|  | Pense no povo 
        judeu inteiro como um só organismo, e então tudo faz sentido.
 Tentamos entender o sentido das coisas. Mas como a causa/efeito, mitsvá/bênção 
        pode funcionar nessa campanha de fazer uma mitsvá para proteção 
        dos soldados e de Israel que está do outro lado do planeta?
 
 Judeu Intrigado
 
 Caro Judeu Intrigado,
 Sim, um quebra-cabeças - este é um bom exemplo. Um quebra-cabeças 
        onde todas as peças se conectam para formar um todo. O mesmo com 
        judeus e mitsvot. Todos os do nosso povo e todas as nossas mitsvot se 
        encaixam para formar um único todo. E cada peça é 
        necessária. Mas deixe-lhe dar a você uma metáfora 
        melhor, algo que você pode entender. Pense no povo judeu inteiro 
        como um único organismo vivo, e então tudo faz sentido.
 
 Um ser vivo não é como uma máquina grosseira. Para 
        começar, as máquinas são feitas juntando-se partes 
        que originalmente nada tinham a ver umas com as outras. Mesmo depois de 
        montada, uma máquina ainda é um amontoado de peças. 
        Porém um organismo vivo começa com uma única célula 
        que então se desenvolve numa criatura completa - e de tal maneira 
        que mesmo desenvolvida e funcional, ainda permanece como uma singularidade.
 
 Em outras palavras, ao contrário de uma máquina, um ser 
        vivo é um ser único. E num ser único, a localidade 
        é secundária. O que acontece numa parte de um ser vivo muda 
        imediatamente o organismo inteiro. E é assim que o povo judeu também 
        funciona.
 
 Tudo bem, aqui está um exemplo que provavelmente lhe é familiar: 
        Caenorhabditis elegans. Aposto que você estudou o pequeno C. elegans 
        na Faculdade de Medicina - porque ele carrega a distinção 
        de ser a criatura mais exaustivamente estudada e exposta no mundo.
 
 C. elegans é um verme arredondado transparente com um milímetro 
        de comprimento com exatamente 959 células (nós organismos 
        humanos temos cerca de 75 trilhões de células). Pesquisadores 
        esperavam que ao começar com esse modelo simples, ao final todos 
        os processos e regras que governam a vida poderiam ser explicados. E assim, 
        por volta de 1980, o destino de cada uma daquelas células, do ovo 
        até a idade adulta, já estava mapeado. Porém aqueles 
        pesquisadores nunca conseguiram o que queriam. Em 2002, Sydney Brenner 
        recebeu um Prêmio Nobel por todo o tempo que passara com aquele 
        pequeno verme. Os críticos protestaram. Eles alegaram que Brenner 
        não tinha explicado nada - tudo que tinha feito foi descrever o 
        que acontece dentro do pequeno verme. E Brenner teve de reconhecer que 
        eles estavam certos. “Não é um processo alinhado, 
        sequencial,” explicou ele. “É tudo acontecendo ao mesmo 
        tempo… não há uma maneira mais resumida de decretar 
        uma lei para o que acontece do que apenas descrevendo o que há.” 
        (a ênfase é minha)
 
 Chame isso de uma singularidade irredutível. Algo cuja única 
        descrição é aquilo mesmo. Isso significa que se uma 
        parte estivesse faltando, não seria o que é. E sempre que 
        uma parte muda, a totalidade muda instantaneamente.
 
 Algo como uma sinfonia: você não pode dar-me uma equação 
        matemática que produzirá Beethoven. A única descrição 
        que posso ter é ouvindo-a. E se uma parte for mudada - uma nota 
        doce se torna amarga, ou uma tríade forte tocada suavemente - a 
        experiência da sinfonia inteira mudou.
 
 Agora aplique isso ao povo judeu. Somos um - essencial e integralmente 
        um. Temos um D'us, uma Torá, uma história para contar e 
        um destino ao qual chegaremos. Cada um de nós tem sua parte integral 
        a desempenhar. E assim, tudo aquilo que um de nós faz redefine 
        imediatamente o estado de nosso povo inteiro.
 
 A localidade não é importante - não se trata de causa 
        e efeito. Não leva tempo para o sinal viajar, não é 
        preciso um meio para carregá-lo, e ele não diminui no decorrer 
        do espaço ou do tempo. Nosso povo inteiro se espalha pelo globo 
        inteiro, desde Abraham até você e eu - somos todos uma singularidade 
        irredutível. Um judeu cumpriu uma mitsvá - o povo inteiro 
        é imediatamente enriquecido, e aquele enriquecimento é sentido 
        em todo indivíduo. Além disso: se você de alguma forma 
        se conecta com outro judeu que está lutando com algum desafio ético 
        na vida, encontre aquele mesmo desafio dentro de si mesmo, conserte-o 
        - e você descobrirá que esse outro judeu agora tem mais facilidade 
        para superar aquele conflito. É assim que estamos profundamente 
        conectados.
 
