a um dos campos
de concentração. Logo após sua chegada, os pais
foram separados das crianças e Shimshon nunca mais ouviu falar
deles. Ele foi colocado em um campo de trabalhos forçados e passou
diariamente por humilhações e sofrimentos. |
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Absorvendo Judaísmo | ||||
É
uma tradição que em toda geração haja tsadikim
ocultos (justos) que escondem sua grandeza dos olhos dos homens e vivem
entre nós disfarçados como pessoas simples e ignorantes. |
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Oculto e revelado | ||||
É
uma tradição que em toda geração haja tsadikim
ocultos (justos) que escondem sua grandeza dos olhos dos homens e vivem
entre nós disfarçados como pessoas simples e ignorantes. |
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O Homem na pilha de lixo | ||||
"O
seu problema" – disse o sábio – "é
que nunca doa para caridade. Vive totalmente para si mesmo – é
por isso que se sente tão infeliz. Se deseja ser feliz, comece
a ajudar outras pessoas." |
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A mitsvá vem primeiro | ||||
"Arranjei uma yechidut [audiência particular com o Rebe]e viajei com a mãe e um filho mais velho ao Brooklyn. Esperei por eles enquanto entravam no escritório do Rebe. Depois da yechidut, a mulher parecia muito preocupada. O que aconteceu? perguntei. |
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Rebe Moshê Leib de Sassov | ||||
No
momento em que o Rebe começou a falar, todos ficaram à
sua volta: |
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Uma recompensa pela mitsvá do Kidush | ||||
Muito antes de Rav Huna tornar-se o líder da yeshivá de Sura, na Babilônia, ele era um fazendeiro. Até mesmo quando Rav Huna trabalhava arduamente nos campos, estudava Torá a cada momento livre do dia e por quase toda a noite. Depois de muitos anos, tornou-se um grande sábio, um dos mais eminentes de sua geração. Mas mesmo assim era um homem pobre. |
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Histórias curtas para refletir | ||||
Sobre
auto-refinamento: |
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Encontro no Knesset | ||||
A reunião tinha sido marcada há vários meses e o grupo de cinco mulheres estava esperando por quase vinte minutos na sala de recepção do escritório da deputada do Knesset (Parlamento), Sra. Sara Doron. |
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O poder das palavras | ||||
O Chofetz Chaim voltou-se para seu acompanhante, e numa voz angustiada declarou: "Inacreditável! Durante toda a minha vida tenho evitado falar ou ouvir lashon hará… Arrependo-me profundamente do meu envolvimento nessa missão, pois não pode ser uma verdadeira mitsvá. Se fosse, algo tão terrível não teria me acontecido!" |
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Tio John vai à Sinagoga | ||||
Todo Shabat, exatamente às 9:20 da manhã, um casal de gaviões Cauda Vermelha está majestosamente pousado no topo desta árvore imensa. Ambos olham para minha família, meus amigos e eu quando passamos, e então, sem exceção, eles voam na direção da sinagoga. Isso não acontece uma vez ou outra, ou várias vezes por mês. Acontece todas as vezes que passo debaixo da árvore no Shabat, às 9:20 h |
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Ter ou ser? | ||||
“Para nos protegermos vivemos rodeados por um muro, com alarmes... Eles vivem com suas portas abertas, protegidos pela amizade de seus vizinhos. Vivemos conectados ao celular, ao computador, sempre plugados, neuróticamente atualizados. Eles estão "conectados" à vida, ao céu, ao sol, à água, ao campo, animais, às suas sombras, à sua família.” |
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Alvin e o Aficoman | ||||
Quando Alvin teve certeza de que ninguém estava observando, esgueirou-se até a despensa atulhada. Em algum lugar da estante na parede do fundo, encontrou a antiga Enciclopédia Mundial e cerimoniosamente escondeu o Aficoman no Volume "A", entre o Afeganistão e o Alasca. |
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Na própria pele | ||||
Quando o rabino começava a falar sobre a provação dos necessitados durante o inverno, o avarento o cortava dizendo que os pobres gostam de reclamar – a vida deles não era tão má assim como o rabino pensava. De qualquer forma, ele não tinha dinheiro na casa no momento, e não poderia dar coisa alguma naquele dia. O rabino poderia voltar em outra ocasião? |
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Gragger | ||||
Num Purim há muitos anos, na cidadezinha de Vardik, na distante Rússia, todos estavam tristes e preocupados. Em vez de esperarem ansiosos pela alegria do feriado, temiam que toda a comunidade judaica estivesse para ser destruída. |
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Onde está D’us? | ||||
Afinal: Onde está D’us? |
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O Báal Shem Tov no Céu | ||||
Yossef estava curioso sobre o que aconteceria no céu e quis ficar um pouco mais para ver o que o Báal Shem Tov faria ali. Porém dois anjos troncudos vieram imediatamente, seguraram-no sob os braços e o acompanharam até a saída. Levaram-no então cada vez mais para baixo, até o mundo inferior, "até", disse ele, "que vi um corpo repulsivo jazendo ali no chão," pois sua família, pensando que estivesse morto, o tirara da cama e o colocara no chão com os pés apontando para a porta… |
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Queixas contra D’us | ||||
Yudel estava constrangido de fazer sua visita anual ao Tsadic de Lublin de mãos vazias. Deixou de ir visitá-lo e sem a inspiração ele se tornou mais e mais abatido… |
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Reb Yankle | ||||
Quando ele tinha nove anos, sua mãe faleceu. Foi enviado para morar com uma tia. A família de Tia Rose era secular, e Yankle nunca mais ganhou Chanucá guelt. Três anos no Exército Vermelho. A Guerra. A morte prematura do único filho. A morte recente de sua mulher. Pensão mensal e sopa diária… |
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Olhos para ver | ||||
Daniel tinha apenas quatro anos quando seus olhos começaram a coçar. A princípio era apenas incômodo, mas depois progrediu mais e mais. A coceira não cedia, e estava ficando dolorosa. |
||||
A febre | ||||
"Quando
chegou à presença do Rebe, não conseguiu refrear
as lágrimas e abriu seu coração, descrevendo a
grave doença, implorando ao Rebe que o ajudasse em nome de sua
mulher e filhos. |
||||
O Colar de Ferro | ||||
Yitschac trabalhava muito para economizar dinheiro que lhe permitisse suprir as necessidades da filha para o casamento. Porém Yitschac lembrou-se que a tradição da sua comunidade exigia que ele presenteasse Dina com um colar de ouro para usar na cerimônia de casamento. No entanto, ele não tinha dinheiro suficiente para comprar um. Yitschac ficou deprimido. Aquele adorno era motivo de orgulho entre as mulheres da comunidade… |
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A chama que desaparecia | ||||
O próprio
Rebe parecia perdido em pensamentos. Seu criado aproximou-se para reacender
o pavio, mas o Rebe o dispensou com um gesto. |
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O outro lado do Livro de Preces | ||||
Aconteceu em Mathausen, pouco depois da libertação. O campo foi visitado por Rabi Eliezer Silver, diretor da Agudat Harabanim (União de Rabinos Ortodoxos dos Estados Unidos), numa missão para oferecer ajuda e conforto aos sobreviventes. Rabino Silver também organizou um serviço especial, e convidou Wiesenthal a rezar junto com os outros sobreviventes. O Sr. Wiesenthal não aceitou, e explicou o porquê… |
||||
Duas velas para Sammy | ||||
Ouvi falar de Sammy Rosenbaum pela primeira vez em 1965, quando uma tal Sra. Rawics de Rabka, Polônia, foi ao meu escritório em Viena para testemunhar num tribunal sobre Crimes de Guerra. A Sra. Rawicz lembrava-se de Sammy Rosenbaum como "um menino frágil, com o rosto pálido e magro, olhos escuros, que parecia muito mais velho que a idade que tinha – como era o caso de muitas crianças que aprenderam cedo demais sobre a vida." Sammy tinha nove anos em 1939, quando os alemães entraram em Rabka e transformaram a vida num pesadelo. |
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D’us é como açúcar | ||||
Um
certo dia, a professora, querendo saber se todos tinham estudado a lição
solicitada, perguntou às crianças quem saberia explicar
quem é D’us? |
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Diamantes e Peixes | ||||
Após uma viagem longa e difícil, o homem chegou àquela terra maravilhosa. Tudo que tinha ouvido era verdade! Diamantes de todos os tamanhos estavam espalhados pelo chão – até a areia era formada por bilhões de minúsculas gemas faiscantes. Um grupo de crianças se reuniu para observar…porém nosso amigo estava muito ocupado para notar as crianças. |
||||
Esther Malka | ||||
Era
o final da tarde de Shabat, aquele momento mágico entre o crepúsculo
e a escuridão. Os visitantes tinham saído. O bebê
já estava dormindo, Logo as luzes seriam acesas. Meu pai e meu
irmão estavam para chegar da sinagoga. Haveria um chamado para
a vela da Havdalá, vinho e temperos, e a semana de trabalho teria
início. |
||||
Uma piada feita no Céu | ||||
A caminho de casa, o jovem passou a noite numa estalagem, onde encontrou um grupo de desocupados matando o tempo com bebidas e piadas tolas. Estando com frio, ele encontrou um assento num canto perto da lareira. Tentava passar despercebido, mas os engraçadinhos o avistaram, perguntando de onde era e no que trabalhava. Ele disse o nome de sua cidade, acrescentando que tinha acabado de fazer uma visita ao Maguid de Mezeritch. |
||||
Movidos à música | ||||
"Aqueles que paravam para ouvir não conseguiam se afastar, e logo uma enorme multidão se encantava com a gloriosa música, pois jamais tinham ouvido algo tão belo. Não demorou muito e começaram a se mover seguindo o ritmo, e a rua inteira se transformou numa massa de pessoas dançando. |
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A bênção de um soldado | ||||
De
repente – e isso somente poderia acontecer em Israel – alguém
abriu abruptamente a porta e colocou a cabeça para dentro. Era
um homem com cerca de cinqüenta anos, o peito coberto de medalhas.
