|
Qualquer
comunidade habitada pelo menos por dez judeus adultos deve ter um local
designado onde possam se reunir para a prece. Este local é chamado
de sinagoga (Beit Knesset). O termo yidish é shul. Habitantes de
uma cidade pequena podem se reunir para construir uma sinagoga e comprar
um Sêfer Torá e outros livros sagrados. Os membros devem
incentivar e persuadir uns aos outros a comparecer aos serviços.
Uma sinagoga pode ser um prédio ou sala reservada para a prece.
Este sempre foi e ainda permanece sendo seu propósito fundamental.
Mesmo assim, em toda a literatura rabínica, apenas uma vez (Gitin
39b) foi mencionada como uma Casa de Prece (Beit Tefilá). Desde
seu início, após a destruição do Primeiro
Templo em 596 AEC, até os dias de hoje, tem sido geralmente chamada
de Beit Knesset, que significa literalmente Casa de Assembléia,
ou Casa de Reunião.
Seu papel adicional mais notável tem sido como centro de estudo
religioso. Assim o termo Beit Midrash, Casa de Estudo, tornou-se quase
sinônimo de Beit Knesset. O Beit Midrash pode ser uma sala separada
conjugada ao Beit Knesset, ou o mesmo local, usado com os dois objetivos.
O estudo de Torá tornou-se não apenas parte integrante do
serviço da prece, como também grupos de estudos se reúnem
antes ou depois dos serviços com o propósito de estudá-la.
O papel da sinagoga como um Beit Midrash, local para a educação
contínua, tem permanecido constante.
Como uma extensão de suas funções educacionais, a
sinagoga, ou Beit Midrash, era o local onde a biblioteca religiosa era
mantida para uso da comunidade. Assim encontramos a lei definitiva que
"habitantes de uma cidade devem incentivar uns aos outros a comprarem
um Rolo de Torá e Livros Sagrados, para que todos aqueles que desejem
ler estas obras possam fazê-lo. Seja pelo espaço ou porque
o edifício da sinagoga era geralmente o único prédio
público da comunidade, costumava ser também o local onde
se promoviam reuniões e assembléias da comunidade, e onde
eram deliberados os assuntos de rotina. Geralmente abrigava também
o Beit Din, a Corte Rabínica local.
Nossos
Sábios consideravam a sinagoga um local que ocupava o segundo lugar
em santidade, ficando atrás somente para o Templo, e referiam-se
à ela (e salas de estudo, também) como o mikdash me'at,
o pequeno santuário (Meguilá 29a). Eles derivaram este termo
de Ezekiel 11:16, onde está escrito "mesmo assim tenho sido
para eles como um pequeno santuário."
"D’us permanece na congregação de D’us"
- Tehilim 82:1. O que significa que a Presença de D’us é
encontrada nas sinagogas. Rezar na sinagoga era considerado como tendo
mais mérito que rezar em qualquer outro lugar.
A sinagoga é apenas um instrumento da fé judaica. Embora
relevante em seu papel, não constitui a parte central do judaísmo,
pois ele não está alicerçado em qualquer instituição,
mas na Torá, Escrita e Oral. A sinagoga é um local que contribui
para a coesão da comunidade e é sagrado somente em virtude
do uso que se faz dele, como as preces e o estudo religioso.
Os serviços religiosos podem ser conduzidos por leigos, membros
da instituição, que devem possuir conhecimento e treino
para fazê-lo. A administração e manutenção
da instituição geralmente ficam a cargo deles, que podem
ser voluntários ou eleitos para ocupar postos de liderança.
Embora seja desejável e costumeiro que uma congregação
contrate os serviços de um rabino para fornecer orientação
religiosa, direção e liderança a uma comunidade,
existem sinagogas, especialmente as pequenas, que funcionam sem um rabino.
Até que ponto uma sinagoga pode ser uma expressão do Judaísmo
– além de sua função como local de reunião
para a prece – é determinado em grande parte pelo tipo de
pessoas que a dirigem (sejam rabinos ou leigos) e também pelo nível
e comprometimento da congregação em si.
Comportamento na Sinagoga
As sinagogas e salas de estudo devem ser tratadas com respeito e reverência
já que sua santidade é muito grande. Devemos nos conscientizar
da Divina Presença que paira sobre um mynian, quórum de
dez homens judeus, nos vestir e nos comportar, bem como rezar, de acordo.
