Julgar com compaixão  
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06.07.2001 - 15 de Tammuz de 5761
     
 

Um Sábio talmúdico chamado Rabá contratou trabalhadores para transportar seu vinho. Durante o processo, quebraram um barril. Rabá então segurou-lhes os casacos como compensação pelo prejuízo que haviam causado. Os serviçais reclamaram a Rav, que instruiu Rabá a devolver-lhes os casacos.

"É esta a lei?" - perguntou Rabá.

"Não" - disse Rav - "mas é o certo a se fazer."

Os trabalhadores então reclamaram ao Rav que não tinham dinheiro para comer, e que queriam o pagamento pelo trabalho feito. Rabá declarou que o prejuízo que haviam causado era maior que aquilo que tinham a receber. Rav instruiu-o a pagar-lhes o salário.

"É esta a lei? - perguntou Rabá.

"Não" - disse Rav" - mas é o certo a se fazer."

O Talmud diz que o Templo Sagrado foi destruído porque, quando os judeus tinham disputas, não transigiam. Insistiam em apoiar-se na letra da lei. Como D'us trata as pessoas da mesma maneira, também não cedeu, e não perdoou suas transgressões.

Mesmo quando a lei está do nosso lado, devemos fazer o que é decente. Poderemos então esperar um julgamento compassivo por parte de D'us.

       
 
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