Um oficial de alta |
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A Reunião | ||||
Chegou um mensageiro na cidade de Szchedrin, enviado por rabinos e líderes, para angariar dinheiro a ser doado a uma causa importante. Foi programada uma reunião pelos anciãos da cidade para discutirem como ajudar o hóspede naquela sagrada missão. |
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Salvamento de um bebê | ||||
"Tenho uma amiga chamada Sara. Ela está grávida e diz que não pode ter o bebê, pois já tem três crianças e seu marido não ganha muito, e por este motivo, decidiu abortar…" |
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Sammy e Bryna , de Gush Katif | ||||
O que
você não quer perder? |
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Shabat em Lvov | ||||
"Mas
hoje é noite de sexta-feira, Pinchas" – protestou
Batya. |
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Buscando sustento | ||||
Finalmente, decidiu partir, e contou a decisão à sua mulher. "Você sabe, poderá levar um longo tempo até eu voltar para casa, alguns meses ou talvez mesmo alguns anos; pois nem sempre uma pessoa encontra logo uma boa fonte de renda." |
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Um bom coração não basta | ||||
Era uma vez uma cidade na qual todos os habitantes tinham um bom coração, melhor dizendo, tinham um "coração de ouro"! O rabino deste povoado, já cansado de falar que apenas "bom coração" não é o suficiente, resolveu ensinar uma lição definitiva… |
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Duas aves do paraíso | ||||
A fúria do tzidikel não tinha limites. Ele era a perfeição da arte e da beleza, e se a cor negra fosse a beleza, então não havia beleza. Enraivecido, saiu voando do seu galho e foi ver o rival. |
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Mendigos no casamento | ||||
A pobreza
de Rabi DovBer, o Maguid de Mezeritch, era lendária. As refeições,
quando havia, eram um pedaço de pão; a "mobília"
em sua choupana era um sortimento de pranchas de madeira e tocos de
árvore. |
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Judaísmo de Aldeia | ||||
"Mesmo se você me desse toda a prata e ouro, pedras preciosas e pérolas do mundo, eu habitaria apenas num local de Torá…" |
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Os barris na neve | ||||
"Nu?! Pelo menos estou morrendo a caminho da casa do Rebe" – consolou-se ele. "Espero ter um funeral judaico e que os animais não me devorem." Ele estava a ponto de ter um colapso na neve quando de repente ouviu um barulho à distância. |
||||
Chanan e seu violino | ||||
Chanan
estava órfão. Durante um ano inteiro ele não tocou
seu violino, embora cuidasse dele com carinho. Quando não estava
estudando com o avô, contemplava as cordas silenciosas, e suas
mãos jovens percorriam o gracioso desenho da madeira, com uma
ternura e um amor que estavam além do seu entendimento. |
||||
Yisrael | ||||
Não eram más crianças, a maioria. Somente uns poucos eram insolentes ou rebeldes. Mas eram todos… indiferentes. Entravam na sala relutantemente todos os dias, conversando sobre os presentes caros que tinham recebido em Chanucá, ou sobre o que pretendiam ganhar no aniversário, sobre viagens para esquiar ou férias na Flórida. |
||||
Quanto pesa? | ||||
O comerciante
falou meio relutante para a pobre mulher: |
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Amor por Erets Yisrael | ||||
Foi revelado em sonho, a Rabi Zeira, um sinal Divino de que todos os seus pecados estavam perdoados, e ele decidiu ir para a Terra de Israel. Mas, sentia-se amedrontado, pois seu professor poderia proibi-lo de partir - uma ordem que seria incapaz de desrespeitar. Assim, passou a evitar Rabi Yehudá e não foi despedir-se dele. Mas, Rabi Zeira sentiu que não poderia partir sem ao menos ver seu professor pela última vez. Então, um dia, Rabi Zeira observou Rabi Yehudá falando com alguém… |
||||
Terra do leite e do mel | ||||
O filho
imediatamente pegou a escada, subiu à água-furtada, para
alcançar o barril. Para o seu espanto achou o barril cheio de
mel viscoso. |
||||
Questão de vida ou morte | ||||
"Estou
a ponto de sair para a estação de trens e o táxi
está me esperando." |
||||
Shabat: uma boa caminhada! | ||||
Ora, não é incomum para mim caminhar 4 ou 5 quilômetros quando me exercito na esteira, portanto eu sabia que andar três quilômetros até a sinagoga no Shabat seria moleza. No entanto, devo admitir, eu nunca andara na esteira numa temperatura daquelas, com um vento soprando como uma rajada direta sobre o meu rosto. Após caminhar uns 100 metros, parei e refleti sobre a idéia de voltar e pegar o carro para ir à sinagoga. "Quem saberia" – perguntei a mim mesmo. "Você saberia" – respondi sem hesitar. |
||||
191 anos depois | ||||
Em algum ponto no tempo, há 191 anos, um antepassado meu comprou este livro e levou-o para casa com a finalidade de estudar. O que aconteceu ao livro durante os primeiros cento e vinte e cinco anos permanece um mistério para toda a minha família até hoje. O que sabemos com certeza é que em algum ponto de sua vida, o livro caiu nas mãos de Ben, meu Tio-Bisavô. |
||||
Um avião, um barco e uma haftará | ||||
Cada nota da minha haftará e as milhões que outros cantam e cantarão servem para nos lembrar que, apesar da má intenção dos faraós, dos Hamans e dos Hitlers da história, o espírito do povo judeu sempre brilhará em todo o mundo. |
||||
Vivendo Em Erets Yisrael | ||||
"Por que não vamos a Netzivin e estudamos com Rabi Yehudá ben Betheira?" - os dois tanaím perguntaram um ao outro. "Afinal de contas, é permitido deixar Erets Yisrael a fim de estudar Torá…" |
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A matsá do Rebe | ||||
Em 1976, após vários anos de casamento, minha mulher e eu finalmente tivemos a coragem de fazer nosso próprio Seder de Pêssach, pelo menos na segunda noite. Assim que tomamos a decisão, começamos a convidar pessoas. À medida que a festa se aproximava, a lista ficava maior. E maior. E maior. De repente, vi que estávamos esperando dezesseis convidados! |
||||
Amigos valem mais do que ouro | ||||
Um dia, o homem chamou seus filhos e disse-lhes: "Meus filhos! Um homem sábio pensa sobre sua morte enquanto ainda goza saúde, pois nenhum homem poderá viver para sempre. E eu tenho medo que depois de minha morte, vocês começarão a invejar a parte do outro na herança…" |
||||
As aparências enganam | ||||
Rav
Broka achou difícil entender porque este judeu mereceria um lugar
no Mundo Vindouro. Apesar dele ter acreditado nas palavras de Eliyáhu
Hanavi, queria saber exatamente por quê o homem era considerado
tão especial. |
||||
A garota com o relógio de ouro | ||||
"Naquela terra estrangeira, guardar o Shabat não era tão simples como hoje, simplesmente uma questão de adicionar uma batata extra ao caldeirão fervente com o cholent" – expliquei enquanto descascava batatas. "Para Savta, observar o Shabat era uma prática perigosa – que podia custar muito caro." |
||||
O gartel | ||||
Durante toda sua vida o Báal Shem Tov arrependeu-se por ter usado o sagrado Nome de D’us para sua própria conveniência. |
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Humildade e Orgulho | ||||