 Estranho: também pedi a muitos judeus para colocar tefilin ou acender 
        velas de Shabat ou cumprir alguma outra mitsvá “pelos nossos 
        rapazes em Gaza”. Todo judeu a quem pedi imediatamente concordou. 
        “Claro,” dizem eles, “é uma mitsvá.”
 
 Porque um judeu sente o efeito da mistvá. E um judeu sabe que somos 
        um povo além do tempo e do espaço. Somos um. Tudo o mais 
        é comentário.
 
 Agora vá cumprir mais uma mitsvá pelos nossos rapazes em 
        Gaza.
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    |  |  Hás uma 
        mitsvá incompreensível que lemos na Parashá Chucat 
        , a da novilha vermelha cujas cinzas misturadas com “água 
        viva” purificavam aqueles que tinham tido contato com a morte para 
        que pudessem entrar no Mishcan, o lar simbólico da glória 
        de D'us.
 Quase incompreensível, mas não totalmente.
 
 A mitsvá da novilha vermelha, foi um protesto contra as religiões 
        do mundo antigo que glorificavam a morte. A morte para os egípcios 
        era o reino dos espíritos e dos deuses. As pirâmides eram 
        locais onde, eles acreditavam, o espírito do faraó morto 
        ascendia ao céu e se juntava aos imortais.
 
 Toda injustiça sobre a terra, todo ato 
        de violência, até bombas suicidas, podem ser teoricamente 
        defendidas na base de que a verdadeira justiça está reservada 
        para a vida após a morte.O mais surpreendente sobre a Torá 
        e o Tanach em geral é o silêncio quase total sobre a vida 
        após a morte. Acreditamos nisso profundamente, Acreditamos em olam 
        haba (o mundo vindouro), Gan Éden (paraíso), e etchiyat 
        hametim (a ressurreicão dos mortos). Porém o Tanach fala 
        sobre essas coisas apenas vagamente e por alusão. Por quê?
 
 Porque um foco tão intenso no céu é capaz de justificar 
        todo tipo de mal na terra. Houve um tempo em que os judeus eram queimados 
        na estaca, e seus assassinos diziam, que era para salvar suas almas imortais. 
        Toda injustiça sobre a terra, todo ato de violência, até 
        bombas suicidas, podem ser teoricamente defendidas na base de que a verdadeira 
        justiça está reservada para a vida após a morte.
 
 Contra isso o Judaísmo protesta com cada fibra de sua alma, cada 
        fibra de sua fé. A vida é sagrada. A morte profana. D'us 
        é o D'us da vida a ser encontrado somente pela consagração 
        da vida. Até o Rei David ouviu de D'us que ele não teria 
        permissão de construir o Templo porque dam larov shafachta, “você 
        derramou muito sangue”.
 
 O Judaísmo é supremamente uma religião de vida. Esta 
        é a lógica do princípio da Torá de que aqueles 
        que tiveram mesmo o mais leve contato com a morte precisam de purificação 
        antes que possam entrar num espaço sagrado. Pará Adumá, 
        o rito da novilha vermelha, transmitia essa mensagem da maneira mais dramática 
        possível. Dizia, na verdade, que tudo que vive - até uma 
        novilha que jamais carregou o fardo, até vermelha, a cor do sangue 
        que é o símbolo da vida - pode um dia virar cinza, mas aquela 
        cinza deve ser dissolvida nas águas da vida. D'us vive na vida. 
        D'us jamais deve ser associado com a morte.
 
 D'us vive na vida. D'us jamais deve ser associado 
        com a morte.Eyal, Gilad e Naftali foram mortos por pessoas que 
        acreditavam na morte. Com frequência no passado judeus foram vítimas 
        de pessoas que praticavam o ódio em nome do D'us do amor, a crueldade 
        em nome do D'us da compaixão, e o assassinato em nome do D'us da 
        vida. É chocante até as profundezas da humanidade que isso 
        ainda continue até os dias de hoje.
 
 Nunca houve um contraste mais forte que, por um lado, esses jovens que 
        dedicavam a vida ao estudo e à paz, e por outro lado a revelação 
        de que outros jovens, até da Europa, se tornaram radicais na violência 
        em nome de D'us e agora estão cometendo assassinatos em Seu nome. 
        Esta é a diferença entre uma cultura de vida e uma de morte, 
        e essa se tornou a batalha do nosso tempo, não apenas em Israel, 
        mas na Síria, Iraque, Nigéria e em outros locais. Sociedades 
        inteiras estão sendo rasgadas em pedaços por pessoas que 
        praticam violência em nome de D'us.
 
 Contra isso jamais devemos esquecer a verdade simples que aqueles que 
        começam praticando violência contra seus inimigos terminam 
        cometendo-a contra seus irmãos de fé. O veredicto da história 
        é que a cultura que venera a morte, morre, ao passo que aqueles 
        que santificam a vida, vivem. É por isso que o Judaísmo 
        sobrevive enquanto os grandes impérios que buscaram sua destruição 
        foram eles próprios destruídos.
 
