Imediatismo

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24.10.2003 - 28 de Tishrê de 5764
     
 

Embora as pessoas tenham bom senso, que pode levá-las a fazer o que é certo e evitar o erro, elas também se defrontam com outro obstáculo que poderia fazê-las se desviar do caminho certo – a ânsia pela gratificação imediata.

Quão poderosa é esta força? Imagine um carro passando por uma rodovia, que é afastado de seu curso por um poderoso ímã. O "ímã" que afeta nosso comportamento é a ânsia pela gratificação.
A força de buscar a gratificação instantânea pode nos desorientar. Podemos ceder a ela porque seu apelo cega nossa percepção da justiça. Na verdade, fomos subornados, e a Torá descreve precisamente que um suborno cegará os olhos até mesmo do sábio (Devarim 16:19). Assim, nós apenas fazemos o que é correto quando nossos "olhos" funcionam bem.

O Rabi de Rhizin forneceu um antídoto para as forças tortuosas da tentação. Ele declarou que devemos passar pela vida da maneira que os equilibristas mantêm seu delicado equilíbrio na corda bamba: quando eles sentem um puxão de um lado, inclinam-se para o lado oposto. Quando nos sentimos tentados a fazer algo, nossa primeira reação deveria ser desviarmo-nos dela. Somente então podemos aplicar nosso bom senso e decidir o que fazer.

Em resumo, uma vez que tenhamos reconhecido e controlado nosso desejo de impressionar os outros e nossa ânsia pela gratificação imediata, seremos capazes de exercer o julgamento correto.

     
 
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