Elogiar com sinceridade
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19.10.2001 - 2 de Cheshvan de 5762
     
 

As obras éticas da Torá, tal como o Livro de Provérbios (Mishlê) condenam veementemente bajular as pessoas para conseguir-lhes um favor. Quando se faz isso, talvez não haja a preocupação sobre se o objeto do elogio o merece. Louvar pessoas que não o mereçam tem pelo menos dois efeitos prejudiciais. Primeiro, reforça aquele comportamento na pessoa. Segundo, passa uma mensagem perigosa, especialmente para os mais jovens, que gostam de imitar aqueles que recebem honrarias.

Ao contrário, deve-se repreender aqueles que erram, e se não for possível admoestá-los, que pelo menos não sejam elogiados.

A chave é evitar tornar-se dependente daqueles a quem não se respeita. Não se deve buscar qualquer prestígio que possam oferecer, nem colocar o próprio sustento em suas mãos. A bajulação pode causar uma dependência não desejada, reforçar o comportamento inadequado e ensinar a nossos filhos que respeitamos as más ações.

Além disso, nada há a ganhar com o servilismo. Os Sábios declararam que aqueles que bajulam para obter favores terminarão em desgraça.

       
 
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