Quando a bondade nos persegue

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Ouvi a seguinte história sobre como a tsedacá protege de muitos problemas diferentes, do neto do filantropo envolvido.

Um rico magnata, famoso por sua generosidade, tornou-se certa vez completamente assoberbado pelos intermináveis pedidos de ajuda, que o inundavam por todos os lados. Decidiu viajar à cidade de Radin, onde o Chofetz Chaim residia, para consultar-se com este homem sábio e santo.

Assim que o filantropo entrou no humilde lar de Chofetz Chaim, 'por acaso' o tsadic estava falando sobre o pedido pessoal do Rei David no Livro de Tehilim: Que apenas bondade e benevolência me persigam todos os dias de minha vida (23:6).

O Chofetz Chaim explicou: "Nenhum homem espera viver todos os dias de sua vida em perfeita tranqüilidade. Cada um de nós está destinado a sofrer algum tipo de aborrecimento, que perturbará sua serenidade. Assim é a vida! Muitas vezes, as preocupações são sérias, como quando alguém é perseguido por doença debilitante, ou terríveis inimigos, pela polícia, ou ainda por cobradores. Feliz é o homem que cumpre 'sua quota de perseguições' com aqueles que o perseguem buscando caridade! Rejubile-se quando os inumeráveis cobradores o cercam dia e noite, porque estão poupando-o de algo muito pior.

"Isso é o que o Rei David tinha em mente quando implorou a D'us:
Que apenas bondade e benevolência me persigam todos os dias de minha vida Quando a bondade e gentileza perseguem uma pessoa, esta fica livre de perseguidores muito piores.

O magnata que 'por acaso' entrou bem na hora desta lição entendeu que as palavras do Chofetz Chaim eram-lhe dirigidas. Voltou para casa apaziguado, e intensificou seus esforços para cumprir a mitsvá de tsedacá, fazer (caridade) justiça.

       
   
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