 O veredicto da história é que 
        a cultura que venera a morte, morre, ao passo que aqueles que santificam 
        a vida, vivem.Nossas lágrimas vão para as famílias 
        de Eyal, Gilad e Naftali. Estamos com eles na dor. Jamais esqueceremos 
        as jovens vítimas nem aquilo pelo qual elas viveram: o direito 
        que cada habitante na terra deveria apreciar, levar uma vida de fé 
        sem medo.
 
 Bila hamavet lanetzach: “Que Ele destrua a morte para sempre, e 
        que o Eterno D'us enxugue as lágrimas de todas as faces.”
 
 Que o D'us da vida, em cuja imagem fomos criados, ensine toda a humanidade 
        a servi-Lo santificando a vida.
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    |  | No decorrer dos 
        últimos dias, quando as tropas de Israel entraram em Gaza para 
        procurar os túneis e locais de lançamento de foguets do 
        Hamas, 32 soldados israelenses foram mortos. Muitos civis em Gaza também 
        perderam a vida.
 Estou temeroso de que Israel possa estar repetindo um erro que cometeu 
        três vezes antes.
 
 Em 26 de julho de 2006, nove soldados israelenses morreram e outros 27 
        ficaram feridos quando estavam procurando casas para os lutadores do Hezbollah 
        no dia mais difícil de luta ao sul do LÍbano desde o começo 
        da guerra duas semanas antes. A imprensa israelense relatou na época 
        que oficiais nas brigadas do exército israelense relataram que 
        as FDI usaram força insuficiente antes que os soldados fossem distribuídos.
 
 Depois que os civis foram avisados para deixar a cidadfe, os oficiais 
        disseram, o exército deveria ter considerado Bint Jbail como um 
        campo de batalha e destruído do ar qualquer casa onde se suspeitasse 
        que as guerrilhas do Hezbollah estivessem se escondendo, em vez de enviar 
        os soldados para a linha de fogo.
 
 Israel cometeu o mesmo erro em Jenin, em abril de 2002. Quando as bombas 
        suicidas criaram rios de sangue em Israel, as FDI finalmente entraram 
        em Jenin, a fortaleza dos terroristas. O combate cara a cara, porta a 
        porta entre dezenas de casas encurraladas pelos lutadores palestinos declararam 
        a morte de 23 soldados israelenses. Israel não queria causar as 
        mortes de civis que ocorreram com o bombardeio aéreo, como tem 
        acontecido em toda parte desde Dresden, a Grozny, Cabul, envolvendo nações 
        desde a Rússia à Grã-Bretanha, aos Estados Unidos.
 
 Portanto sacrificou seus soldados para salvar vidas árabes. Apesar 
        disso, os civis que preferiram não partir foram apanhados no fogo 
        cruzado, e Israel foi acusado de perpetrar um massacre, e foi investigado 
        pela ONU.
 
 Israel não deve repetir o mesmo erro em julho de 2014, sujeitando 
        suas crianças à morte para agradar pacifistas que de qualquer 
        maneira criticarão o estado judaico.
 
 A principal batalha está ocorrendo atualment na fronteira de Gaza 
        - Shejaiya, Beit Lahiya, Beit Hanoun e outras - onde milhares de soldados 
        israelenses estão procurando, casa por casa, pelas entradas do 
        túnel.
 
 Os atiradores do Hamas têm procurado surpreender os soldados israelenses 
        saindo da terra por essas aberturas, e atirando; Israel está pagando 
        um preço alto. Soldados têm sido mortos em edifícios 
        que são armadilhas. Muitos morreram quando seus transportador de 
        pessoal armado foi atingido por um míssil antitanque em Shejaiya. 
        As perdas estão aumentando.
 
 Soldados da FDI pranteando no funeral do Sargento Benaya Rubel, no Cemitério 
        Militar Holon em 20 de julho. O soldado de 20 anos foi morto pelos atiradores 
        do Hamas no segundo dia da operação protetora da fronteira.
 
 Israel deveria pensar em mudar sua estratégia. Após instruir 
        os civis a deixar essas regiões, Israel deveria reduzir essas seções 
        de Gaza a ruínas. Quando a população cicil for convencida 
        de que Israel fala sério, sairá dali, apesar do aviso do 
        Hamas para que fiquem e morram (Obviamente, aqueles que preferirem ficar 
        por vontade própria naturalmente são responsáveis 
        pelos resultados). Após um completo bombardeio dessas localidades, 
        assegurndo que os atiradores do Hamas se foram, as tropas israelenses 
        poderão entrar e destruir a infraestrutura de tuneis e foguetes 
        do terror com menos perdas de vidas.
 
 Isso não apenas pouparia as vidas de israelenses, mas também 
        dos civis árabes em Gaza, que não ficarão presos 
        no fogo cruzado com o Hamas.
 
