Antes de julgar...

Há muitos anos, a populaçãoreligiosa da Europa Oriental julgava a América como um local onde os judeus jogavam fora o jugo da observância da Torá. Como as escolas profissionais na Europa eram essencialmente fechadas a eles, e existiam tantas restrições para fazer negócios, muitos jovens emigraram para os Estados Unidos para melhorarem de vida. Os pais lamentavam, pois consideravam que os filhos estariam para sempre perdidos para a fé.

Certo homem consultou o rabino, declarando que seu filho, que emigrara para a América, fora bem-sucedido nos negócios, e agora estava lhe enviando dinheiro. O pai estava certo de que o rapaz não guardava o Shabat, e sua dúvida era sobre a permissão de aceitar seu dinheiro.

O rabino, claramente, mesclou seu conselho com consolo. "Você se preocupa por seu filho ter abandonado seu legado. No entanto, há uma mitsvá que ele ainda está cumprindo, que é demonstrar respeito pelos pais. Agora você deseja privá-lo disso também?"

Num senso mais objetivo, antes de fazermos algo para rejeitar alguém, deveríamos ser sábios para ponderar seriamente sobre as conseqüências que este tipo de ação possa ter.