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Alguns
acreditam que ao promover a pesquisa das células-tronco embrionárias
seremos cientificamente capazes de curar doenças. Mal de Alzheimer,
diabetes, Mal de Parkinson, esclerose múltipla e câncer seriam
doenças do passado. Eu também rezo pelo fim do sofrimento
e das doenças. A civilização terá um grande
futuro e longevidade.
No entanto, preocupo-me com as implicações morais. Há
muitas questões referentes à pesquisa das células-tronco.
Quando e onde a vida começa são questões que imploram
por uma resposta. Até agora não existe nenhuma. Líderes
religiosos e científicos mundiais estão em rota de colisão.
Não há um consenso sobre este dilema contemporâneo.
Todos os dias ouvem-se discursos dos Republicanos, Democratas e de organizações
seculares. Nenhuma orientação qualificada está sendo
proposta.
Espero pelo dia em que todos ficaremos juntos, promovendo a paz entre
todas as partes envolvidas, entrelaçando o frio intelecto do cérebro
com o coração tempestuoso. Uma harmonia entre religião
e ciência, tolerância e placidez.
Até que isso aconteça, sugiro uma pesquisa de células-tronco
para a moral. A nova célula seria chamada de CTM (Célula-Tronco
Moral) e serviria para rejuvenescer nossos valores morais e nossa bússola
moral.
Estamos sofrendo de Alzheimer moral. É uma doença que surge
à medida que envelhecemos. Os primeiros sinais manifestam-se quando
nos esquecemos de nossos pais, avós e de nosso nobre legado. As
vítimas do Alzheimer moral se esquecem de todos os sacrifícios
feito por outros, e têm lapsos de memória seletiva, de curto
e longo prazo. Para curar esta doença, uma célula-Tronco
Moral seria injetada para reconstruir a conexão do paciente com
o passado, deixando-o apto a dar respeito e dignidade àqueles que
merecem.
Alguém que sofra de diabetes moral tem um grande colapso no corpo,
provocando falta de controle sobre a paixão ou luxúria,
e desequilíbrio entre o corpo e a alma. A injeção
de CTM colocaria um regulador na paixão, e sensibilizaria nossa
alma para as coisas certas. Alimentos espirituais enriquecidos com conhecimento
sobre o certo e o errado estabilizariam o corpo.
A Doença de Parkinson Moral e outras doenças nervosas similares
seriam tratadas com CTM, o que provocaria letargia para a desonestidade
e vigor e sentido de alerta para os valores certos. E talvez pudéssemos
aplicar uma injeção de CTM em nosso processo político.
Um repórter do Boston Globe revelou que o ex-candidato democrata
John Kerry teve um avô judeu. Ele nasceu judeu mas morreu católico.
Parece que o Kerry idoso tinha trocado o nome de Kohn para Kerry quando
se mudou da Europa. Quando os membros da família Kerry foram perguntados
sobre a ancestralidade judaica, as respostas foram "Alzheimer Moral".
"Nunca me preocupei com isso" – disse John Kerry. Ou como
disse sua irmã Diana: :"Nunca fomos lá, realmente."
Por que não? A melhor maneira de curar um caso grave de Alzheimer
Moral é "ir até lá", e aprender sobre o
próprio legado.
Uma boa injeção de CTM poderia tornar sua vida mais significativa
e feliz. É incrível como as pessoas na arena política
sofrem de Alzheimer Moral, esquecendo as origens religiosas dos pais ou
avós.
Há algum tempo, a ex-Secretária de Estado Madeleine Albright
também foi atingida pela doença, quando soube que sua família
tinha antecedentes judeus e parte dela pereceu no Holocausto.
Seria inteligente investir energia e listar a ajuda de políticos,
líderes religiosos e cientistas para apoiarem um programa de CTM.
Isso certamente diminuiria o sofrimento e a decadência moral. E
com o rejuvenescimento das boas células morais, o mundo seria um
lugar ótimo para se viver.
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