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A
proibição de consultar magos e videntes
A Torá já falou sobre os líderes da nação:
os juízes, o rei e os cohanim. Agora, a Torá versa sobre
a maneira pela qual D’us comunica Sua vontade e o que o povo deve
saber sobre o futuro a fim de cumprir suas obrigações para
D’us.
Mas antes, por ser da natureza humana querer saber o futuro e utilizar-se
de quaisquer meios para obter os fins com êxito, a Torá proíbe
os judeus de copiarem as práticas utilizadas por outras nações
para prever acontecimentos futuros. Essas práticas são abomináveis
aos olhos Divinos. Benê Yisrael que depositar sua fé que
D’us lhe dará toda a sabedoria de que precisa, e agir de
acordo, com confiança e lealdade.
Apesar dos métodos à disposição dos idólatras
para investigar o futuro, devemos seguir D’us com fé completa
e perfeita, sem sentir necessidade de saber o que irá acontecer:
"Tamim tihyê im D’us Elokecha"; "sejas íntegro
com D’us, teu D’us". Se tivermos confiança plena
e total em D’us, todas as previsões dos magos e videntes
não terão significado algum, pois D’us reverterá
qualquer mal contra Israel. A prova disso vem dos nossos antepassados,
Avraham e Sara, que pelas leis da natureza estavam fadados a não
terem filhos, mas D’us inverteu o destino mostrado pelas estrelas.
Assim sendo, o judeu não precisa de feitiçaria, apenas de
sincera obediência ao Todo Poderoso.
Quando um rei não-judeu queria empreender uma guerra, ele antes
perguntava ao seu adivinho se ele seria ou não vitorioso. Um rei
judeu é proibido de fazer isso. É seu dever e do San’hedrin
assegurar que não existam bruxos em Êrets Yisrael.
Todas as antigas nações tinham mágicos, incluindo
a terra de Canaan. Alguns eram baalê ov: convocavam os espíritos
de pessoas mortas e formulavam perguntas sobre o futuro. Havia outro tipo
de mago chamado yideoni: ele colocava o osso de um animal na boca, e o
osso começava a falar.
Os não-judeus também tinham alguns sinais de "sorte"
e de "azar". Por exemplo, se alguém comesse pão
e um pedaço caísse de sua boca, era considerado um azarado.
Moshê avisou: "Vocês não podem acreditar em todas
estas superstições, assim como consultar mágicos
e astrólogos é proibido."
Conhecendo o futuro
"Só lhes é permitido conhecer o futuro de duas formas:
1. Podem consultar um profeta de D’us.
2. O rei ou o presidente do San’hedrin podem perguntar aos urim
vetumim."
Como os urim vetumim respondiam? Como sabemos, o cohen gadol (sumo-sacerdote)
usava o Chôshen (peitoral). Sobre ele havia doze pedras preciosas
com os nomes das doze tribos gravados nelas. Os urim vetumim, o nome sagrado
de D’us, ficava oculto dentro do Chôshen. Isso fazia com que
as letras do Chôshen se iluminassem fornecendo e formando as respostas.
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