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festa de Chanucá gira em torno do milagre do pequeno pote de azeite.
Depois de derrotar os gregos, os macabeus entraram no Templo Sagrado com
intenção de dedicá-lo ao Serviço Divino.
Mas, ao querer acender o candelabro, não encontraram azeite puro.
Finalmente acharam aquela ânfora selada que,em vez de durar um dia,
ardeu por oito dias até que fosse possível produzir azeite
novo e puro.
Os gregos, maliciosamente, quebraram o selo de todo o azeite e deixaram-no
impuro, querendo desta forma impedir o acendimento da menorá. A
pergunta óbvia é por que simplesmente não gastaram
todo o azeite, ou melhor, por que não quebraram a menorá?
Assim conseguiriam alcançar seu objetivo de forma permanente. A
resposta é simples: para os gregos não importava o acendimento
da menorá, mas apenas e tão somente que fosse feito com
o "azeite grego".
Este é exatamente o problema de Chanucá hoje. Acendemos
nossa menorá, mas mais e mais, usamos azeite "estranho".
Acendemos nossas velas de Chanucá, distribuímos presentes
tradicionais, aproveitamos as panquecas deliciosas e jogamos dreidel –
pião. Mas o que preocupa é o fato de que, à medida
que os anos passam, observamos mais e mais elementos estranhos que são
enxertados nesta festa.
Não joguemos fora, pela assimilação, aquilo que eles
conseguiram pagando com vidas. Que possamos acender nossa menorá
com a certeza de que estamos usando nosso azeite; puro e sagrado.
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