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Rabi
Menachem Mendel Schneerson (1902/1994)
O Rebe
Vida e Obra
Biografia
Nascimento e infância
Casamento
Formação
Chegada aos Estados Unidos
Liderança
Falecimento
Cronologia e Genealogia
Obras Publicadas
Nascimento e infância
Em 1900, Rabi Levi Yitschac Schneerson, renomado pela sua
erudição talmúdica e haláchica e em Cabalá
casou-se com Rebetsin Chana Yanovski, aristocrática, de família
rabínica prestigiosa.cujo pai, Rabi Meir Shlomo, era rabino da
cidade de Nicolaiyev, Ucrânia.
No dia 11 de Nissan (18 de abril de 1902), nasceu seu primeiro filho,
bisneto do terceiro Lubavitcher Rebe, seu homônimo.Menachem Mendel.
Seu pai, Rabi Levi Yitschac era bisneto de Rabi Baruch Shalom, o filho
mais velho do Tsemach Tsedec (terceiro Rebe de Chabad-Lubavitch e neto
do fundador do Movimento, Rabi Schneur Zalman, o Alter Rebe) e Rabino-Mor
de Yecatrinoslav (Dniepropetrovsk) de 1907 a 1939.
Desde a infância, o Rebe mostrava prodigiosa inteligência,
e logo teve de deixar o chêder, por estar muito à frente
dos colegas. Aos nove anos, o diretor da escola local disse a seus pais
que não havia mais nada que pudesse lhe ensinar. Desde então,
seu pai – ele próprio um célebre erudito e cabalista
– encarregou-se da educação do filho, empregando tutores
e ensinando-o pessoalmente.
Uma autoridade rabínica certa vez visitou o pai do Rebe. Os dois
sábios começaram a discutir delicados pontos de estudo,
sem perceber que Mendel, então com oito anos, havia entrado na
sala e estava ouvindo com atenção.
O convidado notou a expressão concentrada no rosto do menino. "Ele
entende o que estamos dizendo?" perguntou. Com um olhar de conhecedor,
o pai replicou: "É impossível saber."
Teve um grande exemplo e forte influência de seus pais durante sua
vida. Seu pai, Rabi Levi Yitschac, agia com raro grau de dignidade e coragem
para sustentar e fortalecer o judaísmo sob o regime comunista.
Ao seu lado contava sempre com a grande coragem e abnegação
de sua esposa, Rebetsin Chana, mãe do Rebe, que não poupava
esforços colocando sua vida em risco, para que seu marido pudesse
continuar escrevendo suas obras sagradas. Rabi Levi Yitschac foi preso
e exilado para o vilarejo distante de Chi li, na Ásia Central e
como resultado dos seus sofrimentos , faleceu no exílio, na cidade
vizinha de Alma Ata, em 20 de Menachem-Av, 1944, aos 66 anos.
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Casamento
1930-Rebe
com seu sogro |
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O Rebe encontrou o sexto Rebe de Lubavitch, Rabi Yossef
Yitschac Schneerson, em 1923, em Rostov, Rússia. Em 27 de novembro
de 1928 casou-se com Chaya Mussia (1901-1988), segunda filha do Rabi Yossef
Yitschac. A Rebetsin é lembrada pela sua excepcional erudição,
embora fosse de comportamento compassivo, humilde e despretensioso.
O casamento foi realizado em Varsóvia, Polônia, na terça-feira
à tarde, em 14 de Kislêv de 1928. Centenas de Chassidim Chabad
de Varsóvia, das áreas polonesas, da Lituânia e da
Rússia Branca compareceram, além de renomados Rebes e eruditos.
Logo após o casamento, o Rebe mandou o jovem casal
viver em Berlim, então a capital intelectual da Europa Ocidental,
onde Rabi Menachem Mendel deveria passar parte do seu tempo estudando
em famosos centros de estudos e acabou matriculando-se na Universidade
de Berlim. Rabi Yossef Ber Soloveichik também encontrava-se em
Berlim naquela época e os dois passaram muito tempo juntos, em
estudos gerais e talmúdicos. Rabi Soloveichik relembra que o Rebe
trazia um volume do Talmud ou outros textos da Torá a suas palestras,
e o colocava dentro do livro de textos. Certa vez, um dos professores
ficou aborrecido pela aparente falta de atenção do Rebe,
e no meio da palestra, acreditando que ele não o estava ouvindo,
resolveu testá-lo: "Pode repetir uma palavra daquilo que eu
disse?" perguntou ele. Humildemente, o Rebe levantou-se e repetiu
a palestra inteira, palavra por palavra.
Embora o Rebe passasse a maior parte de seu tempo em Paris envolvido nos
estudos, também deu muitas aulas. Eliyáhu Reichman lembra-se
que quando jovem assistiu diariamente a aula de Talmud dada pelo Rebe.
Uma vez ele e outro aluno perceberam que o Rebe tinha citado uma passagem
de modo ligeiramente diferente do que aparecia no texto. Depois que a
aula terminou, foram à estante do Rebe para conferir o texto do
Talmud que ele usara; talvez tivesse uma versão diferente? Para
sua surpresa, viram que o Rebe tinha usado um tratado completamente diferente!
Havia uma escassez de textos,e vários alunos tinham que estudar
usando o mesmo volume. A fim de deixar um texto adicional disponível
para os alunos, o Rebe tinha recitado as passagens de cor, e para esconder
o problema dos alunos, fingira usar um livro com outro tratado.
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Formação
Em 1933, a mudança do regime forçou Rabi Menachem Mendel
a deixar a Alemanha, onde se graduara em Heidelberg, em Engenharia Superior
e mudar-se para Paris. Matriculou-se na Sorbonne onde receberia outro
diploma, Engenharia Mecânica, com especialização em
Projeto Naval.
O conhecimento adquirido nestes estudos habilitaram-no a resolver dúvidas
haláchicas nos anos subseqüentes. Por exemplo, quando houve
uma discussão sobre se um navio com tripulação de
judeus poderia viajar no Shabat, o Rebe comentou: "A alegação
de que tais trabalhos proibidos podem ser realizados automaticamente demonstra
não apenas ignorância sobre os princípios haláchicos
no trabalho, como também ignorância sobre os rudimentos da
engenharia."
O Rebe sempre dedicou-se primordialmente à oração,
ao estudo da Torá preocupando-se com cada judeu, onde quer que
se encontra-se.
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Chegada
aos Estados Unidos
Segunda-feira, 23 de junho de 1941, o Rebe e a Rebetsin chegaram aos Estados
Unidos, havendo milagrosamente escapado da investida nazista e se estabelecendo
em Nova York.
Seu sogro, Rabi Yossef Yitschac Schneerson, que havia chegado aos Estados
Unidos um ano antes, escolheu-o para liderar suas recém-fundadas
organizações: Merkos Linyonei Chinuch, o braço educacional
do movimento Lubavitch; Machané Israel, a organização
de serviço social do movimento; e a Sociedade Kehot de Publicação,
a editora de Lubavitch.
Logo após o Rebe começou a escrever suas anotações
eruditas sobre vários tratados chassídicos e cabalísticos,
bem como uma vasta gama de responsas. Com a publicação dessas
obras, logo foi reconhecido por eruditos de todo o mundo.
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Liderança
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1950
- Assumindo a liderança
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Em 1950, Rabi Yossef Yitschac faleceu. Embora o Rebe fosse
escolhido como seu sucessor foi relutante no início em aceitar
o manto da liderança. Apenas um ano mais tarde assumiria formalmente
o título de “Rebe”: foi em 28 de Janeiro, 10 de Shevat
de 5710.
Em seu primeiro discurso como Rebe, ele afirmou que a missão da
nossa geração é a de trazer Mashiach (Messias).
O Rebe organizou um corpo de shluchim – emissários de Lubavitch
– e os encarregou de estabelecer centros Chabad-Lubavitch no mundo.
Hoje milhares de instituições Chabad-Lubavitch cobrem o
planeta. Além de se preocupar com cada indivíduo, o Rebe
dava atenção especial a órfãos e viúvas
de soldados israelenses, as crianças de Chernobyl, entre outros.
Mais de 1300 crianças recebem tratamento médico em Kfar
Chabad. Para os meninos órfãos, são celebradas anualmente
cerimônias de bar-mitsvá, no Muro das Lamentações.
Além disso, foram criados vários centros de reabilitação
para pessoas viciadas em drogas. O Rebe estabeleceu cerca de 60 instituições
de ensino judaico na Comunidade dos Estados Independentes e na Letônia.
Centenas de emissários visitam regularmente e muitos outros estabelecem
lá suas residências para promover as atividades judaicas.
A organização Ezrat Achim envia toneladas de alimentos para
os judeus destes países.
O Rebe foi quem iniciou o movimento de teshuvá (retorno ao autêntico
judaísmo), através de uma forma revolucionária de
difundir o judaísmo para todos os judeus com a sua famosa "Campanhas
das Mitsvot" (campanha das boas ações). A colocação
dos tefilin, o acendimento das velas de Shabat e Yom Tov pelas mulheres
judias, a cashrut, a prática da tsedacá, a educação
baseada na Torá, entre outras. Na época foi duramente criticado,
enfrentando forte oposição, ao dizer que esta era a única
maneira de salvar o judaísmo da assimilação. Suas
campanhas inovadoras hoje servem de modelo a diversas instituições
judaicas que atraem judeus de volta a sua herança exatemente como
o Rebe já fazia há 5 décadas.
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Sua preocupação com a educação e o futuro
da humanidade foi reconhecida nos Estados Unidos. A data de nascimento
do Rebe, 18 de abril,(11 de Nissan) foi transformada pelo Presidente Ronald
Reagan em “Dia Nacional da Educação”.
Entre as previsões que fez sobre situações mundiais
as que mais repercutiram foram a abertura da Cortina de Ferro, com a emigração
maciça de judeus soviéticos para Israel, ao alertar o governo
israelense para a construção de casas e condições
de emprego para estes judeus. E isto aconteceu numa época em que
tal possibilidade era impensável.
Outra previsão fantástica: durante a Guerra do Golfo, em
1991, o Rebe foi o único a dizer que esta guerra não atingiria
o povo judeu, declarando que as máscaras de gás não
seriam necessárias. Ele declarava isso enfaticamente mesmo durante
o contínuo bombardeio de scuds sobre israel, pois lá "é
o lugar mais seguro do mundo."
Conscientizou sobre a iminente vinda de Mashiach (Messias) e da importância
de "recepcioná-lo" apropriadamente, principalmente através
de um estudo intensivo dos assuntos relativos à era messiânica,
contidos na Torá, Talmud, e outras fontes judaicas, como no código
de leis de Maimônides.
Todos os domingos o Lubavitcher Rebe costumava receber e abençoar
as vastas multidões que vinham buscar as suas palavras de sabedoria
e bênção. A cada uma das milhares de pessoas que o
procuravam entregava uma nota de um dólar para ser doada a uma
instituição de caridade à critério da pessoa.
Além de pessoas comuns, diversas personalidades judias e não-judias
pediam seu conselho e bênção.
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Falecimento
Para sempre entre nós
No dia 2 de março de 1992, aos 89 anos, o Rebe sofreu o seu primeiro
derrame. Mesmo sem se recuperar totalmente, ele continuou a responder,
aconselhar e abençoar a todos que o procuravam. Dois anos após
este incidente, sofreu um segundo derrame.
