O azeite de Chanucá

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26.12.2003 - 1 de Tevêt de 5764
     
 

A festa de Chanucá gira em torno do milagre do pequeno pote de azeite. Depois de derrotar os gregos, os macabeus entraram no Templo Sagrado com intenção de dedicá-lo ao Serviço Divino.
Mas, ao querer acender o candelabro, não encontraram azeite puro. Finalmente acharam aquela ânfora selada que,em vez de durar um dia, ardeu por oito dias até que fosse possível produzir azeite novo e puro.

Os gregos, maliciosamente, quebraram o selo de todo o azeite e deixaram-no impuro, querendo desta forma impedir o acendimento da menorá. A pergunta óbvia é por que simplesmente não gastaram todo o azeite, ou melhor, por que não quebraram a menorá? Assim conseguiriam alcançar seu objetivo de forma permanente. A resposta é simples: para os gregos não importava o acendimento da menorá, mas apenas e tão somente que fosse feito com o "azeite grego".

Este é exatamente o problema de Chanucá hoje. Acendemos nossa menorá, mas mais e mais, usamos azeite "estranho". Acendemos nossas velas de Chanucá, distribuímos presentes tradicionais, aproveitamos as panquecas deliciosas e jogamos dreidel – pião. Mas o que preocupa é o fato de que, à medida que os anos passam, observamos mais e mais elementos estranhos que são enxertados nesta festa.

Não joguemos fora, pela assimilação, aquilo que eles conseguiram pagando com vidas. Que possamos acender nossa menorá com a certeza de que estamos usando nosso azeite; puro e sagrado.

     
 
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