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Algumas
pessoas tentam defender uma ação errada alegando"insanidade
temporária". O Talmud nos diz que embora toda ação
errada resulte da insanidade temporária, mesmo assim as pessoas
são responsáveis pelo próprio comportamento.
Nenhuma pessoa sã faria coisas que são auto-destrutivas.
Crianças pequenas, ainda sem compreensão, podem comer objetos
prejudiciais, mas quando adultos cedem à tentação
e comem coisas prejudiciais, é porque se afastaram de seus sentidos
adultos. Esta forma de insanidade temporária acompanha cada ação
errada.
A lei civil não aceita a ignorância como defesa, e embora
a Lei Judaica considere a ignorância como um fator atenuante, considera
a pessoa responsável por não ter obtido o conhecimento e
a informação necessários para agir corretamente.
A Lei Judaica afirma que embora a verdadeira psicose possa ser um fator
de isenção, uma pessoa não-psicótica é
capaz de superar a "insanidade temporária" que leva a
agir erradamente. O Talmud declara que ao avaliar qualquer ato, devemos
calcular o ganho versus a perda que ele acarreta.
Uma pessoa razoável concluirá que o breve prazer da indulgência
certamente não vale o preço, seja em termos de efeitos físicos
negativos ou de deterioração espiritual. As pessoas certamente
são imputáveis por deixarem de exercitar seu raciocínio
e chegarem a conclusões incorretas.
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