Será o suficiente?

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16.12.2005 - 15 de Kislêv 5766
     
 

Tudo que se pode pedir às pessoas é que façam aquilo que está ao seu alcance. Não se espera que alguém faça mais do que pode. Pelo mesmo raciocínio, quem faz menos do que aquilo que pode comete uma falha. Por exemplo, pessoas de poucos recursos que dão uma pequena quantia de dinheiro são consideradas como tendo cumprido de maneira satisfatória a mitsvá. Por outro lado, pessoas ricas que doam mil vezes, mas poderiam ter dado mais, são consideradas faltosas no cumprimento dessa mitsvá.

A chave para cumprir corretamente uma mitsvá é a dedicação. Aquele que cumpre uma mitsvá com negligência pode querer se livrar com o mínimo exigido para seu cumprimento, ao passo que quem é dedicado se aplicará ao máximo no cumprimento da mitsvá.

Esta dedicação deve ser para D’us. Embora seja louvável dedicar-se à comunidade ou aos amigos, o recebedor de uma boa ação pode ser tão grato ao benfeitor que este pode se empolgar com a gratidão recebida, e acreditar que fez o suficiente. O único verdadeiro juiz de quanto a pessoa pode e deveria fazer é D’us; portanto, somente uma sincera devoção a D’us, com amor e alegria, pode levar alguém a cumprir as mitsvot ao máximo de sua capacidade.

     
 
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