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Um conceito importante a aprender
Sabemos que todo o livro de Devarim é um longo discurso. Benê
Yisrael não contradisse Moshê. Aceitaram cada palavra e fizeram
teshuvá.
Tomemos nós mesmos como exemplo. Como reagimos quando um amigo
nos repreende? É desagradável. Às vezes, podemos
negar que agimos errado. Outras vezes tentamos justificar nossas ações
com desculpas. É normal esquecer e não nos preocuparmos
após ouvirmos admoestação.
Nesta parashá, aprendemos que há um modo melhor. Há
um versículo em Mishlê (9:8) que diz: "Não diga
mussar a um tolo, pois ele o odiará. Diga mussar a uma pessoa sábia,
e ela o amará."
Qual o significado disto?
Um tolo não suporta aquele que lhe diz que está errado.
Não está interessado em aperfeiçoar-se. Quer ser
da maneira que deseja e que lhe convem.
O sábio pensa: "D’us trouxe-me a este mundo com um objetivo
em mente: Devo me esforçar para me tornar uma pessoa melhor. Deixe-me
aceitar a ajuda dos outros para alcançar isto!"
A pessoa que possui sabedoria ouve suas falhas com gratidão. Tenta
aprimorar a si mesmo se seus atos não foram muito sérios
ou se não foi tão culpado.
Nossos sábios chamam a geração de Moshê "dor
de’a", uma geração sábia. Ficaram envergonhados
por suas falhas, quando foram enumerados em voz alta. Perceberam que Moshê
apontava seus erros e pecados somente porque os amava profundamente e
se preocupava com eles.
D’us proclamou: "O mussar de Moshê Me é tão
caro como todas as mitsvot que dei a Benê Yisrael!" |