. As dez tribos perdidas:
   
 
   

Muitas das cerimônias tradicionais no Japão parecem indicar que as Tribos Perdidas de Israel foram ao Japão Antigo.

Na província de Nagano há um grande santuário Shintoísta denominado "Suwa-Taisha" (o Shintoísmo é a tradicional religião nacional do Japão).

No santuário Suwa-Taisha, o tradicional festival chamado "Ontohsai" acontece anualmente a 15 de abril (quando os japoneses usavam o calendário lunar, era em março ou abril). Este festival ilustra a história de Yitschac no capítulo 22 de Bereshit, quando Avraham estava a ponto de sacrificar seu próprio filho, Yitschac. O festival "Ontohsai", celebrado desde os tempos antigos, é considerado o mais importante de "Suwa-Taisha."

. O Festival

Atrás do santuário há uma montanha chamada Monte Moriya. O nome "Moriya" pode ter-se originado da Montanha do Templo em Jerusalém (Bereshit 22:2), onde Avraham levou Yitschac para ser sacrificado.

Durante o festival, um menino é amarrado com uma corda a um pilar de madeira, e colocado sobre um carpete de bambu. Um sacerdote shintoísta aproxima-se dele segurando uma faca, e corta a parte superior do pilar de madeira, mas então chega um mensageiro, e o garoto é libertado. Isto é uma reminiscência da história bíblica na qual Yitschac foi libertado após um anjo aparecer para Avraham.

   
  . Avraham e Yitschac
   
 

O povo chama esta festa de "festival para o deus Misakuchi". Misakuchi poderia ser "mi-isaku-chi". "Mi" significa" "grande", "isaku" é mais provavelmente Isaac (em hebraico, Yitschac), e "chi" é algo para o fim da palavra. Parece que o povo de Suwa transformou Yitschac em um deus, talvez por influência de adoradores de ídolos.

Hoje, este costume do menino em vias de ser sacrificado e então libertado não está mais em uso, mas ainda podemos ver o costume do pilar de madeira chamado "oniye-basira", que significa "pilar do sacrifício."

O cerimonial do menino havia sido conservado até o início da Era Meiji. Masumi Sugae, um erudito japonês que escrevia livros de viagens na Era Edo (mais ou menos 200 anos atrás), escreveu um registro de suas viagens e tomou nota do que viu em Suwa. Estes registros mostram os detalhes de "Ontohsai". Relata o costume do garoto a ponto de ser sacrificado e sua libertação no último instante. Seus registros são mantidos em um museu perto de Suwa-Tasha.

Aparentemente, nenhum outro país além do Japão possui um festival ilustrando a história da Torá de Avraham e Yitschac. Esta tradição aparentemente mostra evidências de que os antigos israelitas foram ao Japão antigo.

   
  . A caixa preta na cabeça
   
 

"Yamabushi" é um homem religioso em treinamento, existente apenas no Japão. Hoje, acredita-se que pertença ao Budismo japonês. Entretanto, o Budismo na Índia, Coréia e China não tem este costume. O costume de "Yamabushi" existente no Japão antes do Budismo foi levado ao Japão no século VII.

Sobre a testa de "Yamabushi", ele coloca uma pequena caixa preta chamada "tokin", que é amarrada à sua cabeça com um cordão preto. Parece-se muito com um judeu colocando Tefilin (filactério) na testa. O tamanho deste "tokin" é quase o mesmo do Tefilin, mas é redondo e tem formato de flor.

No Japão, existe a lenda do "Tengu", que vive numa montanha e tem a aparência de um "Yamabushi". Possui nariz pronunciado e habilidades sobrenaturais. Um "ninja", que era um agente de espionagem nos tempos antigos, trabalhando para seu amo, procura o "Tengu" na montanha para dele conseguir poderes sobrenaturais. O "Tengu" lhe dá uma "tora-no-maki" (um rolo de "tora"), após conceder-lhe poderes adicionais. Este "rolo de tora" é considerado como um livro muito importante, que pode ajudar em qualquer situação de emergência. Os japoneses usam esta palavra às vezes na vida cotidiana.

Não se tem notícia de que um verdadeiro Rolo da Torá judaica tivesse jamais sido encontrado em algum sítio histórico no Japão. Entretanto, parece que este "rolo de tora" é derivado da Torá judaica.

   
  . Os antigos japoneses falavam hebraico?
   
 

Em Kojiki, Nihon-shoki e outros documentos antigos, encontramos muitas palavras similares ao hebraico, tanto em significado como na pronúncia.

Por exemplo, o primeiro Imperador japonês Jinmu deu aos líderes de terras o título de "Agata-nushi". Agata significa área e nushi quer dizer líder. Também em hebraico "aguda" significa grupo e "nasi" significa líder.

Em japonês, um imperador é chamado pelo título "mikado", que soa como a palavra hebraica "migadol", significando o nobre. Cada imperador japonês é chamado pelo título "mikoto", que tem um som próximo à palavra hebraica "malchut", que quer dizer reino ou rei. Todo imperador japonês é também chamado com um título "sumera-mikoto", que não possui nenhum significado específico como palavra japonesa, mas que interpretamos como a frase em hebraico "shomron malchuto"; isto significa "Samária, seu reino", ou "rei da Samária". O nome antigo para um sacerdote japonês Shinto é "negui", enquanto que a palavra hebraica "naguid" quer dizer líder.

Nos antigos livros japoneses Kojiki e Nihon-shoki encontramos muitas outras palavras que nos lembram de Israel. O nome antigo para uma região no distrito de Nara é "Iware" que me recorda da palavra hebraica "Ivri", significando hebreu. O nome antigo de uma terra no distrito de Nara, "Asuka", assemelha-se com a palavra em hebraico "hasuka", que significa tabernáculo. Em Asuka foi construída a antiga casa do Imperador. Um erudito japonês diz que "a" é um prefixo e "suka" significa tabernáculo ou morada. Também em hebraico "ha" é um prefixo que significa "o" e "suka" significa tabernáculo ou tenda.

A palavra japonesa "anata" que significa "você" é também dita "anta", e no dialeto de Kyushu é dita "ata". Em hebraico, isto é também "ata" ou "anta".

A palavra japonesa "samurau" significa servir ou guardar (para o nobre) e em hebraico, "shamar" significa guardar. Em japonês, da palavra "samurau" vem a palavra "samurai" que significa antigo guerreiro japonês, ou guarda. Também em hebraico, se juntarmos um sufixo "ai" que significa profissão, a "shamar", poderia formar a palavra "shamarai" que soa semelhante ao guarda japonês "samurai".

Os pesquisadores mostram muitas outras semelhanças entre o japonês e o hebraico. Um deles aponta mais de 500 similaridades. Entre estas, podem ocorrer muitos exemplos de semelhanças que se deram ao acaso, mesmo naquelas listadas aqui, mas podemos acreditar que todas estas são fruto do acaso? Poderia acontecer que, por mero acaso entre dois idiomas, diversas palavras se pareçam em pronúncia e significado, mas quando há tantas palavras similares entre as duas, podemos ser levados a pensar que há uma relação etimológica entre as duas.

   
 
 
Em Myanmar (Burma) e Índia vive a tribo Menashe. Acredita-se, que são descendentes da tribo de Menashe, uma das Dez Tribos Perdidas de Israel. Têm antigos costumes israelitas. Yusufzai - Vivem no Afeganistão. Yusufzai significa Filhos de Yossef. Conservam os costumes dos antigos israelitas.