Ultrapassada?
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  Por Rabino David Azulay
 

Em Shavuot comemoramos a Outorga da Torá. Há mais de 3 mil anos recebemos este tesouro que nos orien--tou como povo e como indivíduos ao longo de nossa História.

Sabemos que a Torá não é um livro de historinhas, contos que relatam a trajetória de um povo. É mais do que isto, é uma obra Divina (hoje comprovada até por computador) que nos orienta no dia-a-dia, desde o momento do despertar até a hora de dormir; com instruções detalhadas e práticas.

Porém há quem diga (infelizmente) que a Torá é ultrapassada. Afinal, mais de 3 mil anos é muito tempo, "bem velhinha", não se aplicaria ao homem tecnológico e moderno de hoje, repleto de celulares, computadores, waaps, etc. até o pescoço. Será este um bom argumento?

Certa vez alguém me mostrou uma reportagem sobre um psicólogo, que afirmava que o homem da caverna era igual ao homem moderno. Retruquei: "Homem da caverna só se for ele; eu não!"
Porém acabei lendo a reportagem e achei interessante. O artigo explicava que a semelhança é que ambos compartilham os mesmos sentimentos e características de amor, inveja, ambições, ódio, etc. A diferença está somente na "embalagem." Antes o homem matava com lanças; hoje, com mísseis. Antes a comunicação de uma cidade a outra era feita através de um tambor; hoje, é via Internet…

E então, o homem mudou? Não, por dentro nada. Ele é o mesmo de mais de 3 mil anos atrás.
A Torá tem como efeito aprimorar o homem até que este almeje a integridade moral e ética. Para isto fornece a energia para que possa realizar esta tarefa tão difícil nos dias de hoje.

 
   
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