|  | A Torá, 
        entregue por D'us aos judeus no Monte Sinai, deixa claro a herança 
        da Terra de Israel ao povo de Israel. Yerushalayim, Jerusalém, 
        certamente é indivisível e inegociável. Os povos 
        que tantas vezes travaram guerra por Jerusalém e destruíram 
        seus dois Templos Sagrados, deveriam ter observado melhor e ter continuado 
        a compartilhar de seus benefícios, ao invés de destruí-la.
 No tempo dos Templos Sagrados, 70 povos eram bem vindos e realizam sacrifícios 
        a D'us, e jamais questionaram a terra como herança já que 
        os fatos eram recentes e foram testemunhas no Sinai. Por que alguns povos 
        profanaram e precisaram destruir este equilíbrio e harmonia existente?
 Por ciúmes, inveja e ódio.
 
 Hoje a situação torna-se difícil e delicada. Muitas 
        concessões foram feitas em troca de paz, mas a paz não se 
        concretizou. Onde está a troca?
 
 Há uma pequena história que ilustra em que situação 
        nos encontramos hoje.
 
 Havia um grupo de chassidim que queria fazer um farbrenguen, reunião 
        chassídica, e estavam a procura de um local, quando então 
        um deles sugeriu um determinado porão.
 
 "Mas é demasiado escuro lá em baixo", comentou 
        um.
 
 "Não se preocupe", respondeu seu amigo, "é 
        assim somente no início, até que seus olhos se acostumem 
        a ela, mas assim que se habituarem com a escuridão, você 
        já não percebe mais que está escuro".
 
 Ao escutar isto, seu amigo respondeu, "este é o problema, 
        uma vez que você se acostuma com a escuridão você não 
        se lembra que está sentado no escuro..."
 
 Estamos no exílio por tanto tempo que nos acostumamos a isto, não 
        nos damos conta de que não estamos onde supostamente deveríamos 
        estar. Esquecemos que fomos guiados para fora de nossa terra e que nosso 
        Templo foi destruído.
 
 Olhamos para a terra de Israel, um local que devemos estar sempre conectados.
 
 Nos encontramos na parte mais escura do túnel, mas onde há 
        uma luz brilhante no seu final, a iminente chegada de uma nova era onde 
        a verdade será revelada. É isto que nos leva a permanecer 
        seguindo em frente e o que garantirá definitivamente o reconhecimento 
        por todos de Jerusalém como capital eterna do povo judeu, aberta 
        ao mundo, como sempre esteve.
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