No dia 12 de junho de 1994 (3 de Tamuz, 5754 - “Guimel Tamuz”)
o Rebe faleceu. Mas conforme pronunciou-se na época do falecimento
de seu sogro, o Tsadic continua vivendo através de seus ensinamentos
e de todo o legado que deixou a seus chassidim e a todos que foram tocados
pela sua imensurável sabedoria, exemplo vivo de Torá e amor
incondicional.
As centenas de volumes que transmitem seu conhecimento e orientação
em cada assunto continuam a influenciar a maneira de conduzir nossas vidas
e nos preparar para o início de uma nova era. Certamente ele continua
a nos guiar e inspirar iluminando nossas vidas: um verdadeiro líder
vive para sempre.
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Cronologia
e Genealogia
5662 (1902): Nascimento
do Rebe em 11 de Nissan na cidade ucraniana de Nikolayev.
5667(1907): Muda-se com sua família para a cidade
de Yekaterinoslav (Dniepropetrovsk). Passava várias semanas —
durante vários anos, no final dos meses de verão —
junto e sob os cuidados de sua avó, a Rebetsin Rachel,(o Rebe ficava
com seu avô, o Gaón Meir Shlomo Yanovsky, dos yoshvim –
estudantes – em Lubavitch na época do Rebe Kvod Kedushat
Admur Rabi Shmuel, o Rebe "Maharash". Posteriormente, tornou-se
Rabino-chefe do Tribunal Rabínico de Nikolayev, ocupando o lugar
de seu avô – Rabi Avraham David Lavut, autor dos livros Kav
Nakí e Beit Aharón VeHossafot, e outros). Estuda com prodigiosa
aplicação, e tem êxito em seus estudos, sob orientação
de seu pai, Kevod Kedushat HaRav HaGaón, HaRav HaChassid, HaMecubal
Rabi Levi Yitschac (Rabino-chefe de Yekaterinoslav), adquirindo, já
no início de sua adolecência, um vasto conhecimento em todas
as partes da Torá, revelada e oculta.
5678 (1918): Dá apoio e assistência ao seu pai (entre
outras coisas) na gestão da comunidade e na organização
do auxílio aos refugiados de guerra da Polônia que chegam
aos milhares à Yekaterinoslav por causa da Primeira Guerra Mundial.
5682 (1922): Visita a Yeshivá Tomchei Tmimim de
Charkov (e volta a fazer o mesmo em 5684 (1924)).
5683 (1923): Viaja de visita a Rostov, onde se encontra pela
primeira vez com o Rebe, Kvod Kedushat Admur Rabi Yossef Yitschac.
5684 (1924): Viaja a Leningrado, onde assiste, pela primera vez,
a um farbrenguen – encontro chassídico – do Rebe Yossef
Yitschac (que demonstrou a ele um afeto especial).
5685 (1924): Viaja para passar o mês de Tishrei com o Rebe
Yossef Yitschac. Naquela época se encontra com o Gaón Rabi
Yossef Razin de Rogatchov (de quem recebe sua Ordenação
Rabínica) e também mantêm com este um profundo intercâmbio
de Torá por correspondência.
5686 (1926): Encarregado por seu sogro, visita a Yeshivá
Tomchei Tmimim de Krementchug.
5687 (1926): No mês de Marcheshvan participa do Congresso
de Rabinos na cidade de
Kurostin (Volhín). Em seguida permanece em Leningrado e durante
o encarceramento do Rebe Yossef Yitschac trabalha, ativamente, em prol
de sua libertação.
5688 (1927): Durante o mês de Tishrei permanece em Yekaterinoslav.
No dia seguinte a Sucot viaja (em companhia de sua mãe, a Rebetsin
Chana) a Kursk, e dali a Leningrado. O domingo de parashat Bereshit se
dirige a Riga, onde atua como secretário particular do Rebe, seu
[futuro] sogro. No mês de Marcheshvan participa da reunião
do "Comitê para o Fortalecimento da Torá e a Religião"
(fundado por seu sogro, na Rússia, e que fora transferido para
Riga). Antes de Pêssach viaja a Berlim. Nos meses de verão,
viaja várias vezes a Boldroy (Latvia) para visitar seu [futuro]
sogro.
5689 (1928): Viaja a Riga para passar ali o mês de Tishrei.
Em 3 de Kislêv se compromete [— tnaim,] com a Rabanit HaTsidkanit
Chaya Mushka. Em 14 de Kislêv casa-se com a Rebetsin Chaya Mushka,
filha do Rebe Yossef Yitschac. No dia de seu casamento encontra-se com
o Gaón Rabi Menachem Zemba e Rabi Meir Shapira [que instituiu o
Daf Yomi], assim como com outras eminências rabínicas. Quinta-feira,
16 de Kislêv, regressam a Riga. No mês de Shevat regressa
com a Rebetsin a Berlim, e permanece ali até o inverno de 5693
(1932). (Durante estes anos viajam em várias ocasões para
encontrar-se com o Rebe Yossef Yitschac, em Riga, assim como para o casamento
de sua filha, a Rebetsin Sheina, com Rabi Menachem Mendel HaCohen Horenstein,
em Landvorov, Polônia, etc.).
5692 (1932): Viaja, como emissário de seu sogro, para
visitar o Gaón Rabi Chayim Oizer Grodzenski. Encontra-se com o
Gaón Rabi Baruch Ber Leibovits.
5693 (1933): Encontra-se com o Gaón HaCadosh Rabi Chayim
Elazar de Munkatsh – autor do Minchat Elazar – e com o Gaón
Rabi Shimon Shkop. Até o final do inverno se ve obrigado a trasladar-se
a Paris, [onde reside até 5701 (1941)]. Durante este período,
atua ativamente como secretário particular de seu sogro.
5695 (1934): Para o mês de Tishrei viaja a seu sogro, em
Varsóvia. Até o fim do mês de Marcheshvan viaja, como
emissário de seu sogro, para dar suas condolências e consolar
o Admur Rabi Avraham Mordechai Alter de Gur, autor do lmrei Emet. Viaja
a Ferchtoldsdorf (próxima de Viena) para visitar a seu sogro. Durante
essa época, se ocupa de organizar as cartas de seu sogro para sua
publicação. Também se dedica a edição
dos livretos de HaTami'm.
5696 (1936): Viaja em várias ocasões para ver seu
sogro, em Otwock [Otvotsk]. É nomeado presidente honorário
de Kupat Bachurim (da Yeshivá Tomchei Tmimim). Se encontra com
o Gaón Rabi Shabtai HaCohen Rapoport, autor do Siftéi Cohanim.
Visita o Admur Rabi Aharon, de Belz.
5697 (1937): Atua como secretário de seu sogro (que permaneceu
durante um certo tempo em Paris). Antes de Shavuot de 5700 (1940) o Rebe
e a Rebetsin abandonam Paris (por causa da ocupação nazista)
e se mudam para Vichy (onde chegaram na véspera de Shavuot). Ali
permanecem alguns meses onde seguem à Nice. Ficam em Nice desde
o fim do verão de 5700 (1940) até o começo do verão
de 5701 (1941).
5701 (1941): Chega com a Rebetsin Chaya Mushka a Nova York (em
28 de Sivan).
5702 (1942): É nomeado, por seu sogro, Diretor do Comitê
Executivo de "Machané lsrael", do "Merkaz Leinyanei
Chinuch" e da "Sociedade Editorial Kehot" (Kehot Publication
Society).
5703 (1943): É nomeado Diretor Editorial da "Biblioteca
Otsar HaChassidim — Lubavitch", e a partir deste período
publica livros, monografias e periódicos com seus comentários
e notas. Publica o HaYom Yom, compilado por ele.
5706 (1946): Publica a Hagadá de Pêssach com sua
compilação de costumes e explicações.
5707 (1947): Viaja a Paris para encontrar-se com sua mãe,
a Rebetsin Chana. Permanece ali uns dois meses, e durante sua estadia
se reúne com os Chassidim e os conclama a cumprir o costume de
doar maamad e a apegar-se mais ao Rebe Yossef Yitschac. Em seguida, regressa
a Nova York junto com sua mãe.
5710 (1950): Sexta-feira, 9 de Shevat, publica o Kuntrês
10 de Shevat (Bati Legani) — parte de uma seqüência de
Kuntrêssim de seu sogro. Shabat parashat Bô, 10 de Shevat,
a alma do Admur Rebe Yossef Yitschac, seu sogro, ascendeu às alturas
celestiais — e sobre ele recaiu o privilégio e encargo da
liderança. Logo após a Histalkut (Ascensão da Alma),
consola os chassidim, fortalecendo-os a seguir no caminho que seu sogro
orientou. Segue publicando os manuscritos de seu sogro e dos outros Rebeim,
nossos líderes, acrescentando introduções mais extensas.
Publica michtavim klaliyim (Cartas Públicas) com palavras de inspiração
e fortalecimento. Segue realizando Farbrenguens, como já o fazia
por orientação explícita de seu sogro (nos Shabat
Mevarechim e festividades chassídicas) — atraindo multidões
de chassidim e outros que bebem sÉdentos suas palavras (anotando
seus pronunciamentos, sendo posteriormente revisados e publicados). Muitos
procuram suas orientações, conselhos e bençãos.
Dedica-se vigorosamente a expandir e extender as instituções
de Torá estabelecidas por seu sogro. Estabelece as escolas "Ohalei
Yossef Yitschac — Lubavitch" em países no norte da África.
Pede para intensificar as viagens [dos jovens da yeshivá], durante
os meses de verão, em missão do Merkos Leinyonei Chinuch.
5711 (1951): Em 10 de Shevat [finalmente] aceita o cargo de Rebe
e pronuncia seu primeiro maamar (discurso chassídico), Bati Legani.
5712 (1952): Conclama os alunos das Yeshivot e os homens
casados a pronunciarem discursos de Chassidut nas Sinagogas; também
que os estudantes, assim como os casados, [estudem e] obtenham a Ordenação
Rabínica — isto, além de adquirir um vasto conhecimento
em grande quantidade de matérias talmúdicas e dos legisladores;
concretiza a fundação da "Organização
de Alunos de Yeshivá"; proclama que a educação
de Torá às crianças é o único modo
de anular todos os decretos [nefastos]; começa a explicar uma mishná
de Pirkê Avot nos Shabatot entre Pêssach e Shavuot; funda
"Tseirei Agudat Chabad" (Organização Juvenil de
Lubavitch), assim como a "Organização de Mulheres e
Moças de Chabad" — em Êrets Israel. Funda a rede
de escolas "Ohalei Yossef Yitschac – Lubavitch" em Êrets
Israel e Austrália; funda o Fundo de Tsedacá "Keren
Ohalei Yossef Yitschac", para apoiar as instituções
que levam esse nome.
5713 (1953): Enfatiza a imensa necessidade de se estudar
as leis necessárias no dia a dia; reinstaura a prática de
"Chalucat HaShas" (veja texto de 19 de Kislêv) em 19 de
Kislêv; funda a Organização de Mulheres e Moças
de Chabad nos Estados Unidos e outros países.
5714 (1954): Incentiva judeus e judias na mitsvá de pronunciar
a benção sobre as "Quatro Espécies" em
Sucot; publica seu "Índices [remissivo] ao Tanya"; funda
a escola de agricultura em Kfar Chabad, Êrets Israel; funda o Fundo
Keren HaShaná (caridade que se dá em múltiplos do
número de dias do ano em particular); Providencia ao maior número
possível de judeus Matsá Shmurá. Ensina o nigun "Tsamá
lechá nafshi".
