A roda da fortuna

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13.12.2002 - 08 de Tevêt de 5763
     
 

Todas as obras éticas da Torá enfatizam a importância da humildade e a repugnância da vaidade.

Rabi Akiva foi certa vez ao mercado, a fim de encontrar um comprador para uma pedra preciosa. Um homem mal vestido que estava sentado entre os pedintes disse que desejava comprá-la. Rabi Akiva pensou que o homem estivesse zombando dele.

O homem levou Rabi Akiva até uma mansão. Quando entrou, um criado trouxe-lhe uma cadeira dourada. Abriu um baú de dinheiro e comprou a pedra preciosa.

Os servos prepararam uma mesa opulenta para Rabi Akiva, e serviram uma refeição suntuosa. "Não entendo isso" - disse Rabi Akiva. "Se você é tão rico, por que se associa com os mendigos?"

O homem respondeu: "Rabi, minha fortuna poderia facilmente subir-me à cabeça e fazer-me pensar que sou melhor que os pobres. Fomos todos criados de maneira igual. Por algum motivo, D'us quis me abençoar com riquezas. Eu me junto aos pobres para que meu dinheiro não me torne um homem vaidoso."

Continuou o homem: "Além disso, o mundo é cíclico. Hoje sou milionário, amanhã posso ser um mendigo. Se isso acontecer, já tenho meu lugar reservado entre os pobres" (Menorat Hamaor 332).

     
 
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