. As dez tribos perdidas:
   
 
   

Saindo do Afeganistão e do Paquistão onde vivem os Pathans, no rumo leste, chega-se ao Estado da Caxemira, na parte norte da Índia, a oeste do Nepal. A Caxemira consiste de um lindo e enorme vale, rodeado de montanhas altaneiras, e o considero um dos lugares mais belos do mundo.

Vivem lá entre 5 a 7 milhões. Falando de forma geral, eles são mais claros e diferentes dos outros habitantes da Índia. Uma tradição interessante é divulgada entre o povo da Caxemira, a respeito de sua ancestralidade nas Tribos Perdidas de Israel. Esta tradição é apoiada por extensa literatura, tanto pelo povo como por eruditos.

Na Caxemira, muitos locais têm nomes israelitas, como Har Nevo, Beit Peor, Pisga e Heshubon. Todos são nomes na terra das Dez Tribos de Israel. O mesmo acontece com nomes de pessoas e nomes de aldeias.

O povo na Caxemira celebram uma festa chamada Pasca na primavera, quando acertam a diferença de dias entre o calendário lunar e o solar, e a maneira deste ajuste é similar a judaica. Há muitos livros publicados sobre o assunto. A linguagem Udu, usada na Caxemira, inclui muitas palavras em hebraico.

A maioria dos habitantes da Caxemira são muçulmanos. Apesar disso, são simpáticos com relação aos judeus e Israel. É evidente que sua origem também é um fator que os levou ao interesse no povo de Israel.

A história do povo é envolta em mistério, assim como a história de outros povos da região. Muitos pesquisadores acreditam que muitos habitantes da Caxemira são descendentes das Tribos Perdidas, exiladas em 722 A.E.C. Eles vagaram ao longo da Rota da Seda rumo aos países do Leste, Pérsia e Afeganistão, até atingirem o vale da Caxemira e lá se estabelecerem.

Outros dizem que o povo começou a vagar aproximadamente 300 anos mais tarde. Estes nômades assentaram-se na Caxemira, mantendo as tradições até serem forçados a converter-se ao Islamismo, quando a expansão do Islã chegou ao vale. O sacerdote Kitro, em seu livro, História Geral do Império Mughal, disse que o povo da Caxemira são os descendentes dos israelitas.

O historiador itinerante árabe El Bironi, no século XII, escreveu: "No passado, a permissão de entrar na Caxemira era concedida somente aos judeus."

O sacerdote Monstrat disse que na época de Vasco da Gama no século XV "todos os habitantes desta área que aqui viviam desde tempos antigos podem localizar sua ancestralidade, conforme a raça e os costumes, até os israelitas antigos. Seus traços físicos, aspecto geral, modo de vestir, as maneiras de conduzir os negócios, tudo demonstra que são similares aos antigos israelitas."

. Nomes parecidos aos israelitas na Caxemira

Recentemente o Sr. Ikbal Chapri, proprietário de uma casa-barco chamada Haifa (nome de uma grande cidade em Israel) em Srinagar, escreveu sobre este tópico nos jornais locais.

Seu artigo era sobre os nomes das tribos e locais da Caxemira que são exatamente hebraicos. Tenho uma cópia das duas páginas da lista. Por exemplo, uma das tribos da Caxemira é chamada Asheriya, de Asher, a tribo de Dand é Dan, Gadha é Gad, Lavi é Levi. A tribo de Shaul é o nome hebraico do Rei Saul. Musa é Moshê, Suliamanish é Shelomo (Salomão). E há também a tribo de Israel, a tribo de Abri, que é a tribo de Hebreu, e a tribo de Kahana que é a palavra para sacerdote judeu.

Existem também entre 50 a 75 nomes de lugares na Caxemira que, na verdade, são nomes hebraicos com os quais os israelitas eram muito familiarizados. Há um local chamado Samaryah, que é Samária, Mamre é Mamre, Pishgah é Pisgá, Nabudaal é Monte Nevo, Bushan é Bashan, Gilgit é Gilgal, Heshba é Heshbon, Amunah é Amon, Gochan é Goshen, Median-Pura é Midian, e Guzana é Gozan, que é o nome de um local na Assíria, o próprio local para onde as Dez Tribos de Israel foram deportadas.

O nome Israel é muito comum entre eles, assim como entre os Pathans, e este é um nome jamais usado entre os Muçulmanos. Também acendem uma vela para o Shabat, têm costeletas, barbas, e usam o emblema ou desenho da Estrela de David.

Na área da fronteira com o Paquistão, chamado Yusmarg (Handwara), vive um grupo que até hoje chama a si mesmo de Bnei Israel, o que significa filhos de Israel. Muitos dos habitantes da Caxemira dizem que este é o nome antigo de todo o povo da Caxemira.

Há uma estranha tradição em uma pequena comunidade próxima a Wallar Link, que exibe o túmulo de Moshê. Existe ainda outra, conectada com o Rei Shelomo, de acordo com a qual até mesmo o Rei Shelomo chegou ao Vale da Caxemira e, com sua sabedoria, auxiliou o povo endireitando com sucesso o rio Jalum. Esta tradição também vincula-se a um local chamado Trono de Salomão, situado em ponto mais alto que a capital da Caxemira, Srinagar. Não é estranho que haja lendas folclóricas e históricas sobre heróis de Israel antigo nestes lugares distantes e exóticos?

Estas lembram também algumas lendas no Japão. Há a tumba de Moshê no Monte Houdatsu, na província de Ishikawa, e uma lenda diz que muitos dos tesouros secretos de Salomão são guardados no Monte Tsurugi em Shikoku.

Os dois principais historiadores da Caxemira, Mulla Nadiri, que escreveu a História da Caxemira, e Mulla Ahmad, que escreveu Fatos da Caxemira, estabeleceram sem sombra de dúvida que as origens do povo da Caxemira são encontradas no Povo de Israel.

   
 
 
Em Myanmar (Burma) e Índia vive a tribo Menashe. Acredita-se, que são descendentes da tribo de Menashe, uma das Dez Tribos Perdidas de Israel. Têm antigos costumes israelitas. Yusufzai - Vivem no Afeganistão. Yusufzai significa Filhos de Yossef. Conservam os costumes dos antigos israelitas.