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Um criminoso foi sentenciado a dez anos de prisão. Seu trabalho
diário exigia que girasse uma alavanca afixada ao muro dos fundos.
Ele imaginava que, por trás do muro, havia um moinho de farinha
ligado àquela alavanca.
Pensar em como era afortunado por ser produtivo mesmo estando preso ajudava
o homem a manter a sanidade. Enquanto girava a alavanca, ele refletia
sobre a importância daquilo que estava fazendo. Imaginava os padeiros
juntando a farinha refinada, transformando-a em massa e fazendo pão
fresco para as pessoas do lugar. Este pensamento dava um objetivo à
sua vida.
Passaram-se dez anos e chegou o dia da libertação. O homem
estava ansioso para provar o pão que era fruto do seu trabalho
diário durante tantos anos.
Com passos largos, dirigiu-se ao moinho. Mas, veja só, quando ele
virou a esquina, caiu ao chão desmaiado.
Não havia nada do outro lado do muro.
“Não confunda atividade com realização.”
“Talento sem disciplina é como um polvo sobre patins: Há
muito movimento, mas você nunca sabe se será para a frente,
para trás ou para os lados.”
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