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Talmud declara que se alguém celebra o dia seguinte ao Feriado
com uma refeição festiva, é considerado como se ele
tivesse construído um altar e feito oferendas de sacrifício
sobre ele (Sucá 45b).
Rashi declara que o motivo para o oitavo dia, Shemini Atsêret, pode
ser explicado com a parábola de um rei que convidou seus filhos
para vários dias de festim. Quando chega a hora de partirem, o
rei diz: "Sua partida é difícil para mim. Por favor,
fiquem comigo mais um dia"(Rashi, Vayicrá 23:36). Similarmente,
após sete dias de Sucot, em Seu grande amor por Israel, D’us
nos pede para ficarmos com Ele mais um dia antes de voltarmos a nossas
atividades mundanas, algo que com freqüência nos distrai d’Ele.
Para indicar que prezamos nossa proximidade com D’us assim como
Ele o faz, acrescentamos um dia de festividades depois do último
dia da Festa, para estender ainda mais o companheirismo com D’us.
Este testemunho, de que valorizamos nossa intimidade com Ele e deixamos
o Santuário somente porque devemos cuidar de nossas obrigações,
é considerado como equivalente a construir um altar e levar oferendas
votivas.
De fato, D’us deseja que nos envolvamos no trabalho – Seis
dias trabalharás (Shemot 20:9) – mas nossa atitude para com
a semana de trabalho deveria ser de alguém que está distante
do lar cumprindo uma incumbência, e que anseia por voltar para casa,
para seus entes queridos. A importância de nossa proximidade com
D’us deveria se manifestar não apenas no dia seguinte à
Festa, mas também durante o ano inteiro.
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