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“Que
seja Tua vontade, Hashem nosso D’us, que nos inaugures para um ano
bom e doce"
Esta prece é recitada tradicionalmente na véspera de Rosh
Hashaná enquanto comemos uma maçã mergulhada em mel,
um símbolo da doçura do ano pelo qual rezamos.
Na prece pedimos um ano “bom e doce”. Pedir simplesmente um
ano bom não é suficiente, porque sabemos que muitas coisas
que atualmente nos perturbam são na verdade bênçãos
disfarçadas, portanto “bom” pode também ser
sofrido. Portanto, especificamos “bom e doce”, um tipo de
bem que pode ser facilmente apreciado.
O “bom” pode ser entendido intelectualmente, mas “doce”
é uma sensação que até as crianças
podem entender. Pedimos a D’us pela bondade sem complicações
e não muito sofisticada, o tipo de coisa doce que pode ser apreciada
por todos, em vez daquilo que é compreendido apenas por pessoas
de profunda fé. “Dê-nos o bem simples, doce como o
mel.”
D’us se relaciona conosco da mesma forma que nos relacionamos com
Ele. Se aceitamos Sua palavra com fé simples e sem questionamentos,
então Ele responderá com o bem simples e sem complicações.
Se complicamos a fé, aceitando apenas aquilo que podemos compreender
intelectualmente, então D’us nos dá o tipo de “bem”
que exige grande esforço intelectual para aceitar.
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