5715 (1955): Lança um apelo contra o estudo de
ciências seculares nas Yeshivot (até determinada idade);
divulga e avisa sobre a proibição de viajar em navios israelenses
no Shabat; funda as Organizações Juvenis de Chabad nos Estados
Unidos e Canadá; funda o Fundo Keren HaTorá; funda as Escolas
Vocacionais em Kfar Chabad.
5716 (1956): Ensina o nigun "Darkechá...", funda
a Yeshivá Oholei Torá; funda uma colônia de férias
e instrui que a chamem de "Gan Israel"; viaja para visitá-la
(segunda-feira, 15 de Tamuz), antes de sua abertura, e realiza ali um
farbrenguen. Em relação à tragédia ocorrida
em Êrets Israel [atentado terrorista], envia para lá um grupo
de alunos para levantar o ânimo dos que lá se encontram,
e funda o Instituto "Yad HaChamishá", em Kfar Chabad;
funda a Escola Beit Rivka, na Austrália e em Montreal, Canadá.
5717 (1957): Ensina o nigun "Ki ánu amécha...";
visita a colônia de férias (acampamento) "Gan Israel"
(domingo, 16 de Tamuz), e realiza ali um farbrenguen; funda a Yeshivá
de Lubavitch em Toronto, Canadá.
5718 (1958): Ensina o nigun "Tsóma Lechó nafshi...
" ("Ech ti durin... ", em russo); incentiva a "disseminação
das fontes do Chassidismo" (hafatsat hamaayanot) em forma de Ufarátsta*.
Começa a publicar os maamarim do Alter Rebe; funda o bairro de
Chabad em Kfar Chabad.
*) A "disseminação das fontes"
da Chassidut faz parte da tradição chassídica desde
os tempos do Báal Shem Tov. O Rebe escolheu a palavra "Ufaratsta"
(tomada de Bereshit 28:14) — a promessa de D'us a Yaacov de que
ele se "expandirá sem limites nem obstáculos —
como lema de Chabad.
5719 (1959): Ensina o nigun "Shamil". Dá
início a fundação de centros de Chabad em todo o
mundo.
5720 (1960): Ensina o nigun "Rachamana...".
Começa a interpretar o Tsavaat HaRivash, do Báal Shem Tov;
iniciam-se as aulas de Tanya pelo rádio (o texto que vai ao ar
é previamente revisado pelo Rebe). São lançadas as
primeiras gravações fonográficas das melodias de
Chabad, produzidas pela Sociedade Nichoach [Nigunei Chassidei Chabad];
em homenagem ao bicentenário da Ascensão da Alma do Báal
Shem Tov, lança uma campanha de tsedacá em números
múltiplos de duzentos, que serão destinados à difusão
do Chassidismo; em conexão com isto, viaja ao Acampamento "Gan
Israel" – assim chamado em homenagem ao [Rabi Israel] Báal
Shem Tov – (domingo, 16 de Tamuz) e realiza um farbrenguen; funda
o bairro Chabad em Jerusalém.
5721 (1960): Ensina o nigun "Atá bechartanu...".
5722 (1962): Ensina o nigun "An'im zemirot..."; incentiva
a formação de minianim de acordo com o texto das orações
do Alter Rebe; também incentiva que os dias de férias sejam
utilizados para aumentar o estudo da Torá; funda um Kolel de estudos
judaicos avançados para jovens casados. Proclama que o ano seguinte
(em 24 de Tevêt de 5723/1963) será o 150¼ ano desde a Ascensão
da Alma do Alter Rebe, e em relação a isto funda o Keren
Shneur, para publicar obras do Alter Rebe e seus sucessores, e para assistir
à instituções que estudam e seguem seus ensinamentos.
Salienta a importância da divisão entre as pessoas do [estudo
diário] de partes do Tanya e do Shulchán Aruch do Alter
Rebe, de maneira que seu estudo se conclua em 24 de Tevêt (de 5723),
e que tanto homens como mulheres intensifiquem suas doações
de tsedacá.
5723 (1963): Ensina o nigun "Stav ya pitu..."; em relação
aos 150 anos da Ascensão da Alma do Alter Rebe, anuncia uma campanha
de tsedacá em múltiplos de 150, e a adição
de 150 horas de estudo de Torá; conclue-se o Sêfer HaChassidim
(listando todos os membros das famílias chassídicas de Chabad);
dedica esforços para libertar judeus, livros e manuscritos dos
Rebes de trás da Cortina de Ferro (Rússia comunista).
5724 (1964): Ensina o nigun "Ki ánu amécha..."
e "Hu Elokeinu..."; funda o Fundo Keren Levi Yitschac, que leva
o nome de seu pai, para dar empréstimos a professores e escolas
de Torá.
5725 (1965): Incentiva a realização de farbrenguens
chassídicos em cada um dos Dez Dias de Teshuvá; (em memória
de sua mãe, a Rebetsin Chaná, que faleceu em 6 de Tishrei
desse mesmo ano) começa suas interpretações regulares
sobre o comentário de Rashi de acordo com o peshat, "o significado
simples do versículo", e a parte oculta e esotérica
da Torá oculta no comentário de Rashi; esta prática
continuou em cada Farbrenguen de Shabat. Sugere que em cada Shabat se
estudem todos os maamarim do Likutei Torá relacionados com a parashá
desse Shabat; realiza Farbrenguens todos os Shabat desse ano.
5726 (1966): Funda o Fundo Keren Chana, em nome de sua
mãe, para ajudar jovens mulheres a continuar seus estudos judaicos;
como este ano será o centenário da Ascensão da Alma
do Tsemach Tsedek, lança uma campanha de tsedacá em múltiplos
de 100; instrui que se imprimam os maamarim do Tsemach Tsedek (e desde
então já foram publicados pelo menos 42 volumes da série
Or HaTorá).
5727 (1967): Proclama que este é um ano de "Hak'hel"
– Ano de Reunião – , y en consonância instrui
a que se "reúnam" todos os maamarím e escritos
dos Rebes; funda uma Yeshivá Superior em Melbourne, Austrália;
lança a campanha para a observância do Preceito de Tefilin;
renova a Sinagoga que leva o nome do Tsemach Tsedek na Cidade Velha de
Jerusalém; começa a campanha contra a devolução
dos "territórios" retomados por Israel durante a Guerra
dos Seis Dias; ao completar quarenta anos desde a libertação
do Rebe anterior, 5687-5727 (1927-1967), anuncia uma campanha de tsedacá
em múltiplos de 40.
5728 (1968): Salienta que é um dever de cada judeu
dos Estados Unidos aproveitar a influência que o país exerce,
em matéria de educação, sobre o resto do mundo.
5729 (1969): Começa a interpretar o lgueret HaTeshuvá
do Alter Rebe (a terceira parte do Tanya), e continua durante 5730 (1970);
sugere que se vincule toda reunião com Torá e tsedacá;
conclama o fortalecimento dos bairros judeus; funda Nachalat Har Chabad
em Kriát Mal'achi, Êrets Israel.
5730 (1970): Anuncia a conclusão do Sêfer
Torá "de Mashiach" (cuja escrita fora iniciada pelo seu
sogro, o Rebe anterior) — na época de Yud Shevat, que marca
o Yahrtzeit de seu sogro, e conclama a todos que tomem parte na escrita
das últimas letras do Rolo.
Lança a campanha e luta, agora também em público,
contra a terrível lei de mihu yehudi — "quem é
judeu?" [alteração na lei do retorno que criou uma
onda de assimilação nefasta que ameaça acabar com
o povo judeu]; emite uma proclamação contra a organização
de manifestações para se conseguir a saída dos judeus
da Rússia, em virtude de seus efeitos negativos; começa
a publicar os escritos de seu falecido pai, Rabi Levi Yitschac; começa
sua continua prática de interpretar os comentários de seu
pai em Likutei Levi Yitschac durante o farbrenguen de cada Shabat de 5731.
5731 (1971): Convoca todos a "conquistar" o
mundo com o estudo da Torá; começa sua continua prática
de interpretar os comentários de seu pai em Likutei Levi Yitschac
— sobre o Zôhar — durante o farbrenguen de cada Shabat.
5732 (1972): Conclama a ajuda a judeus que emigraram
da Geórgia [Gruzia] e Buchara (Rússia comunista); declara-se
contra o alistamento de mulheres ao exército; salienta a necessidade
de favorecer os judeus imigrantes da Rússia com os Preceitos de
Purim; funda o Comitê para a Fundação de 71 Instituções;
realiza farbrenguens nos dois primeiros e últimos dias de Pêssach;
enfatiza a urgência de uma educação de Torá
aos filhos de imigrantes russos, assim como uma assistência especial
aos imigrantes, com verbas de um fundo inaugurado nesse ano (Keren HaShiv'im).
5733 (1973): Incentiva a fundação de bibliotecas
de Torá em todo o mundo, que cada lar judaico seja "um lar
cheio de livros de Torá” e a reinstauração
do costume de distribuir 'Dinheiro de Chanucá" (Chanucá
Guelt); para Purim reforça a necessidade de beneficiar judeus,
onde quer que se encontrem, com as mitsvot de Purim; no verão [—
junho-julho], lança um chamado para educar a crianças pequenas
com Torá, baseando-se nos versículos do Tehilim: "da
boca de pequenos e lactantes Tu estabeleceste a força... para destruir
ao inimigo e vingador"; para os meses de verão, anuncia que
se proverá uma ajuda (monetária) para incorporar as crianças
de imigrantes em colônias de férias de Torá; incentiva
a criação de grande quantidade de Fundos de Empréstimos
Sem Juros; próximo de 9 de Av sugere que nesse dia se organize
uma reunião especial de crianças [para juntas rezarem e
estudarem trechos de Torá e reforçar assim a segurança
de Israel] em frente ao Cotel HaMaaravi; funda Kriát Chabad [Bairro
de Chabad] na Cidade Santa de Tsfat (Safed); em vista da afluência
de visitantes para o mês de Tishrei, instrui que se organizem cursos
de estudo de Torá para todos (e, em separado, para as visitantes
femininas); salienta a necessidade de aproveitar o dia 29 de Elul (véspera
de Rosh Hashaná) para incrementar os donativos para tsedacá.
5734 (1974): Enfatiza a necessidade de incrementar no
estudo da Torá e nos donativos para tsedacá na véspera
de Sucot (e desde então repetiu este pedido em diversas ocasiões);
durante as Hakafót ensina a melodia "HaAderet VeHaEmuná...
" (com a música do hino da França); incentiva a reunião
de crianças nos dias de Chanucá, para que lhes contem a
respeito do milagre e lhes dêem Chanucá Guelt; enfatiza que
cada judeu adquira para si um Sidur, um Chumash e uma caixinha de tsedacá,
assim como lhe dêem Chanucá Guelt e que ele dê parte
disto para tsedacá; salienta a necessidade de que em cada casa
[de chassidei chabad] haja um Tanya, um Torá Or e um Likutei Torá
e que se inaugure bibliotecas de livros de Torá [judaísmo];
funda uma Yeshivá Superior em Miami, Flórida; anuncia que
se outorgará assistência (monetária) para a campanha
[mivtsá, de afixação] de Mezuzá; salienta
o reforço que deve ser dado à união familiar mediante
a participação de todos nas refeições de Shabat;
em adição à campanha [mitsvá, de colocação]
de Tefilin, lança mivtsaim (campanhas) para: o estudo da Torá,
mezuzá, tsedacá-caridade, "um lar cheio de livros [de
Torá] – Yavne e seus sábios", o acendimento de
velas nas vésperas de Shabat e Yom Tov [Festividades] por mulheres
e meninas acima de três anos; lança a difusão do judaísmo
mediante os "Mitsvá Tanks".