"Mestre!" – gritei – "conte-me como escapou da tempestade, se eu vi com meus próprios olhos o casco da sua embarcação que naufragava?" |
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Binyamin, o Tsadic | ||||
Em certa ocasião, não se encontrava nem mesmo uma prutá - um centavo (a moeda de menor valor) - no fundo. Exatamente neste dia, uma pobre viúva veio procurar auxílio. Estava pálida, fraca e mal podia andar. … "Que pena que você não veio antes" - suspirou ele. "Agora que o fundo de tsedacá está vazio, que posso fazer para ajudá-la?" |
||||
O prodígio debaixo da cama | ||||
Quando jovem, Rabi Hilel ouviu falar do fundador do Chassidismo Chabad, Rabi Shneur Zalman de Liadi, e procurou conhecê-lo. Porém a oportunidade parecia sempre escapar ao jovem prodígio: assim que ele chegava a uma cidade onde sabia que Rabi Shneur Zalman estava, era informado que o Rebe acabara de partir. Finalmente, conseguiu localizar os alojamentos de Rabi Shneur Zalman antes da chegada deste… |
||||
Quarenta e Três Rublos | ||||
Aquele inverno foi particularmente penoso. As tempestades de neve duravam um semana. Durante uma dessas tempestades, ouviu-se uma batida na porta. O estalajadeiro abriu a porta e viu três camponeses polacos quase congelados, pedindo um lugar para ficarem... |
||||
O Preço da Bênção | ||||
Rabi Shlomo e sua comitiva passaram por diversas aldeias e vilas. A viagem continuava, mas o chassid não recebia qualquer encorajamento para apresentar-se ao Rebe de Karlin, ou qualquer indicação quanto ao propósito da viagem. Finalmente, depois que eles pararam numa determinada aldeia… |
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O Fogo | ||||
Quando o chassid ficou sobre a pilha de escombros e cinzas que era tudo que restou das suas posses, ele ergueu os olhos ao Céu e começou a recitar: "Baruch Atá…", "Bendito seja, D’us…" |
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Cebolas ou diamantes? | ||||
O rapaz
atrás do balcão olha-o como se estivesse louco e diz:
"Você tem de pagar pelo quarto." |
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Derretendo o gelo | ||||
Algo me aborrecia; não conseguia aceitar o fato de que nada, absolutamente nada, resultara de todo meu trabalho. Fiquei pensando comigo mesmo que deveria haver alguma razão. Eu estava certo disso! Mas eu não conseguia descobrir o que era. A princípio, guardei comigo mesmo, mas pouco a pouco, isso tornou-se uma obsessão. |
||||
A missão e o Tsadic | ||||
Um tsadic estava sentado com seus discípulos quando passou uma criança com Síndrome de Down. Quando o menino passava, o tsadic levantou-se e cumprimentou-o com "Baruch Habá!". Seus alunos não entenderam, pois esta era uma saudação reservada para outros tsadikim. |
||||
Simbiose espiritual | ||||
O Báal Shem Tov costumava se ater a prece de Shemonê Esrê durante horas. Outros participantes do Beit Midrash achavam difícil esperar que ele terminasse suas meditações inspiradas; assim, costumavam ir para casa descansar e, na volta, asseguravam-se de estar no mesmo lugar que antes. Mas… |
||||
A Escalada | ||||
Olhando pela janela certo dia, Rabi Shneur Zalman de Liadi viu seu neto de sete anos, Menachem Mendel, brincando no jardim com os amigos. |
||||
Areia e água | ||||
"Rebe! Estivemos atarefados a manhã inteira, preparando-nos para sua chegada, polindo nossos botões em sua homenagem. Agora é a sua vez de polir nossas almas, que têm estado apáticas e endurecidas por tantos anos de afastamento da vida judaica." |
||||
Um par de tefilin para Sandy Koufax | ||||
A recusa de Koufax em fazer um arremesso em Yom Kipur granjeou-lhe o respeito e a admiração de inúmeros judeus. Sua coragem deu a muitos judeus a força de não se envergonharem de seu Judaísmo. |
||||
Os rabinos cowboys | ||||
Colocamos tefilin em mais de trinta homens, muitos dos quais pela primeira vez. A maioria dos homens tomou a decisão de colocar tefilin todos os domingos, e número ainda maior de mulheres decidiu acender velas de Shabat às sextas-feiras. |
||||
A cabeça ou a cauda | ||||
Certa
vez, uma serpente rastejava contorcendo-se toda, quando a cauda de repente
voltou-se contra a cabeça e disse, furiosa: "Olha aqui,
estou cansada de sempre seguir-te para onde quer que inventes de ir!
Já é tempo de eu assumir a liderança!" |
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O Litígio | ||||
"Muito
bem" – disse Rabi Yitschac Eizik – "então
ouvirei agora o seu caso. Mas devemos chamar o seu litigante. É
proibido para mim escutar seus argumentos sem que ele esteja presente." |
||||
O Transe do Rebe | ||||
Certo dia, uma mulher muito abalada apareceu na cidade de Lubavitch. Não era comum que mulheres andassem sozinhas há uma centena de anos, mas esta pobre senhora tinha feito uma árdua viagem de uma semana, porque alguém lhe dissera que o Rebe poderia ajudá-la. |
||||
A Vida Anterior do Báal Shem Tov | ||||
"Certa noite, muito tarde, alguém bateu à sua porta. Ali na entrada havia um homem idoso com uma longa barba branca, e uma face tão radiante quanto o céu. ‘Sou Eliyáhu, o Profeta’ – disse o visitante. ‘Vim aqui para abrir sua mente e seu coração, e ensinar-lhe os mais profundos segredos da Criação.’ |
||||
Cavalos | ||||
Disse Rabi Meir: "Você já notou como um cavalo age quando é levado a um regato para beber? Começa a bater furiosamente na água com os cascos; somente quando a água está bem turva, com barro, ele começa a beber. Por que o cavalo age dessa maneira?" |
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O salvamento de Hadas | ||||
A mim juntou-se Danny Eitan, um policial aposentado e oficial do exército israelense, que estava passando na direção oposta quando testemunhara o acidente. Juntos, procuramos pelos sinais vitais. Quando percebi que tanto o pulso quanto a respiração estavam ausentes, gritei que deveríamos começar a RCP. |
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Um Tanya para o Professor Wheeler | ||||
"Ainda hoje é preciso um pensador… que possa abrir caminho com segurança por este mundo de mistério até visões despercebidas ou consideradas impossíveis. Não sei como fazê-lo. Não conheço ninguém que saiba. Posso apenas dizer que quando você vir alguém que saiba, valorize-o." |
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O mendigo que filava cigarros | ||||
Um homem conhecia a história por trás da metamorfose de Berl. Seu nome era Rabino Yechiel Michel Tikochinsku, e presidia as instituições "Etz Chaim" em Jerusalém, que incluíam o lar onde Berl residia. Somente anos mais tarde, depois de Berl ter passado para seu descanso eterno, foi que Rabino Yechiel revelou o que sabia sobre Berl Zlodowitz. |
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Respeito aos pais II | ||||
Contos da Guemará relatam como certas pessoas respeitavam seus pais e a recompensa que as aguardava por seus atos. |
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Opinião da Minoria | ||||
Os guardas não podiam acreditar nos próprios olhos quando o rapazinho apresentou-se orgulhosamente perante eles, e anunciou numa vozinha esganiçada que tinha vindo para ver o rei. |
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Três Mitsvot | ||||
Ao
terminar o ensino médio, Shaina foi para Israel por alguns meses.
