|
Em recente pesquisa foi constatado que a tensão
matrimonal aumenta os riscos do marido ou a esposa desenvolverem doenças
cardíacas, segundo especialistas da Universidade de Boston e da
Eaker Epidemiology Enterprises em Chili, Wisconsin, em estudos apresentados
na Segunda Conferência Internacional sobre Doença Cardíaca,
Infarto e Mulheres, na Flórida.
O enfoque da investigação foi a discórdia matrimonial
como fator nas doenças cardíacas. A pesquisa demonstrou
que há características nos casamentos que têm um impacto
sobre a saúde e a longevidade das pessoas. O estudo incluiu 1769
homens e 1913 mulheres entre 18 e 77 anos. Os investigadores analisaram
a informação sobre a condição de saúde
destes participantes durante 10 anos para determinar se tinham desenvolvido
problemas cardíacos ou tinham morrido.
Não é difíicl compreender esta abordagem se levarmos
em conta que brigas repetitivas conduzem a um estado de tensão
permanente entre o casal, contribuindo para um ambiente de rivalidade
dentro de casa, absorvida de forma nociva e irreparável pelos filhos.
Desta forma consegue-se o indesejável: ver transformado um lugar
onde deveria reinar a tranquilidade, o conforto e bem estar e trocas positivas
em um verdadeiro inferno para o qual não se deseja retornar ao
final do dia, que D’us não o permita.
Para as esposas, o risco aumenta se elas se esforçam para evitar
as brigas com seus maridos e os conflitos se ampliam a medida em que elas
deixam de expressar seus sentimentos engolindo em seco. Os pesquisadores
também determinaram que os maridos cujas esposas chegam em casa
irritadas por problemas cotidianos, seja no trabalho ou outras atividades
familiares, têm um risco maior de desenvolver males cardíacos.
Abordar de cara assuntos sobre como seu dia foi cheio ou como sente-se
esgotada com as brigas das crianças, sobre a empregada que pediu
as contas, ou o carro que bateu antes de revalidar o seguro, ou da parte
dele, como está difícil fechar o mês, o emprego perdido
ou o cargo rebaixado, não contribuem de forma alguma para a saúde
conjugal de ninguém e em lugar algum do planeta.
Se você é um caso típico de quem vive tensão
no casamento, não se abale. Você não está sozinho.
Briguinhas esporádicas acontecem. Mas para que você não
faça parte destes índices, de brigas constantes e tensões,
responsáveis por dispararem a pressão sanguínea,
há muitas soluções. Primeiro: não abale a
saúde do coração de seu cônjuge: pense no que
ela ou ele gostaria de ouvir ao final do dia, quando estão juntos,
ao telefone ou pessoalmente. Escreva de vez em quando um cartão
e deixe em local estratégico; envie flores ou chocolates, ou o
que for do agrado do outro, dependendo se você é o "eu"
ou "ela" ("ele"); saia da rotina e tentem caminhar
um pouco em um horário livre; conte as boas notícias antes
das não tão agradáveis assim. Certamente você
viverá mais e mais feliz ao lado de quem lhe é mais precioso.
|