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Nosso estômago, de certa
forma, é mais inteligente que nosso cérebro. Se alimentarmos
o estômago com comida estragada ele não a digerirá,
mas a mandará de volta pelo mesmo caminho, não permitindo
que entre em nossa corrente sangüínea. O cérebro, no
entanto, não é tão inteligente; aceitará e
processará todo e qualquer pensamento que ali entrar, não
importa se é bom ou mau para nós.
Sendo assim,
precisamos empregar algumas técnicas conscientes para nos ajudar
a diferenciar entre pensamentos que são bons e benéficos
à nossa saúde mental e espiritual, e aqueles que são
venenosos e destrutivos.
Um dos erros mais comuns que cometemos como seres humanos é presumirmos
que nossos pensamentos e nós mesmos são uma coisa só;
que somos aquilo que pensamos. Cada sentimento que temos é primeiro
criado por nossos pensamentos. Na verdade, porém, os pensamentos
são apenas as "roupas" da nossa mente, que podemos vestir
ou descartar a qualquer hora.
Toda sensação que temos é criada primeiro pelos nossos
pensamentos. Alguns desses pensamentos estão bem escondidos em
nosso subconsciente. Alguns estão lá desde a infância.
Às vezes vamos a um determinado lugar ou encontramos uma certa
pessoa e sensações de ódio ou amor, felicidade ou
tristeza são desencadeados dos nossos pensamentos subconsciente
sem que saibamos os motivos para isso. Em algumas situações
mais complexas, o aconselhamento pode ser necessário para nos permitir
desenterrar aquele pensamento oculto, identificá-lo e nos livrarmos
dele.
Na maioria dos casos, porém, um simples exercício consciente
pode nos ajudar a distinguir entre pensamentos que nos ajudam e aqueles
que nos prejudicam.
Quando um pensamento entra em sua mente, antes de "engolir"
e começar a "digeri-lo", deixe-o ali e examine-o por
um instante. Pergunte a si mesmo:
O que este pensamento está tentando me transmitir? Ele encerra
uma mensagem positiva ou uma negativa? É uma idéia para
me encorajar ou desanimar? Como este pensamento me faz sentir –
feliz ou triste? Satisfeito ou invejoso? Amoroso ou com ódio? Compassivo
ou furioso?
Quando um pensamento entrar na sua mente, pense. Está na hora de
tomar uma decisão consciente: Eu quero processar e desenvolver
esta mensagem, ou devo simplesmente rejeitá-la, deletando-a?
Pratique regularmente estas etapas, e seu cérebro terminará
ficando tão inteligente quanto seu estômago, atirando fora
qualquer pensamento prejudicial.
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