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Diariamente
a imprensa retrata cenários do mundo inteiro que são largados
em nossa porta e entram em nossos lares. São cenas de fatos bizarros,
tristes, de luta, de fome, de vitória, de nascimento, de enterro,
de tragédias e perdas; notícias boas, notícias estarrecedoras.
A descoberta de novos produtos na seção de Informática,
novos pacotes turísticos, novas receitas, vendas e compras nos
classificados. Sabemos (quase) tudo que ocorre ao redor do mundo na ponta
dos dedos. Atravessamos o planeta e somos capazes de ultrapassar "A
volta ao mundo em 80 dias", (Julio Verne teria inveja se soubesse
disto…) em 80 segundos!
Quando ocorrem injustiças no planeta você verá que
estamos na linha de frente para contestar e ajudar. Está em nossa
alma este ímpeto de combater o que é injusto, em ficar ao
lado de causas humanitárias. Faça um levantamento de quanto
somos e onde estamos, irá se surpreender. Em causas beneficentes,
em ações voluntárias, nas escolas e universidades
ensinando ou aprendendo, sempre contribuindo para o aperfeiçoamento
humano.
Mas dentro deste contexto diário, bombardeados por notícias
e fatos, não podemos perder de vista quem somos e a que viemos.
Enquanto nossos filhos dormem um sono tranquilo, sonhando com um mundo
colorido, nós também sonhamos com um mundo mais justo, tolerante
onde prevaleça o bom senso e o sentimento de amor ao próximo
em todos os níveis da sociedade. Nesta época de concentração
e introspecção, quando começa o mês de Elul
(em breve), devemos repensar em nossa vida e no futuro de nossos mais
queridos, matutando em como podemos ampliar ainda mais nossa contribuição
diária em pequenos gestos que se somados, já teriam nos
arremessado a uma nova era, a qual tanto ansiamos.
Não
estamos vivos hoje por acaso; estaremos aqui também amanhã,
e depois, depois de amanhã.
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Devemos sonhar acordados,
agir rápido e com eficência para a realização
deste sonho. Devemos fornecer o mais alto nível de educação
judaica a nossos filhos, aquela que nos arremessou até o presente
e nos manteve vivos através dos valores transmitidos no estudo
da Torá e no cumprimento dos mandamentos de D’us, as mitsvot,
transmitidos há mais de 3 mil anos.
A única coisa capaz de assegurar o nosso futuro é aquela
que assegurou nosso passado e tem assegurado nosso presente: educação
(continuação) judaica. Não estamos vivos hoje por
acaso; estaremos aqui também amanhã, e depois, depois de
amanhã. Somos capazes de nos arremessar para um futuro muito mais
promissor e feliz.
Para isto devemos imitar nossos antepassados, exercitar constantemente
nossa memória, preservar hoje nosso legado e assegurar a educação
de nossos filhos com uma bagagem da qual terão amor e orgulho.
O futuro é hoje!
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