por Rabino David Azulay  
  Judaísmo transgênico?  
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As conquistas, no início, são apresentadas de tal forma que nos encantam, principalmente no que se refere à introdução de plantas e animais transgênicos que se encontram em expansão.


A razão do encantamento é ainda maior quando nos promete conquistas como o controle de doenças, desenvolvimento agrícola, etc. Este é o lado positivo dos transgênicos. Porém, existe uma preocupação com os efeitos colaterais, e muitas vezes estes superam as vantagens que esta tecnologia promete.


Já podemos notar os resultados do uso de pesticidas e agrotóxicos nos alimentos que, à primeira vista, parecem uma maravilha. Recentes pesquisas mostram resultados negativos como redução da fertilidade humana, contaminação do solo e nos lençóis d’água.


A introdução dos alimentos transgênicos vem acompanhada de uma série de vantagens. Podemos afirmar, porém, que neste "pêkele" (pacote) vem uma série de problemas que serão notados ao longo do tempo – isso sem falar dos problemas haláchicos desta questão.


Muitas vezes escutamos comentários como: "Por que não mudar determinados pontos de vista judaicos na área de matrimônio ou alimentar, ou até mesmo por que não ‘enxertar’ idéias modernas para colher as vantagens destas conquistas avançadas?"


Mas nem sempre o final é feliz quando o homem quer interferir ou modificar o processo da Natureza atribuído à Criação Divina. Afinal, não há melhor conhecedor do sistema genético das plantas, animais e seres humanos que o próprio Criador, que colocou regras nos respectivos funcionamentos. Quando se interfere nestas regras, problemas graves são detectados com o decorrer do tempo.


Hoje, mais do que nunca, podemos entender quando a Torá aborda assuntos como enxertos de plantas, animais, etc., pois as conseqüências podem ser desastrosas. Não sou membro do Greenpeace, porém sinto-me no dever de alertar sobre a preservação da Natureza, dos animais, das plantas, dos seres humanos antes que seja tarde.

 

 

 
     
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