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Munição
para ajudar você a defender Israel
Acontece toda vez. Israel é forçado a uma guerra defensiva,
e termina se defendendo contra calúnias de agressão e força
excessiva. Seja em volta do bebedouro ou nos programas de rádio,
quem apóia Israel é confrontado: Por que há tantos
civis libaneses sendo mortos? Por que a destruição de tanta
infra-estrutura? Israel não pode mostrar alguma moderação?
Numa hora dessas, todo judeu se torna um embaixador de Israel. Mesmo que
você não concorde com tudo que Israel faz, devemos defender
o direito de Israel à autodefesa.
Vamos então separar o fato da ficção – em prol
de Israel, e por nós mesmos.
Mito: Israel está atacando e matando centenas
de civis libaneses.
Fato: A morte de qualquer civil inocente é trágica
e Israel lamenta a perda de vidas.
Por que os civis estão morrendo? Porque o Hesbolá se esconde
entre os civis, usando aldeias, mesquitas e até residências
particulares para armazenar e fabricar armas que incluem 12000 mísseis.
Isso cria uma armadilha para o exército israelense, e o Hesbolá
se sai bem de duas maneiras: Se as Força de Defesa Israelense deixa
de atacar por causa da proximidade de civis, a estrutura terrorista do
Hesbolá continua instalada. E se as FDI ataca, não importa
o cuidado que tome, haverá danos colaterais – despertando
a condenação por parte da mídia e permitindo ao Hesbolá
que opere a partir de áreas civis.
Após o ataque com mísseis que matou civis em Qana, os oficiais
israelenses mostraram fotos aéreas tiradas dois dias antes dos
foguetes Katyusha serem disparados perto das casas em Qana, e de um lançador
Katyusha disparando mísseis e depois sendo levado até Qana
e escondido no interior de uma casa. Além disso, dois dias antes
do ataque, a Rádio militar israelense Al-Mashriq que transmite
no sul do Líbano avisou os moradores que suas aldeias seriam "totalmente
destruídas" se dali fossem disparados mísseis. Panfletos
com mensagens semelhantes foram jogados em algumas áreas um dia
antes.
Até o chefe de ajuda humanitária da ONU, Jan Eggeland, declarou:
"O Hesbolá deve cessar de se misturar covardemente…
entre mulheres e crianças. Ouvi dizer que eles estavam orgulhosos
porque perderam muito poucos guerreiros e que eram os civis que estavam
sofrendo o impacto disso tudo."
Alguns relatórios mostram que o Hesbolá está tentando
aumentar o número de baixas entre os civis libaneses, talvez para
seus próprios objetivos de propaganda: barreiras nas estradas foram
colocadas fora de algumas aldeias para impedir que os moradores fujam.
No incidente de Qana, as bombas foram atiradas à 1h da madrugada,
mas o colapso do edifício ocorreu às 7 da manhã,
levando à especulação de que as munições
do Hesbolá estocadas na casa devem ter causado uma explosão,
talvez deliberadamente para forçar Israel a um cessar fogo.
Enquanto isso, para minimizar as mortes de civis, Israel jogou folhetos
de advertência no Líbano, avisando os moradores a cuidarem
da própria segurança, "evitando todos os locais freqüentados
pelo Hesbolá."
Quando foi a última vez que terroristas árabes alertaram
civis israelenses de um ataque iminente?
Portanto, vamos deixar claro quem é responsável pela morte
de civis libaneses. Como escreve Alan Dershowitz: “Um assaltante
de banco que faz um caixa de refém e atira num policial por trás
do escudo humano é culpado de assassinato se os policiais, num
esforço para impedir o ladrão de atirar, acidentalmente
matam o refém. O mesmo deveria se aplicar a terroristas que usam
civis como escudos, e por trás deles atiram seus foguetes”.
Mito: Israel atacou deliberadamente um posto da ONU,
matando quatro funcionários daquela organização.
Fato: Aquele posto da ONU, nas palavras do pacificador
canadense que foi morto ali, estava sendo usado pelo Hesbolá como
disfarce. Como explicou o Major General canadense Lewis Mackenzie numa
entrevista à Rádio CBC:
"Recebemos e-mails [do pacificador canadense que foi morto no posto
da ONU] há alguns dias, e ele descreveu o fato de que ele estava
recebendo fogo lá dentro, em um caso, a três metros de sua
posição por necessidade tática, não sendo
alvejado. Ora, no jargão militar, isso é discurso disfarçado.
