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Há muitos séculos os grandes filósofos
da humanidade têm tentado responder à seguinte pergunta:
Qual é o ingrediente básico para uma vida boa e feliz?
Os antigos gregos sustentavam que o conhecimento era a chave da verdadeira
felicidade, pois o uso do intelecto induziria o homem a levar uma vida
tranqüila e feliz.
Os estóicos discordavam dessa teoria. Para eles não o conhecimento,
mas sim a força de vontade, era a principal virtude da existência.
Aquele que sabia dominar sua vontade, controlar seus apetites e desejos
era merecedor de estímulo e louvor.
Havia ainda os epicuristas, os quais afirmavam que somente o atributo
da serenidade traria contentamento e paz. "Removam o medo" –
diziam – "evitem a ansiedade e a dor – então desfrutarão
os benefícios da vida."
Conta-se que um indivíduo certa vez colocou uma placa num terreno
baldio, com os dizeres: "Darei esta propriedade a quem realmente
estiver satisfeito."
Um rico fazendeiro que passava de carro leu o aviso. Parou, pensando que
poderia ganhar o lote, como qualquer outra pessoa. Dirigiu-se ao proprietário,
explicando o motivo da vinda.
"Você está deveras satisfeito?" perguntou-lhe.
"Sim, tenho tudo que necessito e estou plenamente satisfeito"
– respondeu o fazendeiro.
"Amigo, se você já está satisfeito, então
por que deseja o meu lote?"
A maioria das pessoas precisa aprender a lição que nos ensina
que a satisfação não se encontra nos objetos materiais,
mas nas atitudes: devemos ser felizes com o que temos e não nos
deixar levar pelo que não possuímos.
A alegria não reside no fato de mudar de uma casa pequena para
uma grande, de trocar um carro velho por um novo, ou deixar o campo pela
cidade. É aquilo que existe dentro de nosso coração
que faz da vida um Paraíso ou um Inferno.
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