 Por que as mães judias deveriam estar enterrando seus filhos que 
        estão lutando como leões pelo seu país, apenas porque 
        temos medo da opinião do mundo sobre bombardear Gaza do ar? Por 
        que estamos enviando nossos filhos para confrontar o Hamas em batalhas 
        face a face? Cometemos esse erro antes e pagamos caro por isso.
 
 Além disso, essa estratégia dará um fim ao conflito 
        mais rapidamente e permitirá a Israel eliminar grande parte da 
        infraestrutura de terror do Hamas. Caso não seja feita, a guerra 
        atual terminará sem vitória decisiva, e criará somente 
        uma trégua até o Hamas decidir atacar novamente, o que causará 
        as mortes de muitos mais civis de Gaza.
 
 Aqueles que vão condenar Israeel por reduzir regiões de 
        Gaza a escombros vão continuar a fazê-lo. Mesmo quando soldados 
        judeus morrem hoje para salvar vidas palestinas, Israel está sendo 
        acusado de crimes de guerra. Israel será culpado não importa 
        o que fizer. Uma declaração feita pelo Conselho de Direitos 
        Humanos das Nações Unidas em 23 de julho acusou Israel de 
        cometer crimes na Faixa de Gaza e pediu uma investigação 
        sobre sua operação ali. Em vez de investigar o Hamas, que 
        está atirando foguetes sobre civis israelenses enquanto se escondem 
        atrás de civis palestinos, e transformando hospitais em centro 
        militares de comando, colcoa a culpa em Israel.
 
 Os críticos de Israel se preocupam com as crianças árabes 
        menos do que você se preocupa com as tartarugas na Nova Zelândia. 
        Onde esteve o protesto pelas milhares de crianças mortas na Síria? 
        Onde está o protesto contra o Hamas que é diretamente responsável 
        pelas mortes dessas pobres crianças em Gza escondendo-se entre 
        elas e forçando Israel a atacar essas localidades vulneráveis?
 
 De modo oposto, aqueles que valorizam o direito moral de Israel para defender 
        seu povo, anseiam para que Israel termine rapidamente o trabalho. Que 
        Israel não hesit em fazer o que for melhor para a segurança 
        por causa de medo da opinião mundial.
 
 Que Israel não repita o desastre do verão de 1982. Em junho 
        daquele ano, Israel entrou no Líbano para eliminar a Organização 
        de Libertação da Palestina de Yasser Arafat, que tinha aterrorizado 
        cidades e vilas ao norte de Israel. Exatamente quando o exército 
        estava à beira da vitória total, as mãos dos militares 
        foram atadas. O exército israelense esperou futilmente nos arredores 
        de Beirute em vez de completar rapidamente seus objetivos. Israel poderia 
        ter advertido todos os civis a deixar as áreas de conflito e então 
        reduzir as regiões apropriadas em Beirute a escombros, terminando 
        a guerra com menos mortes de ambos os lados. Em vez disso, as perdas cresciam 
        dia a dia, os resultados foram catastróficos para os israelenses 
        e para os árabes, e a OLP sobreviveu e cresceu.
 
 A Autoridade Palestina promoveu eleições populares em toda 
        a Margem Ocidental e em Gaza para a legisltura palestina em 2006. O Hamas 
        ganhou por maioria, Desde então tem governado em Gaza. O povo escolheu 
        o Hamas, sabendo que sua declaração de missão é 
        a destruição de Israel.
 
 Apesar disos, Israel deseja corretamente proteger a vida dos civis em 
        Gaza. A melhor maneira de fazê-lo é por um incessante bombardeio 
        aéreo.
 
 “Devem nossos irmãos ir para a batalha enquanto você 
        fica aqui?” Moshê pergunta aos judeus que escolheram viver 
        na Transjordânia (Bamidbar cão. 32). Essa pergunta, você 
        e eu devemos fazer a nós mesmos nessas horas. Apenas porque eu 
        moro nos Estados Unidos, sou absolvido da linha do dever? Nós, 
        todo judeu, está conectado a Israel com milhões de nós; 
        somente nossos corpos foram exilados daquela terra há dois milênios, 
        mas a alma judaica de todo judeu ainda reside em Eretz Yisrael, na Terra 
        de Israel. Uma conexão orgânica e íntima existe entre 
        todo judeu e Israel.
 
