Anti-semitismo  
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  Uma visão de Martin Luther King
 


No feriado nacional que marca a morte de Martin Luther King, Jr. diversas organizações judaicas americanas prestaram homenagem ao grande líder do movimento dos direitos civis, assassinado há quase 40 anos.

Em 1959 o reverendo King visitou Israel e declarou que “o direito de Israel de existir como um estado seguro é incontestável.”

Nove meses após a Guerra dos Seis Dias afirmou publicamente que “a paz para Israel significa segurança, e devemos nos erguer com todo o nosso poder para proteger o seu direito de existir e a sua integridade territorial. Vejo Israel como um dos grandes postos avançados da democracia no mundo, e um exemplo maravilhoso do que pode ser feito, de como um deserto pode ser transformado num oásis de irmandade e democracia.”

Muito citada é uma “carta a um amigo anti-sionista” que Martin Luther King teria publicado em 1967, na qual teria escrito: “ O que é o anti-sionismo? É a negação ao povo judeu do direito fundamental que nós justamente clamamos para o povo da África e que livremente concedemos às outras nações do globo. Meu amigo, é a discriminação contra os judeus por eles serem judeus. Em suma, é o anti-semitismo”.

Infelizmente, não há evidência de que essa carta tenha sido publicada. O que é comprovada é uma resposta que ele deu pouco antes do seu trágico assassinato a um estudante da universidade de Harvard:

“Quando alguém critica os sionistas, quer dizer judeus – trata-se de anti-semitismo!”
Com relação à repressão dos judeus da antiga URSS, naquela época, declarou:

“Não posso ficar indiferente, embora eu viva nos EUA e embora seja um negro americano (...), porque o que acontece com vocês [referindo-se aos judeus da União Soviética] acontece comigo e temos de nos preocupar”.

       
  Estes princípios estão baseados nos textos sagrados da Torá, do Talmud e da Lei Judaica, com os comentários dos Rebes de Chabad em referência ao Holocausto.
   
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