5735 (1975): Proclama que nos dias entre 17 de Tamuz
e 9 de Av se intensifique o estudo da Torá, a tefilá [oração],
e os donativos de tsedacá, em comunidade [minián]. Lança
os mivtsim (campanhas) de cashrut e taharat hamishpachá (a observância
de micvê, etc.); incentiva a realização de siumim
[conclusão de estudos do Talmud] nos nove dias desde Rosh Chôdesh
Menachem Av até Tishá BeAv.
5736 (1976): Novamente salienta aos alunos de Yeshivá
a estudar e obter a ordenação Rabínica de Yadin-Yadin;
enfatiza que a partir do Bar Mitsvá cada um coloque também
o Tefilin de Rabeinu Tam. Funda a Yeshivá Superior de Seattle,
Washington; envia jovens [casais de] emissários a Jerusalém
e Tsfat; incentiva as "Campanhas" (mivtsaim) também nos
Centros Penitenciários, em benefício dos internos judeus;
proclama o ano como "Ano da Educação" e funda
a Yeshivá Superior de New Haven, Connecticut; pede para que as
crianças judias memorizem os "Doze Versículos da Torá
e Ditos de nossos Sábios"; incentiva o contato entre as crianças
de Israel e do exterior iatravés do intercâmbio de correspondência;
salienta a necessidade do estudo das leis do Bet Hamicdash durante as
Três Semanas de luto pela sua destruição; inicia a
publicação periódica de chidushim [novas explicações
e comentários] da lei talmúdica escritas pelos Rebeim e
seus discípulos; por causa de circunstâncias especiais, sugere
que cada um entregue à tsedacá o valor de três refeições
(na véspera de Rosh Chôdesh Menachem Av), assim como incrementar
a tsedacá a ser dada antes das orações de Shacharit
e Minchá; urge, em relação ao dia 5 de Menachêm
Av (dia da Ascensão da Alma do Arizal), que nestes dias se estude
seus ensinamentos; conclama que em Elul todos efetuem visitas a hospitais
e estabelecimentos militares dos Estados Unidos e Israel; anuncia a campanha
da mivtsá de Ahavat Israel; propõe que todas as sinagogas
instituam ou aumentem ainda mais seus programas de estudo de Torá,
e estimula a institução de fundos de empréstimos
sem juros, ou a sua expansão.
5737 (1977): Propõe que as instituições
de Torá incorporem também a tefilá e a tsedacá
[oração e a caridade] em público (na presença
de um minyán) e também que as instituções
de caridade e empréstimo (sem juros) apóiem as instituições
de Torá e tefilá; sugere que se façam Hakafot Shniót
nas cidades santas de Chevrón e Jerusalém (na Sinagoga do
Tsemach Tsedek), vinculados com o estudo da Torá, tefilá
e tsedacá; incentiva a reinstauração dos mashpi'im
e das mashpiot chassidim (encarregados da educação e desenvolvimento
de virtudes de carácter de outros); publica a série de maamarím
"Beshá shehikdimu — Teerav", pronunciados pelo
Rebe Reshab, nos anos 5672-76, convidando todos a participar deste empreendimento
alguns dias antes de Yud Shevat, Yahrtzeit do Rebe anterior; instrui a
que se publique uma compilação de temas de Chassidut e Torá,
em geral, de acordo com a interpretação contida nas obras
impressas do Tsemach Tsedek, que chama-se "Sêfer HaLikutim
– Dach, Tsemach Tsedek"; envia emissários adicionais
a Tsfat; funda uma Yeshivá Superior em Caracas, Venezuela; sugere
que se reúna as crianças nos dias de Shavuot [de 8 a 12
de Sivan]; incentiva que cada menino e menina tenha seu próprio
Sidur e uma caixinha de tsedacá.
5738 (1978): Renova a prática de dar Maot Chitim*
aos necessitados antes de Rosh Hashaná, as refeições
antes e depois de Yom Kipur, Sucot, Shemini Atseret e Simchat Torá,
no espírito de (Nechemia 8:10): "Comam alimentos deliciosos
e bebam bebidas doces; enviem presentes [alimentos] para aqueles que nada
têm preparado"; incentiva a alegria de Sucot com grande ênfase;
conclama a que cada comunidade estabeleça uma institução
de Torá e tefilá, e onde já existem, inaugurem outras;
intensifica a luta contra a devolução dos territórios
libertados durante a Guerra dos Seis Dias e contra o trágico Acordo
de Camp David; renova o costume de exortações morais durante
Minchá em dias de jejum; em relação a 24 de Tevêt
(aniversário da Ascensão da Alma do Alter Rebe), enfatiza
que, nesse dia, se estudem mishnaiot (que começam com o nome do
Alter Rebe) e seus ensinamentos; declara-se contra o estudo do [idioma]
árabe nas escolas de Israel; funda a Yeshivá Superior Or-Elchanán
Chabad, Los Angeles, Califórnia; envia mais emissários a
Jerusalém e Tsfat; funda um instituto para preparar os maamarim
dos Rebes para sua publicação; incentiva a fundação
de um Fundo de Empréstimos [sem juros] em cada escola; declara
que é conveniente realizar os tratamentos médicos antes
dos três dias prévios ao Shabat; apóia a elevação
dos salários dos professores na Yeshivá; conclama a restauração
da Sinagoga do Tsemach Tsedek na cidade santa de Tsfat; instrui que se
imprima o Tanya em cada país do mundo.
5739 (1979): Sugere a fundação de um Conselho
de Mulheres para incentivar o cumprimento de taharat hamishpachá;
se empenha em salvar crianças e jovens judeus do lrã e sua
absorção nos países livres; instrui que não
se desperdice dinheiro em viagens a festas de parentes, etc.; funda um
Kolel em Melbourne, Austrália; proclama que se intensifique o estudo
da Torá e os donativos para tsedacá como preparação
para o dia da Outorga da Torá, Shavuot; reparte sidurim e dinheiro
para a tsedacá a meninos e meninas judeus; pede aos psiquiatras
que se aperfeiçoem nos tratamentos que empregam a Meditação
(e que esta seja de um modo permitido pela Torá) com o que ajudarão
a milhares de judeus que precisam deste tipo de "remédio"
[contra stress, etc.] (e que, até o momento, erram por caminhos
alheios ao judaísmo, o que implica, inclusive, em práticas
de idolatria, e que, ao saber que existe este tratamento de uma forma
casher, certamente o procurariam, com estes médicos ou profissionais).
5740 (1980): Anuncia a campanha de "...fazer retornar
os corações dos pais através dos filhos"; funda
a Yeshivá Superior em Buenos Aires, Argentina; pede que em cada
lugar do mundo se organizem desfiles ou passeatas de Lag Baômer;
conclama todos os meninos e meninas, inclusive os bebês, etc. [levados
pelos pais] a presenciarem a leitura dos Dez Mandamentos na Sinagoga em
Shavuot; lança uma proclamação exortando sobre a
mitsvá de "frutificai-vos e multiplicai-vos" [contra
o planejamento familiar]; incentiva a fundação de Kolelim
para idosos, homens e mulheres, assim como para jovens, a chamar-se "Kolel
Tiferet Levi Yitschac", o primeiro, e "Kolel Tiferet Chochmat
Nashim", o segundo; e o dos jovens — "Kolel Tiferet Bachurim";
propõe reuniões periódicas de meninos e meninas menores
de Bar e Bat Mitsvá.
5741 (1981): Enfatiza que este é um Ano de Hak'hel
— "Reúna homens, mulheres e às crianças...
para cumprirem todas as palavras desta Torá" (Devarim 31:12);
entusiasma todos os meninos e meninas a participarem do Tsivot Hashem
("Exército de D'us") com o lema "We want Moshiach
NOW!" (“Queremos Mashiach AGORA!”); incentiva a celebração
de Simchat Beit HaShoevá em Sucot; publica índices remissivos
para as obras chassídicas do Alter Rebe e demais Rebes; funda uma
Yeshivá Superior em Casablanca, Marrocos; funda um Kolel em Montreal,
Canadá; elabora o "Sêder (Ordem) para Bircat Hachamá
– segundo o costume Chabad"; chama cada criança menor
de Bar/Bat Mitsvá a unir-se participando da compilação
de um Sêfer Torá especial na Cidade Velha de Jerusalém;
enfatiza o esforço particular de cada um necessário na campanha
do Sêfer Torá para as crianças atrás da Cortina
de Ferro (Rússia comunista), assim como a necessidade de introduzi-los
ao Tsivot Hashem de qualquer maneira ali possível; quando se termina
o primeiro Rolo desta Torá, no Kotel, se começa de imediato
um segundo; se opõe vigorosamente àqueles que pretendem,
D'us nos livre, negar assistência aos emigrantes, de trás
da Cortina de Ferro, caso não emigrem para Israel.
5742 (1982): Conclama a que todos os judeus, homens e
mulheres, reforcem uma "eterna e verdadeira união" com
a compra de uma letra nos Sêfer Torá "gerais" a
escrever-se para todos, cada um conforme seu costume (por exemplo: com
a forma das letras Ashkenazi, Sefaradi, Yemenita, Arizal, etc.); instrui
aos diretores da Yeshivá Tomchei Tmimim a iniciar de imediato a
escritura de um Sêfer Torá para estudantes e patrocinadores
da Yeshivá, e suas rspectivas famílias; o mesmo aos diretores
das escolas Beit Rivka, para suas alunas, patrocinadores e familiares;
enfatiza que esta mitsvá (escritura de um Rolo da Torá)
é a última dos 613 Preceitos na Torá e alguns comentaristas
a associam com o final do Exílio; incentiva a realização
de esforços – totalmente fora do comum – pela "disseminação
das fontes" do Chassidismo e a campanha (mivtsá) de Chanucá.
Remarca que certos livros sacros indicam o ano de 5742 como um ano de
"kets" (data propícia para o advento de Mashiach), e
chama a atenção para a idéia popular de que as letras
hebraicas "tav shin mem bet" (5742) formam as iniciais de Tehe
Shnat Biat Mashiach – "Seja este o ano da vinda do Mashiach";
propõe a escritura de um Sêfer Torá especial para
unir a todos os soldados das Forças de Defesa de Israel (Tsahal);
ordena a impressão de uma edição especial do Tanya
que incluirá, como apêndice, cópias dos frontispícios
de todas as edições do Tanya publicadas até então;
chama a atenção para a necessidade de levar a "Operação
Paz para a Galiléia" a rápido término, impedindo,
assim, que haja mais fatalidades de ambos lados.
5743 (1983): Proclama, no início do ano, que este
ano é o centenário da Ascensão da Alma do Rebe Maharash,
que personificava o conceito de lechat'chila ariber ("desde o princípio
– trascendem-se todos os obstáculos e limitações");
conseqüentemente, todas as questões do ano devem estar permeadas
com o espírito de lechat'chila ariber; também declara que
(o acróstico das letras deste ano forma) Tehe Shnat Gueulat (ou
Guilúi) Mashiach – "Seja este o ano da RÉdenção
(ou Revelação) do Mashiach"; sugere que se realizem
reuniões (de homens e mulheres, em separado, e também de
crianças) no começo do mês de Marcheshvan; propaga
que todos os não-judeus,"filhos de Nôach", sejam
influenciados a cumprir os "As Sete Leis de Nôach"; incentiva
a instauração de um "momento de silêncio"
no início do dia letivo, nas escolas diurnas, de modo que os jovens
tomem consciência de que há um [D'us — um] "Olho
que tudo vê e um Ouvido que tudo ouve"; nesse espírito
sugere uma "Campaha de Petições" dirigida a funcionários
(políticos) eleitos nos Estados Unidos a fim de que compreendam
a importância de legislar assim; a petição deve urgir,
também, um subsídio para as escolas religiosas.
