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Embora
as pessoas tenham bom senso, que pode levá-las a fazer o que é
certo e evitar o erro, elas também se defrontam com outro obstáculo
que poderia fazê-las se desviar do caminho certo – a ânsia
pela gratificação imediata.
Quão poderosa é esta força? Imagine um carro passando
por uma rodovia, que é afastado de seu curso por um poderoso ímã.
O "ímã" que afeta nosso comportamento é
a ânsia pela gratificação.
A força de buscar a gratificação instantânea
pode nos desorientar. Podemos ceder a ela porque seu apelo cega nossa
percepção da justiça. Na verdade, fomos subornados,
e a Torá descreve precisamente que um suborno cegará os
olhos até mesmo do sábio (Devarim 16:19). Assim, nós
apenas fazemos o que é correto quando nossos "olhos"
funcionam bem.
O Rabi de Rhizin forneceu um antídoto para as forças tortuosas
da tentação. Ele declarou que devemos passar pela vida da
maneira que os equilibristas mantêm seu delicado equilíbrio
na corda bamba: quando eles sentem um puxão de um lado, inclinam-se
para o lado oposto. Quando nos sentimos tentados a fazer algo, nossa primeira
reação deveria ser desviarmo-nos dela. Somente então
podemos aplicar nosso bom senso e decidir o que fazer.
Em resumo, uma vez que tenhamos reconhecido e controlado nosso desejo
de impressionar os outros e nossa ânsia pela gratificação
imediata, seremos capazes de exercer o julgamento correto.
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