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Se
eu abdicar de minha vontade e submeter minha vida totalmente à
vontade de D’us, não estarei desistindo de meu poder do livre
arbítrio?
Certamente que não. Veja o exemplo de uma criança que recebe
dinheiro como presente de aniversário. Uma criança imatura
talvez corra até a loja de doces ou de brinquedos para gastar o
dinheiro em tudo aquilo que deseja. Talvez tenha alguns momentos alegres
(embora seja provável uma dor de estômago pelo excesso de
guloseimas).
Sem dúvida, no entanto, depois de um curto período de tempo
aqueles instantes de alegria serão apenas uma lembrança,
com os doces há muito consumidos e os brinquedos jogados a um canto,
esquecidos.
Uma criança mais sábia daria o dinheiro ao pai ou à
mãe, pedindo para ser colocado numa poupança onde possa
crescer de valor e ser útil no futuro, para coisas de real importância.
A segunda criança abdicou do seu direito de livre arbítrio
ao permitir que os pais decidam como investir a quantia? Obviamente não.
Na verdade, foi uma opção, e uma opção inteligente,
além do exercício do livre arbítrio.
Podemos escolher seguirmos nossos próprios caprichos ou podemos
optar por seguir a vontade de um Pai onisciente. Somos sábios quando
nos decidimos pela segunda opção.
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