Assim como o Santuário antigo em Jerusalém era o Grande
Templo da fé judaica, também toda sinagoga e casa de estudo
é considerada um mikdash me'at, um santuário em menores
proporções. Não se pode comer ou beber, nem correr
dentro da sinagoga, mas caminhar com dignidade e respeito e transmitir
este comportamento aos filhos, através do exemplo.
É uma grande mitsvá rezar numa sinagoga ou numa casa de
estudo, pois estes locais são santificados. Deve-se fazer um esforço
especial para fazê-lo, mesmo quando se reza sozinho. E o silêncio
e reverência são fundamentais para fornecer o devido respeito
que o local requer.
A Sinagoga Como Instituição
Sinagogas são instituições autônomas. São
estabelecidas, organizadas, mantidas
e controladas localmente por qualquer grupo de judeus que desejam ter
uma
sinagoga em seu meio. Cada sinagoga é independente da outra, e
presidida por um grupo eleito de funcionários e/ou por uma Junta
de Diretores. Embora cada sinagoga esteja basicamente atada pelos Códigos
da Lei Judaica em suas práticas rituais, não há nada
para impedir qualquer sinagoga de estabelecer suas próprias políticas
e procedimentos, tanto no ritual quanto em assuntos gerais.
“E
eles construirão para Mim um Santuário, e Eu habitarei
no meio deles.”
(Shemot 25:8)
|
Sinagogas podem diferir
consideravelmente uma das outras em suas políticas religiosas e
na maneira de conduzir seus respectivos serviços religiosos. Embora
a influência e atitude do rabino quase sempre seja um fator decisivo,
a liberdade de escolher um rabino que seja simpático às
opiniões da congregação significa que tal influência
é às vezes, embora não sempre, mais teórica
que real. Como as congregações são livres para eleger
seus próprios rabinos, também são livres para renovar
um contrato por meio dos votos da congregação.
Qualquer judeu está livre para entrar, rezar e juntar-se a qualquer
sinagoga, independentemente de seu próprio nível de observância
ou comprometimento religioso.
Responsabilidade das sinagogas nos dias de hoje
Embora seu objetivo principal seja servir como um lugar onde os judeus
possam se reunir para os serviços religiosos, a sinagoga pode e
deve ser um instrumento para a educação religiosa e espiritual
de seus membros, dos mais jovens aos mais idosos, para que possam aprender
a apreciar melhor o significado e a importância da fé judaica,
implementando conhecimento em seus ensinamentos éticos e morais.
É responsabilidade da sinagoga encorajar o apoio a todo esforço
e todo projeto que seja fundamental para a sobrevivência de nossa
fé ou de nosso povo. O papel de Êretz Yisrael como um elemento
na fé de Israel deve ser reconhecido e um relacionamento vivo com
a Terra Santa deve ser encorajado, enquanto que a segurança do
país deve ser apoiada de todas as formas.
É responsabilidade da sinagoga promover o verdadeiro centro da
vida judaica, que é o lar judaico.
Também a de fortalecer a lealdade, não a si mesma como instituição,
mas a D’us a quem ela serve, e à Torá como o Divino
comando. A lealdade às mitsvot e aos ensinamentos da Torá
são a medida da fé de um judeu, e não a lealdade
a uma instituição
A liderança da sinagoga deve portanto considerar a instituição
não apenas como um local de reunião para o serviço
religioso, mas como um veículo para promover a educação
judaica (formal e informal), o crescimento religioso e espiritual de seus
membros, e para encorajar a vivência diária dos valores do
Judaísmo em todas as esferas da vida. O sucesso ou fracasso de
uma sinagoga deveria ser julgado pela medida em que ela cumpre estas responsabilidades.
Estes papéis devem ser preenchidos por sinagogas especialmente
na Diáspora, onde até o judeu que se encontra mais distante
as vezes a busca a fim de se tornar parte de uma congregação.