5744 (1984): Declara, no início do ano, que (o acróstico
das letras deste ano forma): Tehe Shnat Divrei Mashiach – "Seja
este o ano em que se escutem as palavras de Mashiach"; incentiva
que cada um aproveite o tempo anterior às Hakafot (de Simchat Torá)
para serem abençoados com as palavras de Bircat Cohanim, e, como
continuação (no farbrenguen de Shabat Nôach), entrega
a cada cohen uma garrafa de vodka. Conclama a todos – em vista da
estremecida situação mundial – que façam orações
e preces adicionais e sugere que todos os judeus digam, antes de Shacharit
"Hareini mekabel..." ("Assumo cumprir o Preceito Positivo
de Amarás a teu próximo como a ti mesmo") e que logo
após as três orações diárias se recite
o versículo "Ach tsadikim..."; salienta que as crianças,
ao brincar, devem ficar em contato apenas com jogos e brinquedos que tenham
figuras [de animais, aves e peixes] casher – e não com animais
não-casher; também que as ilustrações de livros
para crianças sejam só de animais casher; funda uma Yeshivá
Superior em Johannesburgo, África do Sul; incentiva a impressão
do livro Tanya em todas as cidades e povoados onde vivam judeus (onde
não foi impresso ainda); declara que todos os judeus podem e devem
exigir (por assim dizer) que D'us traga, de imediato, a verdadeira e completa
rÉdenção através de nosso justo Mashiach;
instrui que se reimprima o Likutei Torá com o acréscimo
de uma grande quantidade de comentários e referências aos
escritos dos demais Rebes, e que logo após a impressão se
realize um farbrenguen chassídico; ordena a impressão de
uma edição especial do Tanya que incluirá, como apêndice,
cópias dos frontispícios de todas as edições
do Tanya publicadas até o momento.
Sugere que cada um fixe um estudo de Torá diário no Código
de Maimônides, Mishnê Torá – Yad HaChazacá,
unindo assim a todos os judeus em um estudo que inclue em si toda a Torá;
o ciclo de estudo será de uma das três formas: a) três
capítulos diários, concluindo todo o Código em um
ano, (de preferência deve-se celebrar a conclusão próximo
ao dia de aniversário de Maimônides, 14 de Nissan que vem);
b) aqueles que não conseguem estudar diariamente três capítulos
por qualquer motivo, que estudem um capítulo por dia, concluindo
o Código em três anos; c) aqueles que não podem estudar
o Mishnê Torá (por qualquer motivo – inclusive por
serem demasiados jovens, seja em idade ou conhecimento, etc.) que estudem
o Sêfer Hamitsvot de Maimônides diariamente, e a mitsvá
diária será paralela ao tema do ciclo de um ano; incentiva
a publicação de referências ao Yad Hachazacá.
5745 (1985): Proclama que (o acróstico das letras
deste ano forma): Hashaná Tehe Shnat Melech HaMashiach –
"Este será o ano do Rei Mashiach"; instrui a que se realizem
festejos públicos de conclusão (siumim) em todos os lugares
onde se completou o estudo do Yad Hachazacá de Maimônides
(no ciclo de estudo de três capítulos diários), e
que de imediato se inicie o segundo ciclo de estudo diário; confere
a sua Sinagoga de número 770, da Rua Eastern Parkway, o nome de
Beit Agudat Chassidei Chabad, Ohel Yossef Yitschac – Lubavitch e
instrui que com este mesmo nome deve-se denominar o edifício do
colel adjacente; incentiva a instauração de um edifício
especial para abrigar uma instituição de estudo de Torá
em Israel, que se chamará "Ohel Yossef Yitschac — Lubavitch
"; proclama a importância de inscrições de meninos
e meninas judeus em acampamentos de verão no espírito da
Torá (e desde então em várias outras ocasiões);
e que depois dos meses de verão, sejam inscritos em escolas no
mesmo espírito; sugere que em toda oportunidade em que se recita
Tehilim, seja vinculado também com donativos para tsedacá
[exceto Shabat e Yom Tov]. Sugere que mulheres e meninas, tanto judias
como, lehavdil, não-judias, clamem pela imediata implementação
de "um momento de silêncio".
5746 (1986): Conclama a difusão maciça
de referências em livros de Torá sobre a obrigação
de esperar, implorar e "exigir" a vinda de nosso justo Mashiach;
essa difusão se efetuará da seguinte maneira: cada um enviará
uma carta (citando os livros de Torá sobre Mashiach) a dez amigos
judeus, pedindo a cada um deles que envie cópias da mesma a dez
de seus amigos, etc.; enfatiza que se façam intensos esforços
nestas três áreas gerais: 1) Atividades de Torá com
idosos, 2) com crianças pequenas e 3) com todos os judeus de outras
idades; que todos os relatórios sobre estes esforços sejam
publicados (veja "Let There Be Light", Merkos L'inyoney Chinuch,
N.Y., 1986).
Pede que se faça Batei Chabad onde ainda não houver um e
que se amplie aqueles já existentes. Sugere esforços mais
intensos na "disseminação das fontes (do Chassidismo)"
através da publicação do Tanya em todas as localidades
onde ainda não foi impresso; sugere que as celebrações
públicas festivas de conclusão (siumim) do ciclo anual de
estudo de Maimônides se dupliquem, em relação aos
siumim do ano passado e que os discursos de Torá proferidos nos
siumim sejam publicados; em 11 de Nissan começa a distribuir uma
nota de um dólar para cada um [além de uma benção
particular], e desde então procede desta forma a cada domingo;
sugere que todas as filiais de Tsivot Hashem usem os dias de preparação
para Shavuot (época da outorga de nossa Torá) para incrementar
todos os aspectos de Torá e mitsvot, particularmente Ahavat Israel
e Achdut (união de) Israel; incentiva a que todos os judeus, homens,
mulheres e crianças – os dois primeiros separadamente –
se reunam em um farbrenguen fraternal para ligar a todo o povo judeu por
intermédio de Ahavat Israel e Achdut Israel; proclama que durante
as "Três Semanas" (de luto pela destruição
do Templo Sagrado de Jerusalém, desde 17 de Tamuz até 9
de Av) e, particularmente, na semana de Tishá Beav, se façam
esforços adicionais no estudo de leis da Torá (especialmente
aquelas relacionadas com o Bet Hamicdash) assim como dar mais caridade
que de costume; estes esforços, conforme o versículo "Tsiyón
será redimida mediante justiça (isto é, Torá)
e seus retornantes através de caridade". Sugere: Para alunos
de Yeshivá: provas periódicas para comprovar seu nível
de estudo e conhecimento de Torá. Em geral: Que cada homem, mulher
e criança judias cumpra a instrução da Mishná
de "Faça para ti um Rav (isto é, tenha um mentor, um
Rabino, guia, mashpia, mestre, etc.)", e que periódicamente
dirija-se ao seu Rav para ser examinado a respeito de seu estudo da Torá,
sua avodá, etc.; sendo que o ano seguinte – 5747 (1986-1987)
– é um ano de shmitá, sugere que se difunda a disposição
referente ao Pruzbul e sua realização antes de Rosh Hashaná
do ano de shmitá, de preferência logo após Hatarat
Nedarim; conclama a participação de todos em farbrenguens
durante os auspiciosos dias de 15-18 de Elul, com especial ênfase
no fortalecimento da fé na iminente chegada de Mashiach.
5747 (1987): Proclama, no começo do ano que (o
acróstico das letras deste ano forma): Tehe Zo Shnat Mashiach –
"Seja este o ano do Mashiach"; incentiva a fundação
de Batei Chabad definidos como casas de Torá, Tefilá (preces)
e guemilut chassadim (caridade, boas ações, mitsvot) –
em cada localidade; lança uma "sugestão e pedido redobrado"
para que cada um individualmente intensifique e expanda as três
mencionadas atividades de Torá, Tefilá e guemilut chassadim
em suas próprias casas – transformando, através disto,
a sua casa, seu lar, em um Beit Chabad; lança mais uma "sugestão
e pedido redobrado" a todas as crianças judias para que transformem
seu próprio quarto — sua cama, sua mesa, etc. — numa
"casa de Torá, Tefilá e guemilut chassadim"; estudando
Torá diariamente no seu quarto, fazendo orações para
D'us, colocando tsedacá na caixinha (exceto em shabat e Yom Tov)
e que cada criança tenha seu próprio sidur, chumash (ou
outro livro de Torá) e — lehavdil — sua própria
caixinha de tsedacá; que se escreva na primeira folha ou contra-capa
dos livros Lahashem Haarets Umeloá (ou Lamed he vav) — "O
mundo e tudo que há nele pertence a D'us", e o nome da criança
(se possível, também na caixinha de tsedacá).
Enfatiza que se esforcem para divulgar publicamente, onde quer que vivam
judeus, o costume de pendurar um Shir Lamaalot na sala de partos; instrui
que este costume seja implementado e que o Shir Lamaalot se pendure imediatamente
com a chegada da parturiente ao hospital, durante o trabalho de parto
e inclusive depois.
No dia 5 de Tevêt se manifesta publicamente, aos olhos de todas
as nações – na Corte Federal [Supremo Tribunal] dos
Estados Unidos – a vitória de Didán Natsach em relação
aos livros e manuscritos dos Rebes que se encontram na Biblioteca de Lubavitch;
funda um novo bairro de Chabad em Jerusalém, para imigrantes da
União Soviética; recorda que o ano próximo –
5748 – é: um Ano de Hak'hel – Reunião do Povo
Judeu – cujo significado é "para que ouçam...
aprendam... e cumpram todas as palavras desta Torá... sempre......"
b) Um Ano de Tissmach [alegre-se] (pelas iniciais das letras hebraicas
que denominam o ano) motivo pelo qual deve-se incrementar a alegria e
o serviço a D'us; sugere que o texto do pruzbul seja recitado também
ao final do ano de shmitá.