 Nessas horas, a nação inteira deve ser mobilizada. Mobilização 
        significa não apenas dar dinheiro; mas dirigir a própria 
        essência para atingir uma única meta: a vitória sobre 
        um inimigo impiedoso que procura destruir o nosso povo. Assim como nossos 
        preciosos e sagrados soldados estaoa tualmente batalhando com todo coração 
        e alma, também devemos aumentar nossa guerra espiritual, através 
        do estudo de Torá e cumprimento das mitsvot; através da 
        prece, caridade e atos de bondade; expressando solidariedade sem reservas. 
        Com a graça de D'us, triunfaremos.
 | 
   
    |  | Sempre que escrevo 
        sobre Israel, há um leitor que pergunta: você é judeu? 
        A pergunta é reveladora. Significa que só um judeu pode 
        ser suficientemente louco (ou sanguinário) para considerar que 
        no conflito israelense-palestino é Israel quem tem razão.
 Isso reflete o ar do tempo, devidamente criado pela mídia. É 
        lógico que Israel não tem razão, dizem. É 
        lógico que Israel sempre quis expulsar os palestinos do seu território. 
        É lógico que Israel não quer a paz.
 
 Infelizmente, nada disso é lógico e, pior ainda, nada disso 
        sobrevive à história. Sim, a construção de 
        assentamentos na Cisjordânia, pior que um crime, é um erro 
        (obrigado, Talleyrand). Sim, Netanyahu é quase uma "pomba" 
        no seu governo cada vez mais radicalizado.
 
 
  E, sim, a 
        direita israelense já não acredita na existência de 
        dois Estados depois da retirada de Gaza (e dos foguetes que o Hamas passou 
        a lançar contra Israel). 
 Mas antes de chegarmos a essas tristes conclusões, é preciso 
        dizer três coisas que qualquer pessoa alfabetizada consegue entender.
 
 Primeiro: o Hamas, que é tratado pelo jornalismo como uma mera 
        "facção" (ou até como um interlocutor válido 
        para a paz), é uma organização terrorista e islamita 
        que nem sequer reconhece o direito à existência de Israel. 
        Um pormenor?
 
 Não. O essencial. O conflito de Israel com a Autoridade Palestina 
        é um conflito territorial. É uma discussão sobre 
        fronteiras; sobre a soberania de Jerusalém; sobre o destino dos 
        refugiados palestinos; sobre o acesso à água -enfim, uma 
        discussão racional.
 
 O conflito com o Hamas é um problema ideológico. Basta ler 
        a carta fundamental do grupo. Depois de prestar vassalagem à Irmandade 
        Muçulmana (artigo 2) e de invocar os "Protocolos dos Sábios 
        do Sião" (artigo 32) como argumento de autoridade (um documento 
        forjado pela polícia czarista no século 19 para "provar" 
        o conluio judaico para dominar o mundo), o Hamas não quer um Estado 
        palestino junto a um Estado judaico.
 
 Quer, sem compromissos de qualquer espécie, a destruição 
        da "invasão sionista" (artigo 28) -do mar Mediterrâneo 
        até o rio Jordão. Os foguetes que o Hamas lança não 
        são formas de reivindicar nada: são a expressão da 
        incapacidade de aceitar que judeus vivam no "waqf" (terra inalienável 
        dos muçulmanos -artigo 11).
 
 Acreditar no Hamas como "parceiro" para qualquer "processo 
        de paz" é não entender a natureza jihadista do grupo. 
        O Hamas não luta em nome da Palestina. Luta em nome de Alá.
 
 Segundo: quando se fala nos "territórios ocupados", Gaza 
        já não está no pacote. Israel se retirou de Gaza 
        em 2005. O território -um antro de pobreza e corrupção- 
        é governado pelo Hamas desde a vitória nas eleições 
        parlamentares de 2006. A partir desse ano, o Hamas entendeu a retirada 
        israelense como uma vitória do terrorismo -e não como o 
        primeiro passo para criar as bases de um futuro Estado palestino.
 
 Depois de Gaza, viria a Cisjordânia e finalmente a totalidade de 
        Israel. Uma pretensão lunática que, sem surpresas, começou 
        por embater frontalmente com a posição mais moderada da 
        Autoridade Palestina. Resultado?
 
 Em 2007, o Hamas e a Fatah (uma facção da OLP) viveram uma 
        guerra civil "de fato" que teve de ser freada por Israel.
 
 Por último, toda a gente sabe que a solução mais 
        realista para o conflito passa pela existência de dois Estados com 
        fronteiras seguras e reconhecidas.
 
 Assim foi antes da partição da Palestina pela ONU (relembro 
        a Comissão Peel de 1937). Assim foi com a Partição 
        propriamente dita em 1947. E, para ficarmos nos últimos anos, assim 
        foi em Camp David (2000). Foi o lado palestino que recusou essa divisão 
        -o maior crime cometido por Yasser Arafat contra o seu próprio 
        povo.
 
 De tal forma que, hoje, já poucos acreditam em divisões. 
        Os líricos falam de um Estado binacional para judeus e árabes 
        (um delírio que ignora, por exemplo, o que se passou na antiga 
        Iugoslávia). Os resignados falam de três Estados: o de Israel, 
        o da Cisjordânia (talvez com ligação à Jordânia) 
        e Gaza (o antro do Hamas).
 
 Simples meditações de um judeu?
 Não. Para começar, não sou judeu. E, para acabar, 
        não é preciso ser judeu para compreender que, às 
        vezes, e contra as nossas cegas emoções, Golias tem mais 
        razão que David.
 