Seus motivos podem ser os mais diversos: identificar-se como judeu, para
possibilitar oportunidades educacionais e culturais a seus filhos proporcionadas
pela sinagoga para crianças e jovens ou mesmo para ser inserido
em uma vida social liderada pela instituição em determinada
comunidade. As sinagogas devem encorajar um retorno a D’us nos níveis
mais amplos e profundos (teshuvá), fornecendo oportunidades de
transformar um vago desejo por identificação, ou algum motivo
oculto (aproveitar determinadas comodidades ou serviços) em um
apego mais forte e significativo com o Judaísmo.
Porém mesmo o judeu devoto que freqüenta fielmente a sinagoga
para assistir aos serviços religiosos tem todo o direito de esperar
que a sinagoga o ajude a manter e ampliar a educação religiosa
judaica dos filhos, a orientá-los para que resistam às forças
da assimilação; ele tem todo o direito de exigir que a sinagoga
forneça não somente livros em sua biblioteca ou Beit Midrash
para que ele possa estudá-los ou folheá-los, mas que providencie
um professor e conduza aulas para enriquecer seu próprio entendimento,
e que dê oportunidades de socializar com outros judeus, além
dos encontros casuais antes e depois dos serviços religiosos.
Os Serviços Religiosos
Os serviços religiosos são conduzidos diariamente nas sinagogas,
todas as manhãs e tardes. Enquanto Minchá, a Prece Vespertina,
e Maariv, a Prece Noturna, são conduzidos geralmente logo antes
e pouco depois do pôr-do-sol, o horário dos serviços
de preces matinais e os do Shabat podem diferir ligeiramente de congregação
para congregação, portanto a pessoa deve familiarizar-se
com o horário da sua sinagoga.
Muitos séculos de dispersão geográfica e separação
da comunidade judaica têm levado a padrões ligeiramente diferentes
na prece tradicional e a uma variedade de costumes seguidos pelas sinagogas
das diferentes comunidades. A ordem básica do serviço, no
entanto, é a mesma em toda a parte, baseada na orientação
e princípios do Talmud. O fato de eles se assemelharem tanto um
com o outro, apesar dos séculos de separação, é
uma verdadeira fonte de assombro. As diferenças, embora logo fiquem
aparentes a quem está familiarizado com o serviço, são
superficiais. Não há conflito básico de princípios
haláchicos, religiosos ou legais na variedade de costumes que prevalecem.
Eles apenas intensificam a diversidade da vida da sinagoga.
As duas tradições básicas da sinagoga e liturgias
de prece são chamadas Ashkenazitas (referindo-se às práticas
seguidas pelos judeus na Europa Central, Oriental e Ocidental, e todos
que dali se originam) e Sefaradita (as práticas seguidas pelos
judeus espanhóis e aqueles ao redor da costa do Mediterrâneo,
e seus descendentes). As diferenças entre as liturgias das duas
sinagogas remontam às diferenças de opinião entre
os antigos eruditos de Eretz Yisrael e Babilônia. O Judaísmo
ashkenazita foi influenciado pela tradição babilônica,
ao passo que o sefaradita adotou a tradição de Eretz Yisrael.
Existem muitas leis e regulamentos governando a ordem do serviço
para as diversas ocasiões. Estas devem ser seguidas de acordo com
as instruções do rabino, ou na sua ausência, segundo
a orientação de um leigo que conheça as leis pertinentes
à prece e familiarizado com as tradições daquela
congregação.
Os Objetos Rituais
Uma sinagoga, seja grande ou pequena, elaborada ou simples, deve conter
os seguintes itens básicos:
Arca Sagrada (Aron HaCodesh ) um armário, ou um
recesso na parece no qual são guardados os Rolos de Torá
(Sifrei Torá). A cortina cobrindo o Aron HaCodesh é
chamada de paroquet. O Aron HaCodesh é colocado em uma parede de
forma que a congregação ao rezar a amidá, por exemplo,
deve posicionar seu corpo em direção à parede onde
encontra-se o Aron HaCodesh, ou seja, em direção à
Jerusalém.
Luz
Eterna (ner tamid) uma lâmpada colocada acima e em frente
da Arca Sagrada. É deixada sempre acesa. É simbólica
da diretiva bíblica de "fazer uma lâmpada arder continuamente
no tabernáculo do lado de fora da paroquet que está perante
(a Arca do) testemunho…" (Shemot 27:20-21).
