O memorial do justo

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04.07.2003 - 04 de Tamuz de 5763
     
 

Nesta quinta-feira dia 3, comemoramos o dia do falecimento do Rebe.

Logo após o passamento de seu predecessor em 1950, o Rebe escreveu sobre seu sogro, citando o Talmud de Jerusalém: "Não se deve fazer um memorial para os justos, pois seus atos são seu memorial." Tendo dito isso, quão grande é seu próprio memorial. Acredito que seja correto dizer que durante os 44 anos de liderança do Rebe, vislumbramos o infinito, e testemunhamos o imortal.

Vislumbramos o infinito e testemunhamos o imortal no amplexo do Rebe à vida judaica em todas as suas facetas. Para o Rebe, nenhuma vida humana era destituída de importância, nenhum judeu tão distante, nenhuma alma sem esperança.

Sozinho, o Rebe percebeu o potencial escondido em cada judeu. Toda sua vida, lutou para elevar os outros – indivíduos e a espécie humana em geral – da complacência, da mediocridade e do langor para os quais a natureza humana facilmente e quase sempre se resigna.
Por si só, preocupou-se em evocar a criatividade e a excelência de dentro de cada um de nós, para habilitar cada um a seus dotes naturais recebidos de D’us.

     
 
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