Celebremos com júbilo
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05.10.2001 - 18 de Tishrei de 5762
     
 

Muitas pessoas consideram o judaísmo extremamente solene, talvez deixando de perceber que a essência do judaísmo é simchá, júbilo, e que qualquer solenidade que haja é na verdade uma preparação para a alegria.

Rabino Samson Rafael Hirsch enfatiza um fato simples. A Torá designa um dia para Rosh Hashaná e Yom Kipur (o segundo dia de Rosh Hashaná é de origem rabínica), ao passo que Sucot, a festa do júbilo, tem duração de sete dias.

Perguntaram ao Gaon de Vilna quais das 613 mitsvot considerava mais difíceis de cumprir. Ele respondeu que era Sucot, porque a pessoa deveria estar constantemente alegre por sete dias. Independentemente do que possa ocorrer durante estes dias que talvez torne difícil à pessoa sentir-se feliz, a mitsvá de se rejubilar exige que supere todos os obstáculos para alegrar-se.

A opinião da Torá é que o júbilo não é simplesmente um sentimento espontâneo que acompanha experiências agradáveis. O júbilo exige empenho: meditar sobre por que a pessoa que tem o privilégio de servir a D'us deveria rejubilar-se. A alegria pode ser conseguida mesmo sob circunstâncias adversas. Isso é algo que se espera não somente de ilustres tsadikim (justos), mas também de cada um.

Em Sucot, devemos fazer o esforço necessário para estar em constante júbilo por toda a Festa, e devemos aprender com esta atitude como criar alegria durante o ano inteiro.

       
 
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