 Há algo muito feio nesta raiva contra Israel
 data: 18 julho 2014 | seção : artigos
 
 A tênue linha entre anti-sionismo e anti-semitismo fica mais estreita 
        a cada o dia.
 
 por Brendan O’Neill (Tradução: Marcos L. Susskind) 
        – Por qual motivo os liberais ocidentais ficam sempre mais ofendidos 
        com atos militares israelenses do que com qualquer outro tipo de ato militar? 
        É extraordinário. A França pode invadir Mali e não 
        haverá protestos barulhentos feitos por pacifistas em Paris. David 
        Cameron, apoiado por uma gritante maioria de 557 membros do parlamento, 
        pode pedir ataques aéreos sobre a Líbia e os esquerdistas 
        britânicos não vão soltar Twitters nem publicar fotos 
        horripilantes dos civis líbios mortos como consequência do 
        ataque. O Presidente Obama pode retomar seus ataques com drones no Paquistão, 
        matando 13 pessoas em apenas um ataque no mês passado, e Washington 
        não será assediado por pessoas pacifistas, raivosas a exigir 
        que “Tire suas Mãos do Paquistão”. Mas no minuto 
        que Israel dispara um foguete em Gaza, ou que políticos israelenses 
        disserem que estamos novamente em guerra com o Hamas, os radicais em todos 
        os países ocidentais sairão às ruas, portando faixas 
        hiperbólicas, fulminarão no Twitter, publicarão fotos 
        de crianças palestinas mortas , e até os nomes e idades 
        de todos “assassinados por ISRAEL” e, sem dúvida, se 
        porão a gritar contra “o sangrento massacre Israelense”. 
        (Quando algum país bombardeia um outro, é “guerra”, 
        quando Israel faz isso, é “sangrento massacre”)
 
 Qualquer um, dotado de uma capacidade crítica deve, em algum momento, 
        ter se perguntado por que esse padrão duplo em relação 
        a ações militares Israelenses; por que mísseis disparados 
        pelo Estado Judeu são, aparentemente, mais dignos de condenação 
        do que mísseis disparados por Washington, Londres, Paris, pelos 
        Turcos, Assad, ou qualquer outra entidade no Universo? Parisienses que 
        geralmente encolhem seus ombros à medida que tropas francesas vêm 
        retomando a África Francófona, batendo as botas em todos 
        os lugares – da República Centro Africana até o Mali 
        e a Costa do Marfim ao longo dos últimos dois anos, acabaram – 
        neste fim de semana – de condenar, aos milhares, o “imperialismo 
        e a barbárie de Israel”. Americanos que não fizeram 
        qualquer ruído no mês passado, quando o governo Obama anunciou 
        a retomada de seus ataques de drones no Paquistão, reuniram-se 
        frente à Embaixada de Israel em Washington gritando contra o “assassinato 
        israelense”. (Por incrível que pareça, eles fizeram 
        isso apenas um dia depois de um ataque de drones dos EUA, o tal ataque 
        de número 375 em 10 anos, que matou pelo menos seis pessoas no 
        Paquistão. Mas “péra lá”, o militarismo 
        de Obama não é tão ruim quanto o militarismo Israelense, 
        e os Paquistaneses mortos , ao contrário de Palestinos mortos, 
        não merecem ter suas fotos, nomes e idades publicados pelos liberais 
        que usam o Twitter.) Enquanto isso, centenas de Britânicos muito 
        irados se reuniram frente à embaixada Israelense em Londres, causando 
        a paralização do tráfego, subindo em tetos de ônibus, 
        gritando sobre assassinato e selvageria, em furiosas cenas coloridas que 
        eram notáveis ??pela ausência, há três anos, 
        quando a Grã-Bretanha enviou aviões para bombardear a Líbia.
 
 O padrão duplo em relação a Israel é tão 
        forte que muitos liberais ocidentais agora clamam para que seus governantes 
        condenem ou mesmo imponham sanções contra Israel. Ou seja, 
        eles querem que os invasores e destruidores do Iraque, Afeganistão, 
        Líbia e outros lugares quebrem as canelas de Israel por bombardear 
        Gaza. É como pedir a um grande tubarão branco para que puna 
        uma foca por ela ter comido um peixe. A América deve ‘controlar 
        Israel’, dizem. “A comunidade internacional deve intervir 
        para conter o exército de Israel”, diz um colunista do Guardian, 
        e por “comunidade internacional” leia-se “uma reunião 
        do Conselho de Segurança da ONU” – o Conselho de Segurança 
        cujos membros permanentes são os EUA, Reino Unido e França, 
        que tanto têm feito para desestabilizar e devastar vastas áreas 
        do Oriente Médio e do Norte da África durante a última 
        década; a Rússia, cujas recentes intervenções 
        militares na Geórgia e na Chechênia sugerem que ela não 
        seja um devoto da paz mundial; e a China, que pode não invadir 
        outros países, mas é muito adepta a eliminar brutalmente 
        qualquer dissidência interna. Em que planeta se pediria seriamente 
        a nações que imponham “rédeas” a Israel 
        quando seu próprio belicismo faz o quadro atual em Gaza parecer 
        uma cerimônia do chá em comparação a seu próprio 
        comportamento? Só num planeta em que Israel é visto como 
        diferente, como pior do que todos os outros, como mais criminoso e brutal 
        do que qualquer outro Estado.
 
