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O mundo após o dilúvio

   
 

Os cientistas refutam continuamente nossa crença de que o mundo tem menos de seis mil anos de idade. Seus argumentos são apoiados pelos muitos fósseis que têm sido achados e datados de milhões de anos.

Como pode nossa fé conciliar-se com as descobertas científicas?


Adam não foi criado como bebê recém-nascido, mas sim um homem adulto.

Em primeiro lugar, seres humanos que usam meios e medidas falíveis podem errar, enquanto a Torá, outorgada por D’us, não desenvolvida pela mente humana, é mais acurada.

Há muitas outras explicações que podemos oferecer para eliminar a aparente contradição entre a Ciência e a Torá.

De acordo com o Talmud, D’us criou um mundo já pronto. As pedras surgiram com características de milhões de anos de idade (o que, no entanto, não significa que o mundo tenha sido criado há milhões de anos). As árvores estavam totalmente crescidas, produzindo frutos, não apenas sementes. Os animais apareceram já desenvolvidos. Da mesma forma, Adam não foi criado como bebê recém-nascido, mas sim um homem adulto.

Além disso, Parashat Nôach que conta a história do Dilúvio, nos fornece uma resposta para entendermos por que há elementos ainda passando pelo processo de transformação, o que cientificamente demoraria milhões de anos para ser completado.

Para entender as conseqüências do Dilúvio que cobriu totalmente a Terra, podemos compará-lo ao funcionamento de uma panela de pressão. Depois de pronto, sob o efeito da pressão, o alimento apresentará um aspecto de algo que foi cozido por mais tempo que o real.


Todas as águas termais jorraram, cobrindo toda a superfície, elevando-se mais de sete metros (15 amot) acima das montanhas mais altas.

Durante o Dilúvio, o mundo todo ficou sob forte pressão de águas termais por quase um ano. Conforme a Torá nos conta, a chuva, que durou 40 dias ininterruptos, iniciou-se em 17 de Marcheshvan no ano de 1.656 após a Criação. Nos meses seguintes, todas as águas termais jorraram, cobrindo toda a superfície, elevando-se mais de sete metros (15 amot) acima das montanhas mais altas.

Somente depois de seis meses, a água começou a refluir, processo que durou vários meses. Em 27 de Marcheshvan, a terra secou por completo. (O julgamento daquela geração durou um ano completo; os onze dias suplementares constituem a diferença entre o ano solar e lunar.)
Pode-se imaginar a tremenda pressão sofrida pela Terra durante todo esse período?! Assim, após o Dilúvio, todos os elementos subterrâneos apresentaram características de idade extremamente maiores do que as reais.

Resumindo: enquanto os cientistas observam a idade aparente de um fóssil por exemplo, a Torá trata da idade real do mundo que soma (este ano em que é publicado este artigo) 5764 anos.

 
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