5748 (1988): No começo do ano declara que (o acróstico
das letras deste ano forma): Tehe Zu Shnat Cheirut Moshiach ("seja
este o ano da – liberdade através de Mashiach"; conclama
a que homens, mulheres e crianças participem ativamente das atividades
do Ano de Hak'hel reunindo judeus de sua localidade e inspirando-os no
espírito da Torá e Temor [respeito] a D'us; cada um deve
informar mensalmente as atividades que fez (a uma central); enfatiza que
um judeu religioso faça uso da palavra na Assembléia Geral
das Nações Unidas, em nome da Torá de D'us, palavras
do Criador do mundo, que constam em sua Torá; em cada uma das noites
de Sucot incentiva a recordação de Simchat Beit HaShoevá
— em cada noite, enfatizando especialmente este ano, a mitsvá
de Hak'hel; destaca a mitsvá de Hak'hel e de alegria (Tissmach)
para todo o ano; como completou-se 127 anos do nascimento do Rebe Rashab,
sugere que se realizem farbrenguens e estudo de seus ensinamentos durante
parte deste dia (20 de Marcheshvan); ao finalizar 20 de Marcheshvan, distribui
a todos (inclusive meninos desde 12 anos e meninas desde 11 anos) o maamar
Hechaltsú – 5659; em 25 de Cheshvan se reconfirma a sentença
(depois de ser apelada) de Didán Natsach de forma pública
aos olhos de todas as nações (na Corte Federal dos Estados
Unidos), em relação aos livros e manuscritos dos Rebeim
que pertencem à Biblioteca Lubavitch (e no dia 27 de Cheshvan se
notifica que os livros podem ser devolvidos a seu local original); em
2 de Kislêv os livros são efetivamente devolvidos à
Biblioteca Lubavitch, e de imediato ordena que se imprima o livro Derech
Emuná e explica um trecho dele, no Shabat seguinte; em Rosh chodesh
Kislêv distribui a cada sheliach/shelichá o seu maamar Veshavti
beshalom el beit avi — 5738, junto com um dólar para tsedacá;
sugere que cada menino acenda as velas de Chanucá junto a porta
de seu quarto (seu "Bet Hamicdash" pessoal) e que todos cumpram
o costume de dar "Chanucá-guelt" em cada um dos dias
de Chanucá, duplicando-se ou triplicando-se a quantidade no dia
da quarta ou quinta vela; como "difusão do milagre" (pirssumei
nissa), fala publicamente cada dia sobre a Leitura da Torá correspondente
– o Nasí que fez a oferenda nesse dia; sugere que em todo
local que seja possível seja inaugurado um local público
para o estudo da Torá, Tefilá e Tsedacá, ou onde
já o fizeram, além dos livros essenciais acrescentem-se
muitos outros, "Bait male sefarim", de todas as áreas
da Torá; lança um chamado a Rabinos autores, e aos editores
de sefarim, que façam o favor de enviar um exemplar como doação
para a grande Biblioteca de Agudat Chassidei Chabad; também se
pede de colecionadores que têm em seu poder livros especiais que
não precisam para seu estudo, que os doem à mencionada biblioteca;
se inclue neste pedido todo tipo de livros, mesmo aqueles que não
concordam com a Torá; sugere que seria muito adequado instituir
em todo lugar o costume de que em cada reunião de judeus haja a
preocupação pelo bem-estar de mais outro judeu, começando
com a mitsvá de tsedacá dando um a outro dinheiro para que
este o entregue para a tsedacá; sugere a reunião de homens,
mulheres e crianças no dia de Tu BiShevat para incrementar, cada
vez mais, todas as questões de Torá e mitsvot, e em particular,
aperfeiçoar mais a conduta seguindo nos caminhos do Rebe Yossef
Yitschac (cujo Yahrtzeit ocorre em 10 de Shevat); em 22 de Shevat falece
a Rebetsin HaTsidkanit Chaya Mushka, aleha hashalom; remarca que o preceito
de consolar aos que guardam luto se inicia já no primeiro dia de
shivá; lança o Fundo de Empréstimos [sem juros] "Keren
Chamesh", conforme as iniciais da Rebetsin; sugere que seja acelerada
a fundação de Instituições em seu nome; instrui
que em 7 de Adar se realizem farbrenguens chassídicos em todo lugar
possível; incentiva mulheres e meninas judias a se unirem de forma
verdadeira e intensa para fortalecer o cumprimento da Torá e das
mitsvot; ordena que para Purim se realizem farbrenguens grandes, com muito
público; após o sheloshim da Rebetsin, começa a fazer
farbrenguen a cada Shabat (e corrige as Sichot semanalmente); lança
um chamado exortando que se difunda que no dia do aniversário de
cada um se adicione mais em Torá, Tefilá e tsedacá,
e, além disso, que cada um (homens, mulheres e crianças,
desde a mais tenra idade) realize nesse dia uma reunião de alegria
com seus familiares ou amigos; sugere que em 13 de Nissan (Yahrtzeit do
Tsemach Tsedek) cada um fixe um tempo especial para estudar algo dos ensinamentos
do Tsemach Tsedek e incrementar a quantia que dá para tsedacá;
incentiva que o dia 14 de Nissan (aniversário de Maimônides)
em todo lugar, seja intensificado em todas as áreas de Torá
e judaísmo em geral, e em particular o estudo de suas obras, através
de reuniões de Hak'hel, em todos os momentos possíveis;
dirige a palavra publicamente em cada uma das noites de Pêssach,
em termos compreensíveis também para as crianças;
fenfatiza que, ao ser repetido seus ensinamentos chassídicos (nas
sinagogas), se inclua (também) os do Alter Rebe; começa
a explicar o primeiro versículo da Porção Semanal
de acordo com o comentário de Rashi, em cada farbrenguen no Shabat
(assim como a primeira mishná de Pirkei Avot nos Shabatot entre
Pêssach e Rosh Hashaná) e os demais temas fixos, no espírito
da instrução da Torá de que "todo ser vivente
deve tomar consciência" [vehachai yiten el libo]; urge que
cada um e uma) estude tudo de forma que "a Torá é sua
profissão", b) "Conhece a D'us em todos teus caminhos";
sugere que nos dias de preparação para Shavuot se estude
o maamar BaChodesh HaShlishi, do Torá Ór (parashat Yitró);
sugere que as mulheres realizem um farbrenguen como preparação
para Shavuot; lança um chamado para que cada um procure e seja
ativo, na medida de suas possibilidades, no sentido de providenciar uma
educação fiel a Torá para toda criança judia;
sugere que se faça preparativos adequados – nos dias que
antecedem 12 e 13 de Tamuz.
5749 (1989): Proclama que este ano é o "Ano da Construção"
e o "Ano do Menino e da Menina"; também proclama que
(o acróstico das letras deste ano forma): Hashaná Tehé
Shnat Maasim Tovim ("Seja este o ano das boas ações")
e Hashaná Tehé Shnat Mashiach Tová ("Seja este
o ano bom do Mashiach"); indica – excepcionalmente –
que nas eleições em Israel se vote por Agudat Israel; sugere
que em 20 de Marcheshvan (aniversário do Rebe Rashab) cada um entre
por um tempo breve na Yeshivá Tomchei Tmimim, estude Torá,
reze ali, e dê tsedacá em benefício das instituções
do homenageado; sugere que a partir de Rosh Chodesh Kislêv (até
o fim do mês) cada dia seja incrementado o estudo dos ensinamentos
dos Rebeim e sua difusão; conclama a organização
de farbrenguens nas datas festivas chassídicas do mês de
Kislêv (a partir de Yud Kislêv); sugere (em 19 de Kislêv)
o estudo do HaYom Yom a cada dia; salienta a importância de se realizar
um sium sobre as obras de Maimônides no dia de seu Yahrtzeit (em
20 de Tevêt); proclama que este é o ano quarenta desde a
ascensão da alma do Rebe Yossef Yitschac, e que em seu Yahrtzeit
se manifesta [revela-se]: o "coração para saber, olhos
para ver, ouvidos para escutar" e que nesse momento "a pessoa
alcança a comprensão de seu mestre"; em conexão
com o primeiro Yahrtzeit da Rebetsin – em 22 de Shevat – sugere
que se cumpra o dito "sua semente perdura com vida" (quando
então também "ela está com vida"), ou seja,
dando às meninas o seu nome e educando-as em seu espírito;
sugere que ao estudar as parshiot desde Terumá até Ki Tissá,
se estude também as explicações dos Sábios
(no Talmud, etc.); declara que seja realizado um sium depois da conclusão
de cada um dos livros de Mishnê Torá de Maimônides;
aborda publicamente temas oportunos (em Pêssach e em Shavuot) antes
da Tahaluchá, saída maciça de judeus aos diferentes
bairros para alegrar festivamente outras sinagogas e comunidades; urge
que em cada lugar se faça Kinussei Torá no dia seguinte
ao Yom Tov – lsru Chag; instrui que os livros de Chassidut sejam
impressos em letras de forma ["quadradas"] (inclusive aqueles
que até agora se imprimiu em outros tipos de letras), e a mesma
sugestão é formulada aos editores de livros hebraicos em
geral; proclama que (o acróstico das letras do próximo ano,
5750, forma): Hashaná Tihié Shnat Nissim ("Este será
um ano de milagres"); ao completar-se 200 anos desde o nascimento
do Tsemach Tsedek, ordena que se imprima uma edição especial
do Kitsurim VeHaorot LeTanya, e na noite anterior a Rosh Hashaná,
o distribui entre homens, mulheres e crianças junto com um dólar
para tsedacá.
5750 (1990): Realiza um farbrenguen no primeiro dia de Rosh Hashaná
(Shabat); ordena imprimir uma edição especial, com capa
colorida, do maamar Usheavtem do Tsemach Tsedek e reparte, a cada um,
um envelope plástico (que contém: o maamar Usheavtem, do
Tsemach Tsedek, um pedaço de bolo, sua Carta Pública de
6 de Tishrei, e um dólar para tsedacá); conclama a reunião
de pessoas no dia de Shabat para o estudo da parashá da semana,
inclusive algo dos ensinamentos do Tsemach Tsedek (do Or HaTorá)
sobre a mesma; sugere que seja instituída pelo diretor de cada
instituição educacional (pelo menos na véspera de
Shabat) a distribuição entre os alunos e empregados da mesma
algum dinheiro para ser dado para tsedacá, a fim de incentivar
entre os alunos/as donativos para tsedacá; declara que as "revoltas"
extremas que se dão em diversos países de porte do mundo,
de maneira silenciosa, testemunham que nos encontramos nos últimos
instantes da galut; ordena editar uma publicação especial
referente ao "Congresso Internacional de Shluchim"; sugere que
o tempo livre das escolas estatais (na metade do ano) seja aproveitado
para incrementar o estudo da Torá e o cumprimento das mitsvot;
na terça-feira, (que foi duplamente abençoada na Criação
com "é bom") 19 de Tevêt, termina, de forma pública
aos olhos de todas as nações na Corte Federal dos Estados
Unidos, o julgamento de Didán Natsach a respeito dos livros e escritos
dos Rebeim que se encontram na Biblioteca Lubavitch; começa a ampliação
do edifício da Biblioteca de Agudat Chassidei Chabad; declara que,
por ocasião dos quarenta anos de sua liderança (desde 5710
– 1950), sejam fundadas novas instituições em número
de "40", e proclama que haverá uma contribução
participativa por parte de Kupat Rabeinu para estas instituições,
assim como para as já existentes, em número de quarenta;
ordena que, em conexão com 10 de Shevat, quarenta anos, se complete
a fundação de 1.000 instituções de Chabad
no mundo; sugere a impressão de uma edição especial
do Tanya (de tamanho maior) para celebrar os quarenta anos, e, em 10 de
Shevat, a distribui juntamente com um dólar para tsedacá
entre homens, mulheres e crianças; para o Yahrtzeit de 22 de Shevat,
estipula a fundação de novas instituções educativas
para meninas, assim como donativos para tsedacá em quantidades
em múltiplos do valor numérico do nome da Rebetsin HaTsidkanit
(470); sugere a realização de três farbrenguens em
relação a Purim; ordena imprimir uma edição
especial do Kuntrês Yud Alef Nissan (com capa colorida), que inclui
o maamar Ki Yishalchá Binchaá – 5738, e o reparte,
no magnífico dia de 11 de Nissan a homens, mulheres e crianças,
junto com um dólar para tsedacá; para infundir maior bênção,
segurança e confiança em todos os judeus, onde quer que
se encontrem, lança uma chamada para que todos, homens, mulheres
e crianças, incrementem o estudo da Torá, recitem como oração
três capítulos dos Salmos, incluindo também o último,
e dêem para tsedacá o valor de (duas ou) três refeições
para sustentar aqueles que estudam Torá ou para instituções
de Torá; enfatiza que cada um deve fazer o que estiver a seu alcance,
em relação aos preparativos adequados, para que em cada
lugar em que se encontram judeus, se celebre Lag Baômer com grande
alegria, através de reuniões ou desfiles de crianças;
salienta sobre a obrigação das mulheres em estudar Torá
e transmití-la na educação das crianças; e
a respeito do estudo das próprias mulheres, que se incrementem
os cursos de Torá, começando por temas cujo estudo é
mais fácil, como o Ein Yaacov; avisa que (o acróstico das
letras do próximo ano, 5751, forma): Hashaná Tihié
Shnat Ar'enu Niflaot ("Seja este o ano de mostrar-se maravilhas");
declara que mediante a mitsvá de tsedacá e o incremento
da retidão e justiça no mundo, se acalmarão os tremores
de terra no mundo; ordena cunhar medalhas especiais de prata como "recordação"
do "Desfile de Lag Baômer de 5750", e os reparte durante
o desfile (através dos monitores e dos "tanquistas")
a homens, mulheres e crianças. (Estampada no verso da medalha:
a frente da Sinagoga Lubavitch em Nova York – o 770 – . No
reverso: uma fogueira de Lag Baômer, com a data em hebraico e inglês);
lança uma proclamação sobre o que considera uma necessidade
do momento: que além dos cursos pessoais de Torá que cada
um já agendou para si, se procure em estabelecer cursos de Torá
para ensinar aos outros — melhor ainda se forem formados grupos
de dez, e quanto mais alunos, melhor. Agregar e enfatizar, além
disso, que isto é válido para cada judeu, também
mulheres e crianças, cada qual segundo sua capacidade.
