Errar É Humano

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1.12.2006 - 10 de Kislêv 5767
     
 

Todos já ouviram este bom conselho: “Se a vida te dá limões, prepare uma limonada!”

Ninguém é perfeito. A única questão é: Sabemos o que fazer quando descobrimos que cometemos um erro? Obviamente, devemos tomar a decisão de não repetí-lo, e talvez possamos determinar como e por que cometemos aquele erro.

Um cirurgião certa vez deparou-se com sérias complicações durante uma cirurgia e pediu à enfermeira para ver se havia na sala dos médicos alguém que pudesse ajudá-lo. Ela disse: “O cirurgião chefe está lá. Devo chamá-lo?”

“Oh, não,” disse o médico. “Ele jamais viu uma confusão como esta. Ele não saberia o que fazer.”

Ser excepcionalmente habilidoso tem suas vantagens, mas também tem alguns percalços.

O Talmud é bastante claro sobre a atitude correta quanto a erros. “A pessoa não tem o entendimento adequado sobre uma halachá a menos que cometa um erro sobre ela” (Gittin 43a).

Obviamente, não se deve errar de propósito esperando ter méritos ao retificar o erro. Mas se descobrirmos um erro, e o corrigirmos sinceramente, aprenderemos com a experiência.

A primeira reação quando se descobre um engano é o remorso. Mas depois do remorso e da decisão de não repetir a falha, deve-se procurar maneiras de usar a sabedoria adquirida de maneira positiva. Então, em vez de chorar durante dias, a pessoa pode-se voltar numa direção construtiva.

     
 
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