Como não se enganar
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07.12.2001 - 22 de Kislev de 5762
     
 

Via de regra, as pessoas não fazem aquilo que acreditam estar errado. Aqueles que o fazem, de certa forma convenceram a si próprios que seus atos são, na verdade, corretos. Justificam-se com engenhosas racionalizações.

Se somos tão susceptíveis aos truques e enganos pregados pela mente dizendo que o errado está certo, o que podemos fazer para impedir o comportamento inadequado? O Rei Salomão fornece a resposta: "Dirija suas ações no rumo de D'us, e seus pensamentos serão corretos" (Mishlê 16:3).

A distorção é maior quando a motivação é: "O que desejo?" Se nos removermos da situação e em vez disso perguntarmos, "O que D'us deseja?", a possibilidade de deturpação diminui.

Embora haja menos distorção no segundo caso, não podemos afirmar que esteja totalmente ausente. Algumas pessoas têm estranhas idéias sobre aquilo que D'us deseja. Entretanto, se nos excluímos do quadro e nos motivamos a fazer aquilo que D'us quer, há maior probabilidade de que possamos consultar alguém em posição de dar-nos uma opinião abalizada sobre a vontade de D'us. Embora isso não seja infalível, pelo menos existe uma chance de fugir às distorções da racionalização, que são dominantes quando alguém busca primeiramente satisfazer a si próprio.

       
 
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