O que ele estava nos dizendo era que os soldados do Hesbolá
estavam em todo lugar na sua posição e que as Forças
Israelenses estavam atirando neles. E este é um truque preferido
das pessoas que não têm representação na ONU.
Usam os funcionários das Nações Unidas como escudo,
sabendo que eles não podem ser punidos por isso."
Além disso, o Hesbolá tem atacado observadores da UNIFIL
repetidamente esta semana. Comunicados à imprensa emitidos pela
própria ONU:
Nas últimas 24 horas, o Hesbolá atacou perto de quatro posições
da ONU em Marwahin, Alma Ash Shab, Brashit e At Tiri. (27 de julho de
2006).
Nosso observador militar da ONU, desarmado, membro do Grupo de Observadores
do Líbano, (GOL) foi gravemente ferido por pequenas armas de fogo
na base de patrulha na área de Marun Al Ras na tarde de ontem.
Segundo os primeiros relatos, os tiros originaram-se do lado Hesbolá
durante uma troca com as FDI. Ele foi evacuado pela ONU para o lado israelense,
de onde foi levado por um helicóptero-ambulância a um hospital
em Haifa. Foi operado, e agora sua condição é estável.
(24 de julho de 2006)
Veja que um observador da ONU foi ferido com suficiente gravidade para
ser evacuado até um hospital israelense – onde lhe salvaram
a vida. A reação de Kofi Annan? Nem uma palavra sequer de
condenação contra o Hesbolá, e nem uma palavra de
gratidão por Israel ter resgatado um observador da ONU.
Mito: Israel está atacando desnecessariamente
a infra-estrutura civil do Líbano.
Fato: Antes dos ataques, o Líbano estava se recuperando
de uma longa e destrutiva guerra civil. No ano passado, a "Revolução
do Cedro" contra a ocupação síria deu ao mundo
grandes esperanças pela possibilidade de um novo Líbano.
O turismo estava em alta, os negócios prosperando, e a infra-estrutura
nacional estava sendo reconstruída.
O Hesbolá agora está usando essa infra-estrutura para apoiar
sua agenda violenta. Durante anos, carregamentos de armas passaram pelo
aeroporto nacional na capital, pela estrada Beirute-Damasco e por vários
portos costeiros. É por isso que Israel foi forçado a bombardear
esta rede de transportes, para impedir a chegada de armas vindas da Síria/Irã,
e para impedir o Hesbolá de levar os israelenses seqüestrados
para fora do país.
Outros ataques israelenses visavam a destruir linhas telefônicas
usadas pelo Hesbolá para se comunicar, escritórios do Hesbolá,
bancos que cuidam do dinheiro deles e transmissores de TV a partir dos
quais a estação Al-Manar do Hesbolá é transmitida.
(São eles que divulgaram a história que o Onze de Setembro
foi uma trama israelense – uma versão dos eventos agora aceita
pelas maiorias no mundo muçulmano).
Na verdade, Israel está selecionando cuidadosamente os seus alvos
para minimizar os danos. Escreve David Frum do American Enterprise Institute:
[Israel] tem lutado essa guerra em sua fronteira norte da maneira mais
humana possível. Acione o interruptor em Beirute e a luz se acende;
abra as torneiras, e a água jorra. Os serviços essenciais
têm sido poupados. As pistas do Aeroporto de Beirute foram bombardeadas
para impedir a chegada de reforços ao Hesbolá, mas as torres
de controle e o terminal recém-construído foram poupados
porque o Líbano precisará deles mais tarde.
Mito: A reação militar israelense é
"desproporcional e excessiva".
Fato: Precisamos definir nossos termos: A reação
de Israel pode ser "desproporcional", mas não é
"excessiva". Na guerra, não se mede a reação
por aquilo que o inimigo fez no passado, mas sim como parar suas ameaças
de atacar você no futuro. O Hesbolá está ameaçando
enviar mísseis para Tel Aviv, e existe a ameaça pendente
de o Irã abastecer o Hesbolá com armas nucleares. Esta é
uma grave ameaça à segurança, que deve ser eliminada.
