Ki Tissá
 
A contagem do povo de Israel A defesa de Moshê em nome do povo de Israel 
A ordem de fazer um lavatório Moshê quebra as tábuas 
Betsal'el é designado construtor do Tabernáculo e Aholiav, seu assistente  Moshê salva o povo de Israel da destruição 
Depois de quarenta dias no Céu, Moshê recebe duas tábuas de safira  Moshê pede para entender os caminhos Divinos
O pecado do bezerro de ouro  Moshê permanece no Céu por quarenta dias para receber as segundas tábuas
   
 
 
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A ordem de fazer um lavatório

D'us ordenou que uma grande pia especial de cobre com bicos (kiyor) fosse construída e colocada no pátio do Tabernáculo, entre o Ohel Moed (Côdesh) e o altar exterior. Este lavatório era enchido com água a cada manhã para que os cohanim pudessem abluir suas mãos e seus pés antes de iniciar o serviço Divino. Por que D'us ordenou aos cohanim que lavassem mãos e pés antes de iniciar seu trabalho no Santuário?

Poderíamos responder que D'us queria assegurar-se de que suas mãos e pés estivessem limpos. Esta explicação é verdadeira, mas também existe uma razão mais profunda para esta ordem.

Ao verter água de uma vasilha sagrada sobre suas mãos e pés antes do serviço Divino, tais partes do corpo se santificavam.

Será que não era necessário santificar também o resto do corpo? O corpo dos cohanim já se tornavam sagrados ao vestirem suas roupas sacerdotais. A água, então era utilizada para santificar mãos e pés que ficavam descobertos.

A ordem de preparar o óleo para unção e o incenso

O óleo para unção foi preparado por Moshê da seguinte maneira: D'us ditou para ele a lista de especiarias, especificando seu peso e volume. Cada especiaria foi moída separadamente. Então, as especiarias foram misturadas e socadas em água para que o seu aroma fosse absorvido pela água. Óleo de oliva era adicionado à água e a mistura era fervida até que a água evaporasse e somente sobrasse óleo perfumado. Aquele óleo, (o óleo para unção) foi preservado num frasco para ser usado na unção dos Sumo Sacerdotes e reis da dinastia de David. Na consagração do Tabernáculo, todos os seus utensílios também foram ungidos com este óleo.

Apesar de Moshê ter preparado somente a quantidade de pouco mais de quatro litros, esta quantidade milagrosamente foi o suficiente para todas as próximas gerações. Este mesmo óleo ainda foi usado na época do segundo Templo Sagrado. O frasco contendo o óleo foi ocultado na época da destruição do Templo. Ele nos será devolvido na era de Mashiach.

Moshê preparou o incenso, misturando onze das melhores especiarias, apontadas por D'us. Somente uma dentre as especiarias emitia um odor repulsivo. D'us queria ensinar aos judeus que deveriam incluir igualmente os indivíduos transgressores em momentos de jejuns e orações comunitários.

As especiarias deveriam ser moídas, misturadas e um punhado delas era queimado diariamente no altar de incenso.

Era proibido produzir uma mistura de especiarias nas mesmas exatas proporções do incenso, se a mistura fosse destinada para uso particular.

 
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