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  Advogada Processa Facebook por Responsabilidade Social
  Publicado por Honestreporting.com
 

O incitamento palestino ao terror não está mais limitado às mesquitas ou cartazes desfilados pelas ruas e praças da cidade. A incitação está espalhada nas mídias sociais e é hora de as empresas tomarem as devidas medidas para de acordo com a advogada de Direitos Humanos Nitsana Darshan-Leitner. "Estão no Facebook, Twitter, e YouTube", disse Darshan-Leitner. "As páginas que fazem chamados para matar judeus tem milhões de membros. E a maneira como Facebook e Twitter trabalham, você pode empurrar para fora a mensagem através de anúncios para muitos mais.

"No mês passado, vimos dezenas de milhares de anúncios chamando para esfaquearem judeus e convidando os palestinos para se tornarem shahids (mártires), principalmente no Facebook", acrescentou.

Em resposta, Darshan-Leitner, chefe do Shurat HaDin, está liderando uma ação judicial que reuniu 20.000 pessoas contra o Facebook exigindo que a gigante de mídia social remova mensagens apelando para a violência contra israelenses.

Darshan-Leitner explicou que a ação surgiu após o Facebook ter rejeitado um pedido do Ministério das Relações Exteriores israelense para remover o conteúdo incitador. Ela então lançou uma campanha para uma ação conjunta.

Em três 20.000 pessoas aderiram à ação. Levou uma semana para que ela, juntamente com advogados em Nova York, entrassem com o processo na Suprema Corte do Estado de Nova York. O processo exige uma liminar contra o Facebook para remover mensagens que incitam bem como bloquear os usuários que promovem a violência contra os judeus. Exige também que o Facebook faça um esforço pró-ativo para monitorar o que está sendo publicado e remover o incitamento à violência.

"Acreditamos que o Facebook tem as ferramentas para fazer isso", disse ela. "Da mesma forma que o Facebook sabe que tipo de café eu bebo pela manhã, onde eu gostaria passar minhas férias enchendo-me de anúncios baseado em minhas preferências, e me conecta com pessoas com os mesmos tipos de interesses, eles têm as ferramentas para monitorar o incitamento, páginas e as imagens, e tirá-los do ar.

"Do mesmo modo que o Facebook não permite a publicação de conteúdo pornográfico em suas páginas, pode criar algoritmos também para identificar o incitamento à violência e ao terror."

Darshan-Leitner acredita que o Facebook irá argumentar que está protegido pela legislação promulgada a partir de 1996 que garante liberdade na Internet. Sites como o Facebook acreditam que estão cobertos por imunidade em suas páginas uma vez que atuam mais como um quadro de avisos da comunidade do que como editoras tradicionais. O conteúdo, podem alegar, é publicado por outros, não pelo Facebook.

"A incitação que o Facebook tem permitido ser divulgado em suas páginas é indefensável, pois não está atuando como um local simplesmente de postagens", disse a advogada "Eles conectam pessoas e informações. Conectam organizações terroristas que estão incitando morte aos judeus e promovendo uma terceira intifada com indivíduos, mesmo que estes demonstrem pouco interesse sobre o tema. Quando o Facebook permite este tipo de informações, toma parte ativa, e deve portanto, assumir a responsabilidade por estar sendo o veículo para a divulgação deste conteúdo."

Darshan-Leitner acredita que o Twitter e YouTube terão que cumprir com qualquer decisão que recaia sobre o Facebook, embora a ação não esteja sendo executada ainda contra eles nesse processo, uma vez que estariam enquadradas no mesmo precedente legal. O próprio Facebook, disse ela, parece estar reagindo pois já está removendo parte do material censurável.

       
  Estes princípios estão baseados nos textos sagrados da Torá, do Talmud e da Lei Judaica, com os comentários dos Rebes de Chabad em referência ao Holocausto.
       
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