5751 (1991) – Salienta que dêem a devida atenção
e resolvam o problema que envolve mulheres e moças em viajar a
sós em veículos dirigidos por homens (táxis); sugere
certas soluções. Motsaei Shabat, 20 de Cheshvan, distribui
o Kuntrês Ets Chayim para cada junto com um dólar para Tsedacá.
Na noite de 25 de Cheshvan distribui o Maamar “Anochi Maguen Lach
– 5678” para cada um, junto com um dólar para Tsedacá.
Instrui a judeus e judias adquirir o hábito de fazer 100 berachot
por dia. Em relação ao “Congresso Mundial de Sheluchim”
sugere que se publique o “Sêfer Hasheluchim” no qual
haverá a lista de nomes e fotos deles e de suas famílias;
em 19 de Kislêv distribui uma nova edição ampliada
do Tanya junto com um dólar para Tsedacá; na 3» noite de
Chanucá distribui para cada um uma moeda especial de um dólar
como Chanucá-guelt (em um plástico especial com a inscrição
“Chanucá 5751”). Salienta que além de Chanucá-guelt
também aumentem suas contribuições de Tsedacá
para instituições ou para auxiliar indivíduos e que
se dê tsedacá todos os dias do ano, exceto Shabat quando
se deve no lugar da tsedacá dar alimento ou bebida para quem precisa
ou uma boa palavra. Em relação ao dia 20 de Tevêt,
dia do falecimento do Rambam, deve-se realizar farbrenguens chassídicos
em todos os lugares; em 10 de Shevat distribui o Maamar Baruch Sheassa
Nissim – 5664, junto com um dólar para tsedacá. Incentiva
a realização de Sedarim públicos nas duas noites
de Pêssach. Na noite de 28 de Nissan anuncia que todo judeu, homens,
mulheres e crianças, têm a responsabilidade de aumentar seus
esforços para trazer Mashiach Tsidkenu na prática. Para
efetuar a revelação e vinda de Mashiach imediatamente cada
um deve aumentar o estudo da Torá sobre temas relacionados com
Mashiach e Gueulá – melhor se o estudo ocorrer em grupos
entre 10 ou mais participantes. E mais, e isto é o mais importante,
e óbvio: incrementar o cumprimento das mitsvot com “hidur”
(capricho), especialmente “hidur” na mitsvá de tsedacá
que aproxima a gueulá. Tudo acima citado [não é apenas
como um meio propício de apressar e aproximar a vinda de Mashiach
como também], principalmente, começar a viver dentro do
espírito de Mashiach e Gueulá. Em 15 de Iyar (taanit bahab)
distribui para cada um, após Arvit, o “Dvar Malchut”,
que foi impresso numa edição especial contendo quatro sichót
do Rebe com suas explicações sobre Maimônides em Halachót
Melachim (Hilchot Melech Hamashiach) — temas relacionados com a
Gueulá, junto com um dólar para tsedacá. Em Lag Baômer
distribui uma moeda especial (relacionada com 2 de Iyar), na qual estava
gravado, de um lado “2 de Iyar – Tiferet Shebetiferet 5751”
e a gravura do Centro Mundial de Chabat (Beit Agudat Chassidei Chabad)
– 770; e do outro lado “Aniversário do Rebe Maharash
N”E: 2 de Iyar de 5594 – 13 de Tishrei 5643” e, em volta,
seu famoso provérbio “e eu digo Lekatchila Ariber”
e também “Shnat Tsadik, Shnat Ar'enu Niflaót”.
Urge fortalecer o costume de dizer Pirkei Avot durante os shabatot do
verão (boreal) entre Pêssach e Rosh Hashaná e estudar,
com profundidade (comentários, etc.) ao menos uma Mishná.
Urge que cada um, que tenha a possibilidade e capacidade, que escreva
e publique chidushei (novos comentários) de Torá, para “ampliá-la
e torná-la majestosa”. No dia propício de 28 de Sivan
– 50 anos da vinda do Rebe com sua esposa aos EUA, “o hemisfério
inferior”, distribui para cada um o “Kovêts 28 de Sivan
– 50 anos (jubileu)” que contém: 1) Significado do
dia, descrição dos milagres da salvação 2)
Shaar Torá, sichot e maamarim do Rebe relativos a este dia, etc,
junto com um dólar para a tsedacá. Por estarmos próximos
e ainda antes da Gueulá, baseados no ditado do Tsemach Tsedek “faça
daqui a terra de Israel”, é necessário que cada um
transforme sua “parte” do mundo (em termos de tempo e espaço)
em “Terra de Israel”. Urge que cada um divulgue para si mesmo
e para todos que precisamos acatar e aceitar as instruções
e conselhos dos “juízes e conselheiros” da nossa geração:
os rabinos, em geral e o líder de nossa geração o
"juiz, conselheiro e profeta (e Rebe)" de nossa geração.
O Rebe avisa que o acróstico do próximo ano é Hayo
Tehe Shnat Niflaót Biná, Tehe Shnat Niflaót Ba (Bó,
Bahem), Tehe Shnat Niflaót Bacol [Micol, Col — cujo valor
numérico é 192 – Kabets (reunir – os Yehudim
da Galut para a Gueulá)][=Ano de Maravilhas em Compreensão,
Maravilhas em Tudo]. Deve-se divulgar em todo lugar que, além de
todo lar judaico ser uma casa de Torá, Tefilá e Guemilut
Chassadim (bondade) é preciso que seja semelhante a Yeshivá
Tomchei Temimim, isto é, através do estudo da Chassidut.
5752 (1992) – Diante das novas descobertas e invenções
da ciência, é necessário que a ordem do dia seja a
ocupação em analisar e esclarecer como tudo isto enquadra-se
nas halachot (leis) da Torá. Diante da necessidade premente de
prepararmo-nos para a vinda de Mashiach, deve-se aumentar o capricho e
cuidado em relação à Mitsvá de Kidush Levaná,
na qual consta que “futuramente seremos renovados assim como ela
[a lua, se renova constantemente]”, e isto vai trazer um aumento
de saúde física – “e pediram por... David, seu
rei”. Instrui que como introdução à “conquista
da Terra do Keini, Knizi e Kadmoni” que ocorrerá, fisicamente,
no futuro, é adequado que se estude sua contra-partida espiritual
– trabalhar com os três mochin (intelecto) [Chochma, Bina
e Daat = Chabad] – como consta nas explicações da
Chassidut. Anuncia que hoje em dia já anularam-se todos os obstáculos
e empecilhos etc, de modo que já existe não apenas a Metsiut
(existência) de Mashiach como também a revelação
de Mashiach, sendo que hoje só é preciso dar boas vindas
à Mashiach, na prática. Em 20 de Cheshvan distribui para
cada um o seu Maamar “Kuntrês Chaf Marcheshvan – 5752”,
junto com um dólar para tsedacá. Em 27 de Cheshvan distribui
para todos o “Kuntrês Sium Vehachnassat Sêfer Torá”
(sobre a conclusão e introdução de um novo Sêfer
Torá), junto com dois dólares para tsedacá e um pedaço
de bolo, tudo isto relacionado com a conclusão do Sêfer Torá
em mérito e para a elevação da alma da Rabanit Tsidkanit
Chaya Mushka, N”E. Anuncia que já estamos numa situação
em que basta abrir os olhos adequadamente e então enxergarmos que
tudo já está pronto para a Gueulá. Por isso, o nosso
trabalho, hoje em dia, é trazer a revelação de tudo
isso na prática, no mundo. Em 17 de Kislêv – distribui
para todos o “Kuntrês Drushei Chatuna – 5689”
(relacionado com seu casamento, em 14 de Kislêv), junto com dois
dólares para tsedacá. Instrui que é correto divulgar
os milagres que acontecem consigo e com outros, ou seja, divulgar em todo
lugar os milagres que D’us faz conosco, cientes de que isto está
relacionado com a verdadeira e completa gueulá. No último
dia de Chanucá, e depois à noite também, distribui
para todos uma moeda especial de um dólar junto com uma nota de
um dólar como Chanucá-guelt (num plástico especial
com a inscrição “Chanucá 5752”). Declara
que, a partir de Shabat Mevarechim Shevat, façam farbrenguens para
apressar e trazer logo a Gueulá verdadeira e completa. Em relação
a situação do Rebe anterior, na qual ele ficou impossibilitado
de expressar-se através da fala, o Rebe enfatiza que seja estudado
seus ensinamentos usando especificamente a fala e através disso
preencher-se-á a lacuna causada à fala do líder de
nossa geração. 10 de Shevat distribui a todos o “Kovêts
Maamarim 5782”, junto com um dólar para tsedacá. Instrui,
em relação a tefilá (oração) que seja
acompanhada de canções (com música vocal). Enfatiza
cessar e anular completamente todo e qualquer plano, iniciativa ou discurso
sobre a entrega de territórios na Terra de Israel que estão
sob nosso poder, para outro povo, nem mesmo um palmo de terra, e sim proteger
e resguardar a integridade da terra. Em 22 de Shevat – distribui
para todos o “Kovêts 22 de Shevat 5752” junto com uma
nota de cinco dólares para tsedacá e um bolo. Anuncia que
nestes nossos dias cumpriu-se a profecia “e transformareis suas
espadas em arados”. Salienta que cada um deve acrescentar em todos
os assuntos relacionados com alegria, tanto pessoal quanto em relação
ao próximo, e, acima de tudo, através do acréscimo
no estudo da Torá e no cumprimento das mitsvot e até nos
assuntos materiais. Em Purim Catan distribui para todos seu Maamar “Kuntrês
Purim Catan – 5752” junto com um dólar para tsedacá
e um pedaço de bolo. Anuncia que nestes nossos dias cumpriu-se
o Kibuts Galuiot, a reunião das diásporas, quando Yehudim
de vários países juntam-se, dos confins da Terra, e vão
para a Terra Sagrada. Incentiva a união do povo de Israel e da
importância de doações para tsedacá de modo
que “tudo que a pessoa tem dará (para tsedacá) a fim
de (retificar) sua alma”.
