Honestidade nos negócios  
indice
     
26.01.2001 - 2 de Shevat de 5761
     
 

Quando um ladrão recita uma bênção, D'us fica irado. (Tehilim 10:3)

O Talmud explica este versículo como referindo-se a alguém que roubou trigo, moeu-o, transformou-o em farinha e preparou a massa, separando então o dízimo do cohen (sacerdote) e recitou a bênção para o dízimo. Longe de ser agradado com esta prece, D'us torna-se irado, pois não apenas esta pessoa pecou pelo roubo, como também teve a audácia de pronunciar o nome de D'us sobre algo que foi adquirido por meio de desonestidade.

Grande parte da Lei da Torá trata de negócios. De fato, a maior devoção é atingida quando as pessoas cumprem as leis que regulam as transações comerciais e direitos de propriedade; desta forma respeitando os pertences e direitos do próximo. Cumprir uma mitsvá com algo que não foi honestamente adquirido é a maior de todas as deturpações.

Numa sociedade altamente competitiva, podemos pensar que tudo é justo, especialmente se pudermos achar uma forma de fazer ações desonestas parecerem legítimas. A Torá condena este modo de pensar.