Ela passou algum tempo num kibutz onde foi exposta, pela primeira vez
na vida, a sentimentos anti-religiosos. "Eu jamais vira pessoas
com tanta raiva de judeus religiosos" – recorda Shaina. |
||||
Melavê Malcá | ||||
A Rebetsin estava num dilema. Ela sabia que Rabi Hillel era conhecido por comer somente carne abatida pelo shochet polonês. Por outro lado, ela não queria voltar para casa de mãos vazias. |
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Todo mundo é húngaro | ||||
Às vezes você precisa se esforçar para fazer o que quer, e isso a faz questionar se está ou não fazendo o que é certo. Porém às vezes as coisas acontecem tão facilmente que você sabe que tomou a decisão correta. E isso foi exatamente o que aconteceu comigo. |
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Uma lição de história | ||||
Em geral, a exposição foi largamente aplaudida. No entanto, um jornalista comentou no livro de visitantes: "Com todo o devido respeito pela soberba fotografia, o assunto escolhido é extremamente religioso e nos leva de volta às trevas primitivas da Idade Média." |
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A oportunidade bate à porta | ||||
Garfos e bocas se mantêm imóveis e todos os olhos se voltam na direção da porta, curiosos para saber quem poderia ter chegado. Mas Josh sabia quem era antes mesmo de olhar no visor da porta. Apenas um tipo de visitante aparecia na hora do jantar – angariadores de tsedacá. |
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Lágrimas da Alma | ||||
"Eu tinha um emprego, tinha amigos, mas comecei a sentir-me deprimida e não sabia por quê. Talvez eu precisasse de minha família e todas as 'coisas' que tinha deixado na Argentina. Senti que dentro de mim, algo estava errado. Era como se minha alma estivesse sofrendo, como se estivesse chorando." |
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Salvo por uma canção | ||||
"O musculoso motorista ucraniano pegou uma faca longa e afiada, ameaçando-me com ela. 'Fale ucraniano' – disse ele maldosamente. Minha mente disparou. Saberia eu alguma palavra em ucraniano?" |
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O Cântico de Asaf | ||||
Asaf
prorrompeu em cântico" Ó D’us, gente estranha
invadiu o Teu Santuário!" |
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O Minyan dos Cantonistas | ||||
"Não encontrará nenhum judeu aqui, Rabino" – disse um dos moradores da cidade. "Porém a duas horas de distância, há uma pequena aldeia de cantonistas. São uma turminha estranha, mas isso é o que encontrará de mais parecido com judeus por aqui." |
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"Você Conhece o Rebe?" | ||||
Eu morava em Israel há um ano e estudava na universidade quando conheci Chabad pela primeira vez. Durante aquele tempo comecei aos poucos a acrescentar aulas de Torá em minha agenda já lotada. Eu não tinha idéia sobre o que era Chabad ou chassidismo. |
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Respeito aos pais | ||||
Contos da Guemará relatam como certas pessoas respeitavam seus pais e a recompensa que as aguardava por seus atos. |
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Um anjo escondido | ||||
O que aconteceu em seguida é simplesmente indescritível. Na verdade, não escutei coisa alguma – diz-se que nunca se escuta. Houve apenas aquele silêncio pesado por cerca de meio minuto, quando os sentidos de todos procuravam entender o que aconteceu. E então começaram os guinchos. O metal do ônibus tinha caído em cima de mim, e eu não podia ver ou ouvir muita coisa. |
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Shabat, Kuguel e lição em altas finanças | ||||
Divertindo-nos imensamente, continuamos a atirar perguntas ao Rabino, e com a agilidade de um campeão ele as respondia com graça e paciência. |
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Uma oportunidade única | ||||
Moshe estava exausto. Seu estômago vazio roncava. A oferta era tentadora. Mas respondeu: "D’us me concendeu a rara oportunidade de fazer esta enorme mitsvá com grande auto-sacrifício. Não entregarei minha mitsvá por todo o dinheiro deste mundo." |
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Tia Rosie | ||||
Eu comecei: "Tia Rosie nasceu judia. Ela faleceu a noite passada. Nesse ínterim, ela teve muito pouco contato com o Judaísmo." Este, evidentemente, é o tema principal aqui. Sua irmã, a mãe de minha esposa, disse: "Ela deveria ter um enterro judaico adequado. Afinal, nasceu judia, e é isso que ela era." |
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Filhos espirituais | ||||
Eles
continuaram a percorrer a rua da aldeia, abordando cada criança
que encontravam para perguntar seu nome. A resposta era invariavelmente
"Baruch Moshe" ou "Bracha Leah". |
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Meir Anshel | ||||
Depois de vagar de um lugar a outro, Rabi Tzvi chegou certa sexta-feira à tarde em Frankfurte-au-Maine. Sem informar a ninguém quem ele era, entrou na sinagoga e juntou-se a um grupo de outros judeus errantes que tinham ido ali para rezar. |
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Milagre em Pittsburg | ||||
Um feriado judaico de dois dias estava para começar ao pôr-do-sol daquele dia, que era uma quarta-feira, seguido imediatamente pelo Shabat, que não terminaria até tarde da noite de sábado. Se ela perdesse o vôo, não havia como chegar em casa antes da tarde de domingo. E seu filho estaria indo para o acampamento no domingo pela manhã… |
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O Bar Mitsvá de Chaim | ||||
O mais fácil para os pais de Chaim teria sido organizar uma festa simples, pequena, de bar mitsvá para seu filho especial…Mas os pais de Chaim são feitos de uma substância diferente. Tomaram a corajosa decisão de dar a Chaim a mesma experiência que deram aos dois filhos mais velhos nas suas celebrações de bar mitsvá – um salão, buffet, banda, discursos. |
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A visita de um bachur da Yeshivá | ||||
Fora do mundo de Torá, nós judeus seculares nos esquecemos disso. Não podemos celebrar o Shabat na hora que desejamos, ou quando nos é conveniente; temos de observar o Shabat quando o relógio nos informa que é Shabat. |
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Uma bênção para a paz | ||||
À
medida que a conversa progredia, Marian mencionou que estava para fazer
sua primeira viagem a Crown Heights, para visitar o Rebe. |
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As três visitas de Eliyahu, Hanavi | ||||
Na primeira noite de Pêssach, a sala de jantar do Rebe estava apinhada com chassidim. O ar estava elétrico de expectativa e entusiasmo. No decorrer do sêder, a taça de Eliyahu foi enchida e a porta se abriu. O que aconteceu em seguida deixou os chassidim sem fala. |
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O Sêder que salvou uma cidade | ||||
Em vez de saquearem toda a carga da carroça, levaram apenas umas garrafas de vinho, porque, como o cocheiro os ouvira dizer, de qualquer maneira a cidade inteira logo estaria nas mãos deles, incluindo aquela carroça e sua carga completa…Eram cerca de duzentos homens; todos bem armados. |
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Pêssach no Paquistão | ||||
A história
começa em New York, apenas uns poucos dias antes de Pêssach,
quando Rabi Sholom Ber Hecht foi procurado por um dos membros da congregação
persa que preside em Queens. |
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Dois Baguels | ||||
Finalmente, o chefe da legião judaica deu um passo à frente. "E quanto a você, meu amigo leal?" perguntou Napoleão. "Que recompensa pede por sua coragem?" |
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Rabi Yonatan | ||||
Certo
dia dois judeus foram à corte, discutindo sobre uma árvore
que pertencia a um deles. O segundo judeu reclamava que a sombra criada
por ela interferia com suas plantações. O primeiro gritou:
"Durante vinte anos, aquela árvore jamais o incomodou!" |