O colunista Richard Cohen do Washington Post explodiu o mito da "força
excessiva".
Para Israel, um pequeno país dentro do alcance, como estamos descobrindo,
de um míssel lançado do quintal de qualquer inimigo, a proporcionalidade
não apenas é inaplicável, é suicida…
Não basta tirar esta ou aquela bateria de mísseis.
O Hesbolá se vangloria de possuir 12.000 mísseis –
não para defesa, mas para destruir Israel. Por que o mundo não
permitiria que Israel se defendesse? Porque é mais confortável
viver com a ilusão de paz, de esperar que isso passará e
as coisas de alguma forma se ajeitarão. Porém Israel não
pode se dar ao luxo de ignorar a realidade da ameaça.
É verdade que a luta tem produzido mais baixas libanesas que israelenses.
Mas se Israel dissesse aos seus cidadãos para não se esconderem
em abrigos de bomba, para que os milhares de foguetes lançados
do Líbano matassem mais israelenses, os jornalistas do mundo inteiro
e líderes dos governos então concordariam presunçosamente
que o esforço de Israel para deter o Hesbolá é na
verdade "proporcional"?
Mito: O Hesbolá tem uma queixa justificada e está
sendo provocado por Israel.
Fato: Charles Krauthammer expressou-se melhor: “Qual
é a queixa aqui? Israel retirou-se completamente do Líbano
em 2000. Foi tão escrupuloso em assegurar que nem um centímetro
quadrado do Líbano foi deixado indevidamente ocupado que pediu
à ONU para verificar a fronteira exata definindo a fronteira sul
do Líbano, retirando-se para trás dela. Esta ‘linha
azul’ foi aprovada pelo Conselho de Segurança, que declarou
que Israel tinha concordado plenamente com as resoluções
exigindo sua retirada do Líbano.”
Nesse ínterim, o Hesbolá tinha criado um mini-estado dentro
do Líbano – com território, armas e soldados. No decorrer
dos últimos seis anos, o Hesbolá lançou dezenas de
ataques através da fronteira internacionalmente reconhecida, tanto
sobre alvos civis como militares dentro de Israel.
A crise atual começou em 12 de julho, quando o Hesbolá lançou
foguetes contra cidades e aldeias israelenses num ataque não provocado,
e então cruzou a fronteira matando oito soldados israelenses engajados
em patrulha de rotina, e seqüestrando mais dois.
O Hesbolá "alega" que está lutando por Shebaa
Farms, um pequeno pedaço de terra onde as fronteiras de Israel,
Líbano e Síria convergem. A ONU afirma que Shebaa Farms
foi capturado da Síria em 1967, e está sujeito apenas ao
acordo sírio-israelense.
Shebaa Farms é uma tênue cortina de fumaça. A meta
do Hesbolá é a total destruição de Israel,
pura e simples.
Até os países árabes, como a Arábia Saudita,
Egito e Jordânia agora criticam o Hesbolá por seus atos "inesperados,
impróprios e irresponsáveis".
Mito: O Líbano não tem responsabilidade
pelas ações do Hesbolá
Fato: Segundo a Resolução 1559 do Conselho
de Segurança da ONU, é responsabilidade do governo libanês
desarmar o Hesbolá e declarar a soberania libanesa no sul do Líbano.
O governo libanês tem falhado completamente nesse aspecto, assistindo
enquanto o Hesbolá estoca pilhas de armas e se entrincheira nas
cidades libanesas.
Além disso, o Líbano não pode alegar desassociação:
o Hesbolá na verdade faz parte da coalizão governamental
libanesa, ocupando duas cadeiras no gabinete.
A ironia disso tudo é que a maior parte do mundo – incluindo
a população libanesa – espera que Israel seja bem-sucedido,
fazendo o trabalho que o exército libanês não fez:
liberar o sul do Líbano do domínio do Hesbolá, e
devolvê-lo aos libaneses.
Que cada um de nós faça a sua parte para promover os fatos,
e para ajudar Israel a vencer suas batalhas em todas as frentes.
Biografia do
Autor:
Shraga Simmons é editor e fundador de Honest Reporting.com.
Pesach Benson é o editor do blog diário de HonestReporting,
MediaBackspin.com |