Crítica construtiva

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18.11.2005 - 16 de Cheshvan 5766
     
 

A crítica é um instrumento afiado. Pode cortar tão profundamente quanto o bisturi. Um estudante de medicina passa por muitos anos de treinamento antes de se tornar cirurgião e fazer uma incisão que vai levar à melhoria da saúde de alguém. Até a incisão cirúrgica mais calculada e bem feita é uma ferida dolorida, e se o cirurgião não se esforçar para aliviar o sofrimento do paciente e restaurar sua saúde, não tem o direito de fazer um corte.

Antes de criticarmos alguém, mesmo que tenhamos a intenção de melhorar a pessoa, devemos pensar com cuidado sobre o que estamos fazendo. É importante saber que nossas observações podem provocar dor emocional e, a menos que estejamos prontos para assumir a responsabilidade de ajudar a pessoa a lidar com a dor e auxiliá-la no aperfeiçoamento que recomendamos, devemos nos abster de criticar.

Já nos tempos do Talmud, a existência da capacidade de criticar construtivamente era questionada. Temos poucos motivos para achar que atualmente estamos mais competentes a esse respeito.

Pais que educam seus filhos também estão dispostos a investir na no aperfeiçoamento das crianças. Esta atitude é exigida antes de fazer a crítica construtiva.

     
 
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