Bimá
é a plataforma, tradicionalmente separada da Arca, sobre a qual
há uma mesa (shulchan). Nesta mesa, a Torá é lida
para a congregação e o Ledor ou cantor lidera a congregação
nos serviços. Nas sinagogas ashkenazitas, há uma plataforma
adicional, amud, entre a bimá e o Aron HaCodesh, num nível
mais baixo, em deferência ao versículo: "Das profundezas
clamo a Ti, ó Senhor" (Tehilim 130:1) e de onde alguns serviços
são conduzidos.
Embora não seja essencial, geralmente há um candelabro
(menorá) reminiscente da menorá de sete braços
do Templo, geralmente colocada em local proeminente perto do Aron HaCodesh
ou da bimá. (Para não duplicar aquela usada no Templo, é
usada uma menorá de seis ou oito braços).
Além desses itens, as sinagogas podem conter vitrais coloridos
com temática bíblica, inscrições na parede,
pinturas, relevos, etc., podem expressar muitos temas religiosos, e refletir
uma vasta gama de símbolos e objetos rituais, ou ainda eventos
históricos na vida do povo judeu desde seu início. A restrição
mais importante a este tipo de arte é que figuras humanas não
são permitidas na sinagoga.
Uma seção para mulheres (ezrat nashim) é um aspecto
antigo e representativo na sinagoga ortodoxa e tradicional. Segue o padrão
estabelecido no Templo Sagrado de Jerusalém, que possuía
um ezrat nashim, o que promove uma maior concentração no
momento das preces. Às vezes o ezrat nashim tinha o formato de
balcão; em outras, uma seção claramente dividida
na lateral ou no fundo da seção masculina, no mesmo nível
ou então um pouquinho mais alto. A opinião rabínica
difere apenas a respeito da altura adequada dessa divisória (mechitsá).
O Rabino
O rabino (ou rav, como é chamado em hebraico) é o líder
religioso da comunidade. Seu diploma rabínico chama-se smichá.
Seu rigoroso treinamento e conhecimento profundo de Torá, Talmud
e dos Códigos de Lei, além de sua fé e devoção
pessoais, são a base da autoridade que uma comunidade tradicional
reconhece e aceita.
O rabino não deve apenas ensinar a Torá e o modo de vida
judaico através daquilo que diz, mas principalmente através
de seu exemplo. Não deve apenas ensinar o Judaísmo e ser
líder de instituições, mas refletir pessoalmente
os valores e os caminhos do judaísmo genuíno que deseja
instilar aos outros.
Tradicionalmente o rabino serve à comunidade, não somente
à sinagoga.
Como a Torá confere autoridade ao rabino para analisar, orientar
e decidir sobre questões religiosas trazidas perante ele, deve
possuir conhecimento para poder exercer com fidelidade os ensinamentos
e diretrizes expressas na Torá para as soluções de
cada caso. Ele próprio deve ser leal e fiel àquela lei,
e estar comprometido com seus princípios.
O Chazan
O cantor (ou chazan, em hebraico) desempenha o papel de emissário
da congregação (sheliach tzibur). É ele que representa
e lidera a congregação em prece perante o Todo Poderoso.
Dependendo das necessidades da congregação, há deveres
e responsabilidades em outras áreas de trabalho da sinagoga e da
educação religiosa que ele poderá ser chamado a suprir,
caso possua as qualificações. Nos serviços diários,
porém, e nas ocasiões onde o cantor esteja ausente, um devoto
qualificado na congregação deve ser convocado para servir
como sheliach
tzibur.
Nas congregações menores onde não há um chazan
contratado, os membros qualificados da congregação são
chamados para conduzir os serviços. No Judaísmo, qualquer
leigo que possua educação religiosa e mérito (e qualquer
judeu deveria) tem o privilégio de conduzir todas as partes do
serviço religioso.
A Lei Judaica relaciona as qualificações esperadas para
assumir este cargo:
- Deve ser uma pessoa
adequada que não tenha sofrido qualquer dano à reputação
por transgressões religiosas ou morais. Quem é notório
por cometer transgressões morais ou religiosas está desqualificado
e não deve ser escolhido.
- Deve ser pessoa
recatada e de personalidade aceitável para a congregação.
Afinal, ele os representa perante Hashem, e eles devem concordar com
essa representação.