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A pianista | ||||
Demonstrei
talento musical muito cedo na vida; aos cinco anos, já executava
o Concerto de Bach para piano e orquestra. Durante toda minha infância,
continuei a estudar com dedicação, praticando muitas horas
por dia, todos os dias. |
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Rav Elimelech e Rav Zushia | ||||
Esta alegria contagiou os demais prisioneiros que também começaram a cantar e dançar. O carcereiro não entendeu nada e ficou muito irritado em ver prisioneiros alegres. Ele então perguntou a um dos não judeus o que estava acontecendo. |
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O Rei Shelomô e dois jantares | ||||
Quando Shelomô ouviu estas palavras, seu coração tornou-se leve e sentiu-se confortado. Comeu os vegetais em seu prato com grande prazer. Nem mesmo a refeição mais refinada teria lhe causado melhor sabor. |
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Uma chance | ||||
O Choze respondeu: "Talvez seja verdade que neste momento o jovem não seja merecedor do grande presente que mencionam. Mas quem sou eu para discutir se minha querida esposa viu tão claramente revelada a preciosa centelha de D’us, a alma, dentro dele? Não deveríamos pelo menos dar a ele uma chance? |
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Na cidade de Minsk | ||||
Todos os dias, ela tentava ocultar dos pais a sua dor, mas de tempos em tempos se trancava no quarto e chorava durante horas. Depois de algum tempo, ela percebeu que deveria reunir os cacos de sua vida estraçalhada… Ela começou também a envolver-se no bem-estar social das mulheres locais. |
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Encontrando o Ouro | ||||
D’us realmente não nos dá mais do que podemos suportar. Admito que houve dias em que pensei que D’us estava sendo um tanto otimista demais a meu respeito, mas depois voltei àquele princípio e dei um passo além: se isso está acontecendo, então significa que tenho dentro de mim as ferramentas para lidar com isso. |
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Frutos da Terra Santa | ||||
Aquele foi um ano difícil para a família, pois sempre tinham dependido da árvore para seu sustento. Finalmente, a esposa de Reb Nisim sugeriu que ele viajasse para fora da Terra Santa para ganhar ou arrumar algum dinheiro. Ele estava relutante em partir. |
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A teoria | ||||
Quando o professor leu a carta, o taverneiro empalideceu, deu um grito, e caiu desmaiado. A carta continha as notícias mais chocantes e trágicas para este judeu simples e de bom coração… |
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Trem da Rússia para Nova York | ||||
"Jamais esquecerei um destes farbrengens em particular, onde o auge foi atingido quando todos manifestaram seu desejo íntimo de se reunir com o Rebe Yossef Yitschac (o Rebe Anterior), que já se encontrava em Nova York…" |
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Um bar-mitsvá solidário | ||||
No outono passado, a noção de caridade de Moshê chegou a proporções quase épicas; para seu bar-mitsvá em setembro, pediu às pessoas que doassem dinheiro para causas beneficientes, em vez de dar presentes a ele. Quando chegou o dia, já tinha levantado uma quantia bem significativa. |
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O filho do Rebe e o chassid | ||||
"Por toda sua vida tem sido exposto à erudição e santidade, e até o dia de hoje tem se preocupado apenas com o estudo de Torá e os ensinamentos da chassidut. Por isso, adquiriu certa quantidade de conhecimento e reza com fervor e devoção. Grande coisa." |
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Rabi Yossef, o Cocheiro | ||||
Rabi DovBer contemplou Rabi Yossef de sua mesa e disse solenemente: "Rabi Yossef, se lhe for oferecida a oportunidade de ser um rabino importante, é melhor que seja um cocheiro." |
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Como obter uma Bênção | ||||
Em abril de 1914, Rabi Shlomo Eliezer, acompanhado por muitos dos residentes de Safed, saiu para abençoar a lua nova. Após completar a prece, olhou para o alto, bateu palmas e lançou um grito pungente. Então declarou: "Vejo que uma guerra em grande escala acontecerá em breve." |
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Cracóvia, 1995 | ||||
Era uma manhã fria, e eu mal podia esperar para sentar-me num carro quentinho. Estendi a mão. Um carro azul pequeno parou, e de imediato, como se fosse um velho amigo da família, entro no carro sem perguntar ou falar nada. Rodamos em silêncio pela Rua Pushkinskaya rumo à sinagoga. |
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Rabino afugenta ladrões | ||||
As coisas pareciam más; a taxa de crimes subindo; estava ficando perigoso andar pelas ruas. As mercadorias não saíam das prateleiras, e quando saíam, ele não se animava a renová-las. Começou a sentir-se deslocado em seu mercadinho de bairro…Então certo dia viu um artigo no jornal sobre um Rabino no Brooklyn chamado Lubavitcher Rebe que aconselhava as pessoas, e decidiu fazer uma tentativa. |
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O Caso da Caveira Flutuante | ||||
Um homem que saiu para um passeio à beira do rio notou algo estranho e assustador: uma caveira flutuando na superfície da água. Sua reação foi incomum. Não pegou seu celular nem sua câmera digital… |
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1º de Kislêv | ||||
O Rebe inclina-se para a frente e fecha os olhos. Ouve-se gritos. "Água! Ar! Para trás!" Surgem copos. Todas as janelas à vista se transformam numa rota de fuga. Dentro de minutos, o 770 está vazio. Menos de cem pessoas permanecem lá dentro. |
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O 16º Aniversário do Báal Shem Tov | ||||
Em nossas andanças, parávamos por algum tempo em diversas cidades, vilas, aldeias – às vezes por alguns dias, em outras por uma semana ou mais. Jamais soube o nome do homem. Eu estudava com ele todo dia. Ele nunca aceitava esmolas, mas mesmo assim alimentava-me e me vestia, cuidando de minhas necessidades o tempo todo. Assim se passaram três anos. |
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Uma lição de beisebol | ||||
O Rebe abençoou brevemente o rapaz, para que crescesse e se tornasse uma fonte de orgulho para o povo judeu e sua família. Quando se preparavam para sair, o Rebe surpreendeu os três americanos com a pergunta que fez ao jovem: "Você é fã de beisebol?" |
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Sua Própria Filha | ||||
Em Baltimore, no decorrer dos anos, Anya tinha recebido cartas ocasionais da Polônia relatando notícias da família e as ocasiões especiais – bar mitsvá dos irmãos, casamentos, o nascimento de seus sobrinhos. Ela esperava por estas cartas com ansiedade, e saboreava cada uma delas. E então as cartas pararam de chegar. |
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O Caráter de Yaacov | ||||
Em 1807, a cidade russa de Zlobin abrigou um encontro entre duas grandes comunidades chassídicas. A ocasião foi o famoso "casamento Zlobiner", no qual uma neta de Rabi Shneur Zalman de Liadi casou-se com um neto de Rabi Levi Yitschac de Berditchev. |
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O Profeta da Carrocinha | ||||
O Báal Shem Tov então dirigiu-se aos seus alunos. "Ensinei muitas vezes a vocês que nada acontece por acaso neste mundo de D'us; cada evento e experiência é proposital, que tudo que se vê ou ouve é uma lição a ser empregado para o serviço do Todo Poderoso. |
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O Contador de Histórias Itinerante | ||||
Daqui a alguns minutos a praça inteira ficará repleta de inimigos dos judeus, sedentos de sangue, e o próprio diabo, o Bispo Thaddeus, yemach shmo (que seu nome seja obliterado) fará seu discurso anual de Páscoa. Está cheio de veneno contra nós. Venham, sigam-me e arrumarei espaço para vocês em nosso abrigo subterrâneo. Venham! Não há um minuto a perder! Antes que eles comecem a ficar loucos!' |