 Os dois pesos e duas medidas foram perfeitamente resumidos na semana passada, 
        no comentário de uma escritora Israelense que disse ao jornal Independent 
        que o ataque de Israel à Faixa de Gaza e sua “retórica 
        genocida” a ??fez querer queimar seu passaporte Israelense. Ela 
        recebeu tapinhas virtuais nas costas, vindos de praticamente todos ativistas 
        e comentaristas Britânicos que se auto-julgam decentes. Ela foi 
        saudada como corajosa. Seu artigo foi compartilhado on-line, milhares 
        de vezes. Este é o “senso comum de um Judeu”, muitos 
        twittaram. Ninguém parou para pensar: talvez eles próprios 
        deveriam ter queimado seus passaportes Britânicos após o 
        que o Reino Unido fez na Iugoslávia em 1999, ou no Afeganistão 
        em 2001, ou no Iraque, em 2003, onde muitas vezes mais civis foram mortos 
        em um único dia do que foram mortos por Israel durante toda esta 
        campanha. Por que quando Israel bombardeia Gaza deve induzir tamanha vergonha 
        em cidadãos Israelenses (ou em Judeus, como preferem alguns) que 
        pensam em queimar seus passaportes é visto como algo perfeitamente 
        sensato e até mesmo louvável, enquanto é perfeitamente 
        OK continuar viajando pelo mundo com um passaporte Britânico apesar 
        do caos desencadeado por suas forças militares ao longo da última 
        década? Ora, porque Israel é diferente; é pior; é 
        mais criminoso.
 
 Claro, os dois pesos e duas medidas do Ocidente sobre Israel já 
        duram certo tempo. Eles podem ser vistos não só no fato 
        de que ações militares Israelenses fazem as pessoas pular 
        da cama e ficar com raiva de uma forma que nenhuma outra ação 
        militar faz – mas também no horrível boicote de tudo 
        que seja Israelense, desde acadêmico até maçãs, 
        de uma maneira que nunca são tratados pessoas ou produtos de qualquer 
        outro regime autoritário ou ação militar. Mas durante 
        este último ataque israelense em Gaza, não só vimos 
        esses padrões duplos voltar à cena – também 
        testemunhamos o sentimento anti-Israel se tornar mais visceral, mais emocional, 
        mais desequilibrado e ainda mais preconceituoso do que nunca, a tal ponto 
        que, infelizmente, está se tornando muito difícil dizer 
        onde termina o anti-sionismo e começa o anti-semitismo.
 
 Assim, na última onda contra Israel, não é só 
        o Estado de Israel ou seus militares que enfrentam algumas fortes críticas 
        dos chamados radicais – mas também o povo Israelense e até 
        mesmo os Judeus. Em Paris, no domingo, o que começou como um protesto 
        contra Israel terminou com assaltos violentos contra duas sinagogas. Em 
        um deles, os que lá oravam tiveram que entricheirar-se enquanto 
        ativistas anti-Israel tentavam abrir caminho usando de porretes e pedaços 
        de pau, alguns deles urrando “Morte aos Judeus”! Alguns vêm 
        tentando descrever tal comportamento racista como uma exceção, 
        um caso de imigrantes à França que perderam o controle. 
        Mas na grande demonstração na Embaixada de Israel em Londres 
        na semana passada alguns participantes carregavam cartazes dizendo “A 
        Mídia Sionista Encobre o Holocausto Palestino”, uma clara 
        referência à conhecida acusação anti-semita 
        de que os Judeus controlam a mídia. Em um protesto anti-Israel 
        na Holanda alguns participantes muçulmanos acenavam a bandeira 
        negra do ISIS e cantavam: “Judeus, o exército de Maomé 
        está voltando”.
 