Motsae Shabat, no Sábado à noite, Parashat Chukat, 3 de
Talmuz 5754, cerca de dez minutos antes das duas após a meia-noite,
sua alma ascendeu. Encontra-se, adjacente a seu sogro, o Rebe Anterior,
enterrado em Nova York.
Sua esposa: A Rebetsin HaTsidkanit Chaya Mushka aleha
hashalom, de bendita memória. Nasceu em Shabat, 25 de Adar de 5661
(1901), na cidade de Lubavitch. No ano de 5687 (1927, quando seu pai,
o Rebe Yossef Yitschac, foi preso) viajou com ele de Leningrado a Kostrama.
Foi a primeira a transmitir telefonicamente a notícia da salvação
do Rebe de Kostrama para a casa paterna. Nela se cumpriu, durante toda
sua vida, o versículo que diz: "a glória da filha do
rei está em seu interior". Em seus últimos anos se
dedicou à mivtsá de Nerot Shabat Codesh (Neshek), e também
foi intensamente ativa no Ten Yad LeHachnassat Calá (instituição
de ajuda às noivas); faleceu quarta-feira, 22 de Shevat, Parashat
Mishpatim, no ano de 5748 (1988), e foi enterrada no Cemitério
de Chabad em Nova York.
Seu pai: HaRav HaGaón HaRav HaChassid HaMefurssám*,
HaMecubál** Rav Levi Yitschac. Nasceu em Podobranca em 18 de Nissan,
de 5639 (1878). Casou-se com a Rebetsin Chana em 13 de Sivan de 5660 (1900).
Desde 5669 (1909) foi Rabino-chefe em Yekaterinoslav, Ucrânia, durante
trinta anos. "Se entregou ao estudo da Torá (tanto niglé
como Chassidut) e às suas mitsvot, e à promoção
da observância comunitária de Torá e mitsvot, e em
5699 (1939) foi preso e exilado para o Casaquistão — motivo
pelo qual sofreu imenso padecimento, até o ponto de entregar literalmente
sua vida em Menachem Av, 20, 5704 (1944)– ascendendo sua alma ao
céu enquanto estava no exílio ." Está enterrado
em Alma-ata.
O pai de Rav Levi Yitschac foi HaRav HaChassid Rabi Baruch Shneur; seu
pai foi HaRav HaGaón Rav Levi Yitschac, Rabino de Podobranka e
de Beshenkowits; seu pai foi Kvod Kedushat HaRav HaKadosh HaRav HaChassid
Rabi Baruch Shalom, primogênito do Rebe "Tsemach Tsedek".
Suas obras (publicadas): Hearot LeSêfer Há Tanya;
Likutei Levi Yitschac — Hearot LeSêfer HaZohar, Bereshit,
vol. 1; Shemot-Devarim, vol. 2; Likutim al Tanach umaamarei Chazal, vol.
3; Torat Levi Yitschac — Chidushim ubiurim leShas, Mishná
uGmará, vol. 4; Chidushin ubiurim lemassechet Guitin im hossafot.
Sua mãe: Rebetsin Chana, nasceu em Romanovka em 28 de
Tevet, 5640 (1879). Já na sua infância reconhecia-se suas
habilidades e delicadeza especiais. Extremamente inteligente, esforçou-se
e ocupou-se em auxiliar seu esposo que trabalhava com auto-sacrificio
pela manutenção e divulgação de Torá
e mitsvot. Em 5699 (1939) quando seu esposo foi preso, uniu-se a ele no
seu exílio com auto-sacrifício e o auxiliou, produzindo
tinta apartir de ervas que colhia para que ele pudesse registrar sobre
seus livros, seus extraordinários chidushim (que trinta anos depois
foram publicados com o nome de Likutei Levi Yitschac e Torat Levi Yitschac).
Em 5707 (1947) saiu da Rússia comunista para Paris (trazendo consigo
manuscritos de seu marido) e de lá viajou com seu filho —
o Rebe (que veio especialmente para encontrar-se com ela) — para
Nova York. Durante dezessete anos que viveu em Nova York muitos vinham
desfrutar de seus conselhos e orientações, receber seu apoio
e benção. Empenhou-se muito nas três mitsvot femininas
ligadas ao seu nome Cha[lá — cashrut], N[idá —
pureza familiar] e Ha[dlacá — velas de Shabat e Yom Tov].
Em Shabat, no dia 6 de Tishrei, no fim da tarde [minchá] de 5725
(1964), faleceu e está enterrada em Nova York.
Seu pai foi HaRav HaGaón HaRav HaChassid Rabi Meir Shlomo HaLevi
Yanovsky, Rabino de Nikolayev; seu pai foi HaRav HaGaón HaRav HaChassid
Rabi Israel Leib Yanovsky, e sua mãe foi Rebetsin Beila Rivká
– filha de HaRav HaGaón HaRav HaChassid Rav Avraham David
Lavut, Rabino de Nikolayev e autor de Shaar HaKolel, Kav Naki e outras
obras. Sua mãe (a da Rebetsin Chana) foi a Rebetsin Rachel, filha
de Rav Yitschac Poshnits, Rabino de Dobrinka.
Seus irmãos: 1) HaVatik VeChassid, lsh Yeré Elokím,
Navón umaskil, Baal Midot, Dovber. Nasceu na cidade
de Nikolayev. Viveu em Yekaterinoslav. Durante o Holocausto foi assassinado
pelos nazistas enquanto se encontrava na cidade de lguern, próxima
a lekaterinoslav.
2) HaVatik VeChassid, lsh Yeré Elokím, Navón umaskil,
Baal Midot, Israel Arie Leib, de bendita memória.
Nasceu em 16 de Sivan (?) do ano 5669 (1909), na cidade de Nikolayev.
Permaneceu certo tempo em Leningrado. Foi muito querido pelo Rebe Yossef
Yitschac – que mostrava para ele especial afeto – e também
foi querido pelos Chassidim, que o rodeavam e incitavam com questões
de halachá e Chassidut. Muitas perguntas foram encaminhadas a ele.
No ano de 5692 (1932) abandonou a Unão Soviética e se estabeleceu
na Europa (Berlim). Logo após foi a Êrets Israel, onde se
casou. Durante seus últimos anos permaneceu na cidade de Liverpool,
Inglaterra. Faleceu prematuramente em 13 de lyar de 5712 (1952). Por pedido
do Rebe, seu féretro foi trasladado a Êrets Israel e jaz
na cidade santa de Tsfat.
top
Obras
publicadas:
1) Kovêts "HaYom Yom". 2)Sêfer Hamaamarim Bati LeGaní,
2 vol. 3)Sêfer Hamaamarim Melucat, 6 vol. 4) Kuntrês lnyaná
shel Torat HaChassidut. 5) Likutei Sichot, 39 vol. 6) Sêfer HaSichot
– 5748, 2 vol. 5749, 2 vol. 5750, 2 vol. 5751 2 vol. 5752, 2 vol.
7) Hagadá shel Pêssach – Im Likutéi Taamim umecorot.
5) lgrot Kodesh, 28 vol. 9) Chidushim ubiurim Bashas, 3 vol. 10) Kuntrês
Hadrán al HaRambam (5735). 11) Chidushim ubiuim LeHilchot Beit
HaBechirá LeHaRambam. 12) Torat Menachem – Tiferet Levi Yitschac
(al Zohar – Bereshit). 13) Teshuvot ubiurim (em Kovêts Lubavitch).
14) Hearot al HaTsemach Tsedek, Derech Mitsvotecha, Kitsurim VeHearot
laTanya, Kuntrês Umaayán, Torat Shalom – Sêfer
HaSichot). 15) Sêfer HaToldot – Admur Maharash. 16) Hearot
umar'e Mekomot BeKuntrêssei Kvod Kedushat Admur (Moharayats) Nishmato
Éden, beLikutei Diburim Shelo, etc. 17) Maftêach Sifrei Maamarei
udrushei – Admur (Moharashab) Nishmato Éden, Admur (Moharayats)
Nishmato Éden. 18) Likutei Minhaguei Chabad (de Kuntrêsei
Admur (Moharayats) Nishmato Éden. 19) Mafteach lnyanim LeSêfer
(em ordem de aparição): HaTanya, Derech Chayim, Derech Mitsvotêcha,
Shaarei Orá, Torá Or, Likutêi Torá. 20) Mafteach
lnyanim LeMaamarei Kvod Kedushat Admur (Moharashab) Nishmato Éden,
Kvod Kedushat Admur (Moharayats) Nishmato Éden. 21) HaRav Rabi
Hilel Miparitch. 22) Biurím LePirush Rashi al HaTorá tanach,
3 vol. 23) Likut "Yud-dalet Kislêv 5739". 24) Seder Birkat
HaChama – al pí Minhag Chabad. 25) Yagdil Torá (Jerusalém)
"Teshuvot uBiurim" al Shulchán Aruch. 26)Migvaot Ashurenu.
27) Kuntrês "Mar'e Shiur BeLimud – Shiur Yomi BaRambam:
a) Três Capítulos Diários (para um ano); b) Sêfer
Hamitsvot. (para um ano); c) Um Capítulo por Dia (para três
anos)". 28) Biurim LePirkêi Avot. 29) Sêfer HaShelichut.
30) Sêfer Maayanei HaYeshuá. 31)Yeyin Malchut, sobre o Rambam,
2 vol. 32) Sifrei Hamaamarim 5711-5721, 4 vol. 5730-5737, 5 vol. 5739-5748,
10 vol. 33) Sichot Codesh (sem correção do Rebe) 5710-5741
50 vol. 5742-5752 (pelo Vaad Hanachot HaTmimim. Sifrei Hitvaaduiot, pelo
Vaad Hanachot BeLashón HaCodesh) 43 vol. 34) Sêfer Beinyanei
Shiduchim venissuyin. 35) Compilados de Sichot e cartas: Kovêts
Simchá uBitachón BaHashem; Shaarei Halacha uMin'hag, 4 vol.;
Shaarei Gueulá, 2 vol.; Shaarei Emuná; Shaarei Tsedacá;
Shaarei HaMoadim — Adar-Purim, 2 vol.; Shaarei HaMoadim —Sefirat
HaÔmer. 36) Betsel HaChochmá. 37) Torat Menachem —Hadranim
al HaRambam veShas 38) Kovêts 28 Sivan - Yovel Shana 39) Kovêts
13 Iyar - 40 Shana 40) Likutei Sichot - Biurim beLikutei Levi Yitschac
al Igueret HaTeshuvá 41) Likutei Arachim — beShas ubeRambam
42) Kovêts Min'haguei Chabad - beinyanei herayon, leida, brit milá,
etc. 43) Yom Malkenu (Inyanei Yom Huledet) 44) Kuntrês Sium Vehachnassat
Sêfer Torá 45) Kovêts 22 Shevat (5752) 46) Biurim beZain
Torot haBesht began Éden 47) HaMelech Bimsibo, 2 vol. 48) Yemei
Bereshit 49) Torat Menachem — Hitvaaduyot 5710-11. 1 vol. 50) Torat
Menachem — Igrot Melech , 2 vol. 51) Bineot Deshe 52) Hadranim al
haShas, 2 vol. 53) Likutei Sichot Beinyanei Gueulá uMashiach, 5
vol. 54) Bessorat HaGueulá
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