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A Chave Mestra | ||||
Um
silêncio respeitoso preencheu o aposento em antecipação
ao clímax do dia – os pungentes toques e soluços
do shofar. |
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O Velho na Ilha | ||||
"Lembre-se, Reb Zeev" – foram as palavras de despedida do Báal Shem Tov para ele – "deve-se saber como responder adequadamente uma pergunta. Pese suas palavras cuidadosamente antes de falar." |
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Lágrima de um Tsadic | ||||
"Não sei o que o Chafetz Chaim disse ao garoto, sei apenas que ficaram juntos por alguns minutos. Eu daria tudo para saber o que ele disse a seu aluno, pois depois disso o rapaz nunca mais profanou o Shabat. Como seria maravilhoso se pudéssemos transmitir aquela mensagem – fosse ela qual fosse – a outros, para encorajá-los em sua observância do Shabat." |
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A Princesa e o Camponês | ||||
O primeiro homem que entrar por aquela porta será seu marido." Ela concordou. O próximo a entrar foi o jardineiro das propriedades do rei, e eles tiveram de se casar. |
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Uma proposta comercial | ||||
Ele tinha o respeito e a confiança de todos os habitantes de Chernigov, tanto judeus como não-judeus. Mas estava-se na Rússia czarista, onde um homem podia ser preso por um capricho burocrático ou por um golpe da caneta de um comissário vingativo. |
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Um Chêder na Sibéria | ||||
"Eu
então fechava o quadro do chêder e começava a revisar
a página que tinha acabado de aprender. Depois de algum tempo,
estava gravada na memória." |
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O Rei Salomão e a Rainha de Sabá | ||||
Finalmente o navio ancorou junto à praia de uma pequena ilha. Lá a Rainha de Sabá e seu séquito foram saudados por uma hoste de arautos e oficiais, que se postavam dos dois lados da alameda que levava ao palácio. Entre eles destacava-se um homem , cujas vestes reais, porte e maneira, superavam todos os outros em beleza e nobreza. | ||||
O dote da noiva | ||||
A jovem foi ao Rabi com lágrimas nos olhos, mas este lhe disse alegremente: "Não se preocupe, minha filha. Com a ajuda de D’us, celebraremos um belo casamento." | ||||
Passando pela Prisão e além dela | ||||
Encontrei um despertar espiritual e um renascimento que me disseram que não somente eu conseguiria passar por meu tempo na prisão, mas poderia passar por qualquer coisa. E foi isso o que aconteceu. | ||||
A filha de Rabi Akiva | ||||
O dia de seu casamento estava próximo e já tinha esquecido por completo aquele incidente. Na véspera de suas bodas, havia muito o que fazer e à noite ela foi dormir, exausta mas feliz. Antes de se deitar, tirou dos cabelos um grampo de ouro e o espetou na parede, como fazia de hábito todas as noites. | ||||
O Palácio e os Pombos | ||||
A mais preciosa das jóias tinha sido levada através dos mares para os mais longínquos recantos do globo. Porém o rei tinha uma filha que lhe era muito cara, e em sua sabedoria, ela viu o que precisava ser feito. | ||||
Procurando um farbrenguen | ||||
Chego até meu teclado. Relanceio os olhos ao relógio – 10:30 da noite. Estou cansado. Tenho de explicar o que é um farbrenguen. Como é possível fazê-lo apenas com palavras? | ||||
Uma bênção para os Rothschild | ||||
Depois do Shabat, Rabi Tzvi desejou "uma boa semana" a seu anfitrião e prosseguiu seu caminho. Meir Anshel não conseguia parar de pensar sobre Rabi Tzvi. Por que ele era forçado a perambular com um grupo de mendigos? Como poderia prestar a Rabi Tzvi a atenção e o respeito que ele merecia? | ||||
Dois hóspedes | ||||
"Eu disse para Reb Eliyahu: 'Na verdade, há muita coisa que pode fazer por ele. Quando um judeu compartilha a tristeza de seu próximo e reza por ele, bane todos os decretos negativos." | ||||
Os judeus da Tunísia | ||||
O coração aos pulos, Rafael esgueirou-se para fora e começou a correr o mais rápido que podia, passando pelas ruas escuras. Quando, porém, lembrou-se que estava vestido como árabe, diminuiu o passo para não despertar suspeitas. Na manhã seguinte, estava de novo em casa, na cidade de Túnis. | ||||
O ovo cozido | ||||
O pobre homem que se metera em uma encrenca sem tamanho; ficou horrorizado e não sabia o que fazer para encontrar uma saída a fim de solucionar o problema. Finalmente, concordaram em levar sua disputa diante do Rei David. | ||||
O imperador que queria ser D’us | ||||
O imperador Adriano ao retornar ao palácio, mandou chamar imediatamente seus conselheiros e astrólogos. Disse-lhes que seu último grande triunfo servia de prova irrefutável de que dotava de poderes sobre-humanos, e havia chegado o momento em que deveriam proclamá-lo oficialmente como um ser divino. | ||||
A lição do alfaiate | ||||
Quando o alfaiate se foi, Rav Saadya Gaon ficou muito triste. Sentiu que deveria saber o número de letras nas Escrituras, como o alfaiate tinha plena certeza de que ele sabia. Decidiu cuidar deste assunto na primeira oportunidade. | ||||
Necessitar ou ser necessário | ||||
Seus negócios começaram a ir de mal a pior, e sua fortuna despencou rapidamente. Não demorou muito e ficou pobre, com vultosas dívidas. Profundamente amargurado, procurou o Rebe e abriu seu coração. | ||||
Um ser humano exemplar | ||||
Papai levantava-se todas as manhãs às 3 e meia da madrugada. Estudava Torá e então preparava uma aula de Mishná que dava em iídiche a imigrantes russos. | ||||
O pai dos Rothschild | ||||
Os judeus de Frankfurt contavam muitas histórias interessantes sobre este cavalheiro excepcional. Dentre essas trazemos uma especial para você. | ||||
O gigante em miniatura | ||||
O pequeno Mendel perguntou: "Por que a palavra vayicrá é escrita com um alef, a primeira letra do alfabeto hebraico, pequeno?" | ||||
Morte de Stalin | ||||
A história de um Haman moderno, cuja infame "Trama dos Médicos" chocou o mundo, e cuja morte, no dia de Purim, lembra a história da Meguilá lida neste dia | ||||
O Investimento Real | ||||
"Seus antepassados juntaram os tesouros, e seus pais acrescentaram ainda mais a eles. Porém você deseja distribuí-los?" | ||||
Quando a bondade nos persegue | ||||
"Nenhum homem espera viver todos os dias de sua vida em perfeita tranqüilidade. Cada um de nós está destinado a sofrer algum tipo de aborrecimento, que perturbará sua serenidade. Assim é a vida! " | ||||
Os tefilin do Maguid de Mezeritch | ||||
Os chassidim que ouviram esta confissão tremeram, sem poder acreditar. Como poderiam estes dois fazer algo tão reprovável? Por outro lado, se Rabi David Moshe continuava sem saber, então talvez os tefilin não lhe estivessem realmente destinados? | ||||
Sobre os ombros do Rebe | ||||
Reb Peretz não se sentiu à vontade aceitando o cargo em Beshenkowitz; um homem chamado Reb Aharon tinha causado desgosto a todos os rabinos chassídicos da cidade. Reb Aharon era um grande erudito autodidata, e opunha-se veementemente ao Chassidismo. Usava sua engenhosidade para confundir os rabinos e terminava por se ver livre deles. |
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Kano | ||||
O sol é escondido por nuvens de areia que sopram do Saara, limitando a visão a uns poucos metros. Ainda estamos no começo da tarde e de repente eu me lembro. D'us do Céu! É Yom Kipur. Como é possível que eu esteja empacado neste lugar esquecido? Por que não pude aguardar mais uma semana para fazer minha viagem...? | ||||
Concentração nas preces | ||||
O homem começou a perguntar-se por que o Maguid o enviara para lá. Como poderia aprender com Rabi Zev, que nem ao menos lhe dava atenção? Resignou-se à futilidade de sua viagem, e começou os preparativos para a volta. | ||||
Casablanca | ||||
"Um judeu que trabalhava para a companhia telefônica, em Paris, foi ao Beit Chabad para colocar tefilin. Após concluir as preces, falou: "Você pensa que conhece o Lubavitcher Rebe. Venha, vou lhe contar uma história sobre seu Rebe, que ocorreu há 30 anos. | ||||
O Livro de Orações | ||||