 Também no mundo virtual a linha entre anti-sionismo e anti-semitismo 
        tornou-se difusa durante este mais recente conflito em Gaza. Quando um 
        jornalista dinamarquês publicou uma foto do que ele alegou ser um 
        grupo de israelenses em Sderot comendo pipoca enquanto assistiam mísseis 
        israelenses cair em Gaza, tornou-se um ponto focal de fúria frente 
        aos Israelenses – todos os jornais publicaram a foto e a Anistia 
        twittou sobre isso – e gerou a manifestação de alguns 
        pontos de vista doentios. Israelenses (e não Israel, neste caso) 
        são ‘vergonhosos’, ‘assassinos’, ‘racistas’, 
        ‘lixo humano’, ‘porcos’, etc, diziam mensagens 
        raivosas nos Twitters. Não demorou muito para que reconhecidos 
        anti-semitas capitalizassem esta raiva contra as pessoas em Israel, e 
        uma revista racista publicou a imagem Sderot, sob a manchete “Ratos 
        Judeus Israelenses aplaudem e elogiam ataques aéreos na Faixa de 
        Gaza”. A velocidade com que o que pretendia ser um sentimento anti-guerra 
        frente a Israel se tornou uma violenta fúria contra os habitantes 
        de Israel, e a facilidade com que as manifestações contra 
        as ações militares Israelenses tornaram-se insultos ou mesmo 
        ataques físicos contra Judeus, sugere que há algo extremamente 
        nocivo nesta moda de sentimento anti-Israel, algo que lhe permite descambar, 
        às vezes bem impensadamente, de um brado contra a guerra em algo 
        de natureza muito mais feia, preconceituosa e antigo.
 
 A natureza visceral do atual sentimento anti-Israel, faz que seja cada 
        vez mais difícil de ver a linha tênue entre anti-sionismo 
        e anti-semitismo – mas também a separação entre 
        fato e ficção. Como a BBC relatou, o popular hashtag # GazaUnderAttack, 
        de compartilhamento de fotografias chocantes do impacto do ataque de Israel 
        à Faixa de Gaza, que foi visualizado cerca de 500.000 vezes nos 
        últimos oito dias, é extremamente não-confiável. 
        Algumas das fotos que estão sendo twittadas (e, em seguida, retwitadas 
        por milhares de outras pessoas) são, na verdade, fotos de Gaza 
        em 2009. Outros mostram fotos de corpos mortos nos conflitos do Iraque 
        e da Síria. No entanto, todos são postados com comentários 
        tipo: “Veja a desumanidade de Israel”‘. Parece que o 
        objetivo aqui não é expor a realidade do que está 
        acontecendo em Gaza, mas simplesmente gerar raiva, inconformismo, choro 
        sobre o que Israel está fazendo (ou deixando de fazer, conforme 
        o caso), e quanto mais você chorar publicamente , melhor; pois permite 
        que as pessoas vejam como você é sensível à 
        barbárie Israelense. Trata-se de libertar alguma emoção 
        visceral, o que significa que coisas mesquinhas tais como fatos e acuracidade 
        contam pouco: tudo o que importa é a expressão da emoção 
        – e qualquer foto antiga de uma criança morta em algum lugar 
        no Oriente Médio – Iraque, Síria, Líbano – 
        será suficiente como base para a própria emotividade em 
        público.
 
 Como isso aconteceu? Como a oposição às ações 
        militares Israelenses deixou de ser uma parte de uma posição 
        anti-imperialista ampla, como era na década de 1980, para se tornar 
        o principal, e, por vezes, único, foco daqueles que afirmam ser 
        contra as guerras? Por que se opor a Israel tão intensamente e 
        descambar para expressões de rejeição à população 
        de Israel e, mais amplamente, aos Judeus? É porque, hoje a raiva 
        frente a Israel não é considerada realmente uma posição 
        política. Não é a consequência de conclusões 
        racionais sobre uma zona de conflito no Oriente Médio e sobre como 
        uma zona de conflito pode se relacionar com realpolitik ou mudanças 
        globais no poder. Em vez disso tornou-se uma saída para a expressão 
        de um sentimento geral de fúria e cansaço com tudo – 
        com a sociedade ocidental, a modernidade, o nacionalismo, o militarismo, 
        a humanidade. Israel foi transformado em um canal para a expressão 
        de auto-aversão ocidental, da culpa colonial ocidental, das auto-dúvidas 
        dos ocidentais. Israel foi elevado à expressão mais clara 
        do que são agora considerados os valores ocidentais ultrapassados 
        ??de autopreservação, de militarismo e de nacionalismo progressista. 
        E contra Israel se protesta e se concentra a raiva por entender que ela 
        representa esses valores. Ele se torna responsável não simplesmente 
        por reprimir o desejo Palestino por um Estado, mas também por continuar 
        a buscar virtudes que nós – povo sensato no resto do Ocidente 
        – aparentemente superamos e, portanto, Israel passa a ser a fonte 
        de guerra e terrorismo, não só no Oriente Médio mas 
        praticamente em todos os lugares. Uma pesquisa na Europa descobriu que 
        a maioria agora considera Israel como sendo a principal fonte de instabilidade 
        global. É aqui que podemos ver o que as novas ações 
        anti-sionistas têm em comum com o velho anti-semitismo: ambos ambicionam 
        encontrar algo no mundo, quer se trate de um Estado perverso ou um Povo 
        deformado, contra a qual o resto de nós pode se enfurecer e sobre 
        o qual colocar a culpa por todos os problemas políticos na Terra.
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