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A cura do corpo e da alma - parte 4 | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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As quatro letras do nome de D'us Talvez o modelo mais fundamental da Cabalá é aquele baseado nas quatro letras do nome essencial de D'us, Havaya. As próprias dez sefirot são de fato apenas manifestações do Divino processo, representado por estas quatro letras. Embora a essência do nome Havaya esteja acima de um significado, etimologicamente é derivada do radical hebraico que significa "existência", e pode ser lido "Aquele que continuamente traz [toda a realidade] à existência." Isso nos ensina que podemos conceber "existência" ou "vida" em termos de uma estrutura expandida de quatro estágios. A sefirá transcendente do keter é indiretamente referida pela pontinha superior da primeira letra do Nome, o yud. O yud, um "ponto formado," corresponde à sefirá primária de chochmá; o primeiro hê para a compreensão expansiva da sefirá da biná. O vav (cujo valor numérico é seis) corresponde aos seis atributos emotivos, de chessed a yessod. O hê final corresponde ao domínio da sefirá de malchut. Os três modelos básicos A palavra "Cabalá" deriva da raiz hebraica cujo significado original na Bíblia é "fazer paralelos." A Cabalá analisa toda a realidade "em paralelo" aos modelos básicos ou estruturas de referência. Acima, discutimos os dois modelos mais básicos, que consistindo de dez níveis ou estágios de desenvolvimento, as dez sefirot, e a ainda mais fundamental estrutura de referência, o "carimbo de toda a criação," as quatro letras do Nome essencial de D'us. Também vimos como o segundo modelo encerra também o primeiro. Há um terceiro modelo básico ou estrutura de referência na Torá - as vinte e duas letras do alfabeto hebraico. Relativamente, as dez sefirot são chamadas de "luzes" e as vinte e duas letras de "recipientes." Juntas, as dez sefirot e as vinte e duas letras tornam-se as "trinta e duas trilhas da sabedoria" através das quais D'us criou o mundo. As vinte e duas letras subdividem-se em três categorias de 3, 7 e 12. Quanto às sefirot (e num certo sentido, ainda mais, pois as letras são recipientes, ao passo que as sefirot são luzes), as letras correspondem aos membros individuais e órgãos do corpo. As três letras "mãe" - alef, mem e shin - correspondem aos três "elementos" básicos da criação - ar, água e fogo - e as três divisões gerais do corpo: peito (ar), abdômen (água) e cabeça (fogo), respectivamente.
As sete letras "duplas" - bet, guimel, dalet, caf, pê, resh, tav - correspondem no corpo aos sete "portais" da cabeça (cada um serve como portal para os sentidos da visão, audição, olfato e paladar, a sensação da realidade externa, para entrar na consciência da alma). Cada portal, quando santificado, serve como um portal através do qual recebe-se um dom Divino ou bênção:
As doze letras "simples" - hê, vav, zayin, chet, tet, yud, lamed, nun, samech, ayin, tsadic, cuf - correspondem aos doze membros básicos e órgãos do corpo. Cada um destes "controla" (muitas vezes de forma misteriosa, pois nenhum relacionamento óbvio é aparente) um sentido espiritual ou talento da alma (os talentos particulares de cada uma das doze tribos de Israel):
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