Rabi
Israel Báal Shem Tov nseriu os pedacinhos de papel nos locais apropriados
no livro de orações do estalajadeiro. "Fico muito agradecido" - disse o homem, quando Rabi Israel preparou-se para continuar sua jornada. "Agora posso rezar com um judeu de verdade." |
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Chanucá e o General George Washington | ||||
"O que é isso!!? O que você está fazendo, você está maluco!!! Você é um espião?!" Ele olhou para cima e perdeu a respiração; era o comandante das forças revolucionárias, o próprio General Washington, sussurrando nervosamente para ele! | ||||
O Tsadic da Espanha | ||||
Yossef Yosta continuou sendo o professor particular de Eliyáhu, que era um excelente aluno. Pai e filho estudaram assim até pouco antes do bar mitsvá de Eliyáhu. Naquela ocasião, Yossef Yosfa disse à esposa que ele estava para falecer. | ||||
Ayal e o Rebe | ||||
Yom Kipur estava quase no fim. A congregação aguardava ansiosamente a recitação das preces finais do dia. Todos os olhos estavam postos no Rebe. De repente, ele ergueu seu talit e contemplou a multidão com um olhar penetrante no rosto, antes de se voltar para seu secretário. | ||||
D. Pedro I e Rabi Shmuel Abulafia | ||||
Após derrotar em uma guerra sangrenta um meio-irmão que tentara depô-lo, Henrique II, D. Pedro I resolveu se distanciar dos elementos cristãos fanáticos do país e de seu furioso anti-semitismo. Isso, evidentemente, não lhe granjeou nenhuma estima, e recebeu a alcunha de "Dom Pedro, rei dos judeus." | ||||
Quem foi Herschel "Bode"? | ||||
Mas quem era esse Zvi Hirsch ben Reb Yechiel Zalman? Por que os sábios ocultos tinham-no acompanhado ao local de seu derradeiro repouso? Este homem pequenino e idoso poderia ser um tsadic? | ||||
Três homens, três destinos | ||||
Elijah
foi visitar a grande yeshivá onde o simplório era agora
um renomado erudito de Torá, e reitor da yeshivá. "Perdoe-me,
Rabi, mas gostaria de aprender Torá" - disse o profeta ao grande
homem. |
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Uma entrega especial | ||||
O Báal Shem Tov tentou um outro ângulo. "Avigdor, como está sua família? Sua saúde? Seus filhos?" Esperava que Avigdor se lembrasse de dizer "Graças a Dus", ou alguma outra expressão de agradecimento pelas bênçãos de Dus. Mas foi em vão. Nem uma vez sequer ele expressou gratidão. | ||||
Côrach da Cracóvia | ||||
Sigmund sugeriu que com prazer abriria mão de seus privilégios como cohen a fim de casar-se com a mulher que escolhera, uma divorciada. Todavia, o rabino lhe disse que as leis Divinas da Torá não podem ser negociadas ou regateadas... Sigmund então ameaçou. | ||||
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O arrependimento de um tsadic | ||||
Quando os dois alunos se aproximaram, viram o mestre sentado na neve, chorando e rezando. Afastaram-se rapidamente daquele local. | ||||
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Um judeu em um jipe | ||||
"Diga-me, Rabi" - falou ele ansiosamente - "se eu colocar tefilin, D'us me protegerá?" | ||||
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Uma dúzia de velas | ||||
O jovem prodígio entreouviu a conversa entre o rabino e o carroceiro. Mal pôde acreditar em seus ouvidos. Uma dúzia de velas para expiar o pecado de profanar o sagrado Shabat? | ||||
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Como viver ou morrer | ||||
Ela tornou-se ainda mais sensível aos outros. Sua hospitalidade aumentou. Dilacerada pela dor, ela ordenava a seu rosto que sorrisse. Apesar de perder o cabelo devido à quimioterapia, continuava a caminhar ereta. Era um ato de pura força de vontade, dia a dia, hora após hora. | ||||
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Uma lição de História | ||||
"Diga a ele" - disse o Rebe - "que nem tudo na Idade Média era escuridão. Além disso, peça-lhe para passar os olhos pelo seu próprio jornal. As notícias de hoje também não são lá exatamente 'iluminadas'..." | ||||
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O pacto | ||||
Certo dia, enquanto eu puxava e empurrava a pesada serra com meu parceiro, fui abordado por uma jovem que fazia parte de nosso grupo de trabalho. A palidez de sua face demonstrava que seu estado físico era extremamente fraco. "Rebe" - ela sussurrou para mim - "o senhor tem uma faca?" | ||||
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A escada | ||||
Seu líder avistou um lindo pássaro empoleirado numa árvore alta. "Venham" - disse ele aos companheiros - "quero capturar este lindo pássaro, para que possamos nos deleitar com seu canto e contemplar suas cores." | ||||
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Uma porta para o Oriente | ||||
O Rebe pegou a moeda de ouro, colocou-a numa fenda da parede perto de sua mesa, e não disse mais nada. | ||||
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O espelho | ||||
O espelho era grande e quadrado, com uma moldura larga e grossa de ouro, entalhada com belos desenhos de folhas e flores. Todos aqueles que viam o espelho o admiravam, mas todos percebiam também que era imperfeito. Em um dos cantos, veja você, o aço prateado do revestimento tinha sido raspado, de modo que esta parte do espelho era vidro comum. | ||||
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Os rublos do Czar | ||||
"Você sabe de onde vêm todos os rublos?" disse Igor a Ivan. "O próprio Czar os fabrica em seu palácio! Então, por que ele simplesmente não guarda todos os rublos que precisa, e nós guardamos os nossos?" |
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Uma opinião da minoria | ||||
O rei fez um sinal ao menino para se aproximar, e perguntou: "Diga-me, meu garoto, como encontrou o caminho até o palácio?" "Bem, Sua Majestade, sempre que tinha uma dúvida eu perguntava a qualquer pessoa que estivesse por perto, e parece que D'us ajudou." Todos deram um risinho de mofa. O rei levantou a mão ligeiramente pedindo silêncio e continuou: "Mas e se uma pessoa dissesse para ir à direita, e outra para ir à esquerda? O que teria feito então?" |
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Um longo dia para Morgenstern | ||||
Morgenstern dirigia lentamente, perscrutando com cuidado o bairro suburbano. Era de noite que as verdadeiras cores de uma criatura se revelavam. Se eles fossem uma espécie predadora, estes humanos usariam o manto das trevas para seus atos mais obscuros. | ||||
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A segunda roupa | ||||
"Volte para sua oficina," aconselhou Rabi Yerachmiel. "Retire todos os pontos desta roupa, costure-os novamente da maneira exata que os tinha costurado antes, e leve-a ao príncipe." "Mas então terei a mesma roupa que tenho agora!" protestou o alfaiate. |
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A moedinha enferrujada | ||||
"Sim," disse o ricaço. "De fato, é uma história comovente! Viúvas e órfãos na prisão. Ah, como sofre o povo judeu! Quando tudo isso terá um fim? Aqui está, Rabi, aceite minha humilde doação." Para surpresa do avarento, o Rebe parecia encantado com o presente. Estava mesmo sorrindo calorosamente para ele, enquanto colocava a moeda no bolso e dizia: "Obrigado, Senhor Salomons, que D'us o abençoe e proteja sempre." |
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Blintzes | ||||
Num frio dia de inverno em Chicago, um pobre judeu caminhava lentamente da fábrica onde trabalhava para casa, quando passou por um restaurante luxuoso e muito caro. Parou defronte à enorme vitrine de vidro, e por vários minutos quedou-se contemplando as pessoas sentadas na suntuosa sala aquecida, conversando e rindo, enquanto comiam deliciosas blintzes de queijo, tão completamente alheias a ele como se estivessem em um outro plano de existência, mais elevado. "Blintzes," murmurou ele consigo mesmo, enquanto se voltava e continuava seu caminho para casa. |
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Uma proposta comercial | ||||
