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Em Shavuot comemoramos
a Outorga da Torá. Há mais de 3 mil anos recebemos este
tesouro que nos orien--tou como povo e como indivíduos ao longo
de nossa História.
Sabemos que a Torá não é um livro de historinhas,
contos que relatam a trajetória de um povo. É mais do que
isto, é uma obra Divina (hoje comprovada até por computador)
que nos orienta no dia-a-dia, desde o momento do despertar até
a hora de dormir; com instruções detalhadas e práticas.
Porém há quem diga (infelizmente) que a Torá é
ultrapassada. Afinal, mais de 3 mil anos é muito tempo, "bem
velhinha", não se aplicaria ao homem tecnológico e
moderno de hoje, repleto de celulares, computadores, waaps, etc. até
o pescoço. Será este um bom argumento?
Certa vez alguém me mostrou uma reportagem sobre um psicólogo,
que afirmava que o homem da caverna era igual ao homem moderno. Retruquei:
"Homem da caverna só se for ele; eu não!"
Porém acabei lendo a reportagem e achei interessante. O artigo
explicava que a semelhança é que ambos compartilham os mesmos
sentimentos e características de amor, inveja, ambições,
ódio, etc. A diferença está somente na "embalagem."
Antes o homem matava com lanças; hoje, com mísseis. Antes
a comunicação de uma cidade a outra era feita através
de um tambor; hoje, é via Internet…
E então, o homem mudou? Não, por dentro nada. Ele é
o mesmo de mais de 3 mil anos atrás.
A Torá tem como efeito aprimorar o homem até que este almeje
a integridade moral e ética. Para isto fornece a energia para que
possa realizar esta tarefa tão difícil nos dias de hoje.
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