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Há
muitos muçulmanos atualmente ultrajados por aquilo que entendem
como uma afronta à sua religião. Tumultos e violência
estão ocorrendo em todo o globo; embaixadas foram incendiadas,
bases militares atacadas, e uma abundância de comportamento anti-social
está sendo exibido.
Contra quem esta fúria é dirigida? Contra os editores de
diversas publicações da mídia que imprimiram doze
charges duvidosas; estes jornais foram impressos em países da Europa,
seja por cristãos ou ateus.
Então vem a grande pergunta: O que tudo isso tem a ver com os judeus?
O
que tudo isso tem a ver com os judeus?
Nada? Então por que os jornais islâmicos estão
retaliando, proclamando num irromper de fúria que o tema
para suas charges de vingança serão dirigidas contra…
os judeus? Em que parte nós entramos na história?
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Nada? Então
por que os jornais islâmicos estão retaliando contra o "ataque"
à sua religião, proclamando num irromper de fúria
que o tema para suas charges de vingança serão dirigidas
contra… os judeus? Em que parte nós entramos na história?
Desde os tempos antigos até o moderno, o povo judeu sempre deu
um jeito de estar na mente das nações mais poderosas. Apesar
de suas repetidas tentativas de se fazerem discretos, implorando para
viverem uma vida comedida e pacífica, os judeus sempre estiveram
nas manchetes. Desde a Idade das Trevas até a Era Tecno, este ingrediente
essencial em nosso planeta simplesmente persiste.
Temos uma palavra para isso. Quando algo ocorre repetidamente em nosso
mundo – seja um padrão climático específico,
um hábito migratório do golfinho ou o comportamento humano
– é chamado de "natureza". Consideramos isso uma
ocorrência natural, parte integrante das obras do nosso insondável
universo. Quando uma coisa dessas deixa de acontecer, é considerada
"não-natural".
Aparentemente, o fenômeno "judeus-nas-manchetes" é
uma força da natureza.
Isso não escapou à atenção do próprio
povo judeu, e com freqüência é o fator por trás
da desafortunada auto-negação, supressão ou rendição.
Da mesma forma, não escapou à atenção dos
outros países desse planeta, e a intervalos regulares, motiva um
rei ou nação a tentar nos remover do mundo "deles".
Mas como a natureza é natureza, foi planejada e é preservada
pelo Criador, não pelo homem. Ele decidiu criar uma "Nação
Escolhida", e da mesma forma arranja os assuntos para nos manter
nas manchetes – seja para o bem ou para o mal.
Por quê? Por causa da nossa natureza e função essenciais.
O único motivo para ter o trabalho de selecionar um povo específico
– e um povo pequeno e rebelde – é se eles têm
um propósito a cumprir e uma tarefa a desempenhar. O povo judeu
foi encarregado de ser um farol para as águas traiçoeiras
nas quais a humanidade muitas vezes se espoja. As nações
são feitas para olharem persistentemente em nossa direção.
Como algo natural. No entanto, um farol somente é útil se
seus guardiães realmente cuidam do edifício e mantém
um farol constantemente aceso. Para isso, D'us nos deu a luz – a
Sua luz, a Torá. Somos meros guardiães, e não ousamos
alegar que a luz é apenas nossa.
Então, o que tem a reação das charges dinamarquesas
anti-islâmicas a ver com os judeus?
Por um lado, é puro e cruel anti-semitismo. Porém ao mesmo
tempo, é natural que nações se voltem contra nós,
seja ao criarem uma religião ou quando procuram um bode expiatório.
Quando o Criador teceu a tapeçaria da natureza, o fez de tal modo
que todos os olhos nos observam, independentemente de sua percepção
deste motivo interior.
O restante disso tudo cabe a nós: guiar nossos vizinhos neste planeta
com a iluminação que D'us deu também a eles: as Sete
Leis de Nôach, como são transmitidas pela Torá. E
isso é do interesse de todos nós – tanto navios como
faróis – que nossa luz brilhe firme e constante. Não
é incomum para um farol cuja luz é negligenciada, que o
mesmo navio que deveria ser ajudado colida no próprio edifício,
assim danificando as duas partes…
Às vezes, somos guardiães que se esqueceram do farol acima
da torre, e em vez disso ficam procurando vagalumes lá fora. Nestas
horas, devemos redescobrir a escadaria que leva ao topo do nosso farol
e as instruções para acendermos sua luz.
Cada degrau nessa direção, não importa quão
pequeno seja, prepara nosso mundo para a era em que nenhuma nação
provocará outra, pois a Divina luz brilhará forte para todos
navegarem no mar calmo da vida, com conforto e segurança.
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