"Estou certo de que já ouviu falar" - disse o Rebe - "da ferrovia que o governo planeja construir na Sibéria. Creio que esta é uma perfeita oportunidade de negócios para você. Sendo alguém que possui conexões com o Ministro Potysukshnikov, você seria capaz de obter um grande contrato como fornecedor de madeira." Voltei a meu compartimento em um estado de confusão. A última coisa que eu esperava do Rebe era uma dica de negócios. |
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O Alfabeto Judaico | ||||
O professor perguntou ao menino se poderia mostrar à classe um alef, um bet e um guimel. "Claro," respondeu a criança, enquanto apontava em sucessão às primeiras três letras do alfabeto hebraico em um de seus livros. "Este é um alef, este um bet, e este é um guimel." "Não," disse o professor. "Você está errado." |
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A corda bamba | ||||
Reb Mendel não conseguia imaginar por que uma pessoa pudesse desperdiçar seu tempo caminhando sobre uma corda e arriscar-se a cair de cabeça, quando poderia simplesmente andar sobre o chão como todos fazem. Mas quando o perverso Stalin morreu, e o governo aliviou um pouco a pressão sobre os campos de trabalhos forçados, alguns dos internos decidiram celebrar. Era então que o acrobata da corda bamba viu sua possibilidade se provar. | ||||
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Um shemá especial | ||||
"Uma vez, Herby - meu amigo - disse-me pra pular numa piscina e pulei. Mas fiquei com muito medo, pois esqueci que não sabia nadar; a água entrou na minha boca e afundei. Abri a boca para gritar, mas ainda mais água entrou. Todos meus amigos fugiram, ficaram com tanto medo..." Uma história comovente de um menino portador de Síndrome de Down. |
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O bêbado de Col Nidrei | ||||
A turba escandalizada estava a ponto de expulsar o homem da sinagoga, quando o Rebe voltou-se e disse: "Deixem-no ficar. Para nós, Yom Kipur está apenas começando, mas para ele, já é Simchat Torá. Ele já está lá." | ||||
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Barris na neve | ||||
Estava bastante grato ao carroceiro, mas sua gratidão não podia mantê-lo aquecido. Após uns poucos minutos espremido entre os barris, lembrou-se abruptamente que ainda estava congelando até a morte, e ser incapaz de mover-se não ajudava em nada. Foi então que percebeu uma torneirinha que saía de um dos barris. |
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O velho na ilha | ||||
"Lembre-se, Reb Ze'ev" - foram as palavras de despedida do Báal Shem Tov - "a pessoa deve saber como responder a uma pergunta de forma adequada. Pondere cuidadosamente suas palavras antes de falar." Rabi Ze'ev não tinha a menor idéia do que o Rebe queria dizer com estas palavras, mas guardou-as no coração, na certeza de que sua importância lhe seria revelada antes de passar-se muito tempo. | ||||
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Um garoto irlandês com nome judeu | ||||
Eu costumava fazer parte da escolta policial que uma vez por semana acompanhava o Lubavitcher Rebe ao Cemitério Montefiore, onde seu sogro e predecessor está sepultado. Certa vez, eu estava ao lado da porta do carro quando ele desceu, e perguntei-lhe: "Com licença, Rabi, o senhor somente abençoa judeus ou não-judeus também? |
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Schreiber, o Judeu | ||||
O médico sentou-se à mesa por um longo tempo. Da rua abaixo vinham os sons de meninos brincando. Foi até a janela e olhou para baixo. Pela primeira vez desde que tinha tomado posse deste escritório, perguntou-se se eram judeus. Finalmente, voltou-se e apanhou a amostra. Colocou uma gota na lâmina, depois deslizou-a sob o visor do microscópio. Um olhar mostrou-lhe que estava repleta de bactérias - ele não se deu ao trabalho de analisá-la mais a fundo. | ||||
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Monoteísmo | ||||
Conduziram-me a um aposento grande no qual umas quinze pessoas sentavam-se em ambos os lados de uma mesa comprida. À cabeceira da mesa sentavam-se outras duas, e eu estava sentado em frente a eles, no ao pé da mesa. Além das armas que todos portavam em seus cinturões, um revólver jazia sobre a mesa, à frente de cada um dos homens reunidos. Um daqueles sentados à cabeceira da mesa dirigiu-se a mim: "Somos os membros do Comitê do Partido de Investigação de Religiões, agora empenhados em investigar a religião judaica. Temos várias perguntas. Já convocamos Rabino Berman e Rabino Goldenberg - perguntamos o que tínhamos de perguntar e eles responderam o que tinham de responder. Agora convocamos Rabino Schneersohn para solucionar alguns problemas relativos à Cabalá e Chassidismo." |
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Vovô | ||||
Um sorriso presunçoso paira em meu rosto, um sorriso totalmente deslocado na a atmosfera sombria e na reunião de enlutados. É o primeiro aniversário da morte de meu avô, e seus descendentes reuniram-se para falar carinhosamente sobre o homem que foi marido, pai, avô e bisavô. À minha esquerda, uma parente me dá uma cotovelada, sussurrando: "Nada mais é como antes sem..." Ela inclina a cabeça. "Eu realmente sinto falta dele." Aceno concordando, mas por dentro estou cantando. |
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Quarenta e três rublos | ||||
O pai de Zvi Elimelech puxou-o para o lado, dizendo-lhe que devia prometer jamais contar esta história, até o último dia de sua vida... Esta história foi me contada por um rabino que a ouviu de um discípulo do famoso mestre chassídico Rabi Zvi Elimelech de Dinov, que escutou diretamente de Rabi Zvi Elimelech em seu leito de morte. |
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A mezuzá | ||||
Suas amigas judias criticaram-na por ter afixado a mezuzá em local tão público. Disseram que não era muito apropriado colocar um símbolo judaico à vista de todos que passavam, e que isso não era necessário. Por que deveria chamar a atenção assim, e irritar seus vizinhos não-judeus? | ||||
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O contador de histórias itinerante | ||||
A cada um de seus discípulos Rabi Yisrael Báal Shem revelou qual era sua tarefa na vida, e a um deles, que é o herói de nossa história, ele instruiu a tornar-se um andarilho contador de histórias. Deveria viajar de cidade em cidade, de aldeia em aldeia, contando ao povo histórias... sobre o Báal Shem Tov. "Você saberá quando sua missão for cumprida" - acrescentou o Báal Shem Tov. |
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A Fênix | ||||
Ela
disse ao Rebe que tinha sido advertida pelos líderes judeus que a
fênix é um símbolo não-judeu. Como poderia ser
colocado em, nada menos que Jerusalém? Eu estava parado perto da porta do escritório do Rebe naquela noite, quando ele me chamou e pediu-me para levar o Livro de Job que estava na estante, o que fiz imediatamente. |
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Resistência | ||||
Seu costume era voltar para casa toda manhã depois da prece, guardar seu talit e tefilin, e sair de casa imediatamente para ir de porta em porta angariando dinheiro para os necessitados. Somente após distribui-lo aos pobres que se ajuntavam à sua porta todos os dias, ele se sentava e comia alguma coisa. Não era uma tarefa fácil, pois os ricos não se separam facilmente de seu dinheiro, e os menos ricos não têm muito para doar, mas ele estava feliz por servir a D'us através deste importante mandamento. Mas neste dia em especial, Rabi Naftali sentiu que algo estava fora do lugar. As pessoas estavam sendo boas para ele. |
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O quebra-cabeças da encruzilhada | ||||
Certa
sexta-feira, o mestre chassídico Rabi Yaacov Yitschac Horowitz (o famoso "Vidente de Lublin") estava viajando com alguns discípulos quando chegaram a uma encruzilhada. O cocheiro perguntou sobre qual caminho seguir. Surpreendentemente, o "Vidente" parecia não saber a resposta. Dando de ombros, disse: "Afrouxe as rédeas. Deixe que os cavalos decidam que direção tomar." |
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