- É necessário
que tenha uma voz agradável aos ouvidos. Isso não somente
torna a prece mais aprazível para os devotos, como é considerada
uma grande expressão de honra ao Criador. Quando uma pessoa inadequada
ou não merecedora tem permissão de agir como sheliach
devido apenas à sua voz agradável, suas preces são
consideradas, segundo nossa tradição religiosa, como inaceitáveis
ao Eterno, Bendito seja. Isso é, na verdade, uma abominação.
"Aqueles que o fazem, retiram ouro de Israel" (Mishnê
Berurah: 12 em Orach Hayim 53:4).
- O cantor deve entender
aquilo que está recitando. Deve conhecer o significado das preces
em hebraico, e possuir a fé para recitá-las com sinceridade.
- Não pode
ser uma pessoa tola ou desinteressante, mas alguém que possa
discutir e participar de forma inteligente nos assuntos da comunidade.
- Deve conhecer
bem as várias melodias e cânticos apropriados para os diferentes
serviços. No passado, a pessoa conseguia este treinamento entrando
como aprendiz de um chazan experiente. A voz e o treino musical são
também valiosos para o chazan e ampliam sua qualificação
profissional.
Caso não se
consiga encontrar alguém com essas qualificações,
deve ser escolhido aquele com mais sabedoria e com boas ações
a seu favor. Se a escolha for entre uma pessoa mais madura, sem instrução
e com voz agradável, e um rapaz de trinta que entende o que está
dizendo, mas cuja voz não é agradável, a escolha
do jovem deve prevalecer.
Alguém não deve ser eleito como um sheliach tzibur permanente,
a menos que tenha atingido um nível de maturidade equivalente aos
vinte anos de idade. A maturidade é considerada como uma qualidade
para cumprir este papel, mas a congregação deve abrir mão
disso se ele parece adequado para o cargo. Se for apenas por uma ocasião,
qualquer rapaz acima de treze anos pode oficiar.
Um chazan que prolongue indevidamente o serviço não está
agindo de forma correta, pois este é um fardo excessivo sobre a
congregação.
O zelador (ou shamash, em hebraico)
É um funcionário religioso com muitos deveres em uma sinagoga.
Geralmente está encarregado de supervisionar os serviços
diários, cuidar e manter os objetos rituais da sinagoga –
os livros de orações, etc. Ele trabalha com o rabino e o
auxilia de diversas maneiras. Embora não haja exigências
religiosas formais para alguém preencher este cargo, e qualquer
instrução especial além daquela que um judeu bem
educado possui, o shamash deve ser devoto e refletir um profundo nível
de educação judaica. Quanto maior for sua educação
e seus estudos judaicos, e quanto mais competente na área religiosa,
mais valioso será seu serviço e mais variadas as tarefas
e responsabilidades que poderão lhe ser designadas.
O Gabai
O termo gabai tem sido tradicionalmente aplicado ao leigo que é
líder de uma comunidade religiosa. Atualmente, o presidente e outros
oficiais leigos de uma congregação agem naquela função.
Eles, auxiliados pela Junta de Diretores e rabino, têm a responsabilidade
primária pela manutenção financeira da sinagoga e
por conduzirem os assuntos gerais da congregação.
O local mais
sagrado do mundo
Quando
pensamos em um local perfeito para rezar buscamos algo que se adapta melhor
ao nosso perfil, linha e afinidades (seja elas com o rabino, os frequentadores,
o vizinho que senta ao nosso lado, nussach, etc).
Mas existe um único local no mundo que dispensa todas nossas preocupações
e para onde dirigimos, onde quer que estejamos, nossas preces. De lá
emanam todas as bênçãos Divinas, sem cessar um só
segundo, onde dividimos nossa dor e também nossas alegrias.
É o local mais sagrado do judaísmo, onde será restaurado
o Terceiro Templo de Jerusalém. O Cotel, Muro das Lamentações,
atende a todos, estejam presentes ou não, pois seja em frente ao
muro, ou concentrado em sua direção em qualquer ponto do
planeta, nossas preces se unem e sobem por seu canal de conexão
direta.
Que possamos ser merecedores, através de nossos pedidos e principalmente
de nossos atos, de viver uma nova era de paz e entendimento entre todos
os povos, onde o tempo de trevas se transformará em eterna luz.
|