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Após o falecimento do
Rebe Anterior em 1950, o Rebe encorajou os chassidim e admiradores a continuarem
sua conexão com o Rebe Anterior, declarando inequivocamente que
o Rebe Anterior “encontraria uma maneira” de responder.
Aquilo que é verdade para o Rebe Anterior é verdade também
agora, quando todos aqueles conectados ao Rebe ou que desejam se conectar
continuam a escrever para ele e a receber respostas. Alguns encontram
sua resposta após colocarem sua pergunta ao acaso numa coleção
de cartas do Rebe (Igrot Kodesh), e encontrando uma resposta que combine
a uma pergunta semelhante naquela página. Outros encontram inspiração
ou uma milagrosa mudança nas circunstâncias após visitarem
o Ohel, ou local de repouso.
Um jovem contou-me sobre sua visita ao Ohel. Após fazer as preces
que normalmente se recitam nos kivrei tsadikim (o local de descanso dos
justos), ele então leu uma carta com várias perguntas que
ele tinha para o Rebe. Ao completar a leitura de sua carta, rasgou-a e
deixou os pedaços de papel no Ohel, como é costume.
Ao chegar em casa, o rapaz arrependeu-se por não ter feito uma
cópia da carta para si, Ele teria gostado de colocar a carta num
volume do Igrot Kodesh e ler a resposta do Rebe naquela página.
Porém a carta não estava mais disponível.
“falei com meu mashpia (mentor)”, relatou-me o jovem, “e
comecei a pô-lo a par do que estava se passando na minha vida.”
Em 1986, o Rebe iniciou uma campanha pela qual as pessoas poderiam implementar
a instrução de nossos Sábios (na Mishná) “Asse
lecha Rav – Faça um professor para você.” O Rebe
insistiu para que cada judeu – homem, mulher e criança –
procurasse um mashpia – um mentor. O mashpia, usando conhecimento
de Torá e experiência de vida, aconselha a pessoa tanto em
assuntos espirituais quanto práticos, como um “personal trainer”
da alma.
O jovem continuou: “Fiquei perplexo, pois embora eu não tivesse
contado nada a ele sobre as perguntas que eu tinha feito ao Rebe, no decorrer
de nossa conversa ele respondeu cada uma daquelas perguntas.”
Outra pessoa falou-me que tinha diversas questões que queria discutir
com seu mashpia. Pêssach estava se aproximando, portanto ela decidiu
esperar com suas dúvidas para não perturbar o mashpia enquanto
sua família estava visitando-o para as Festas. Passaram-se uns
poucos dias e algumas das questões se tornaram mais prementes.
Não querendo “incomodar” ele começou a pensar
em outras pessoas a quem respeitava e que poderia procurar em busca de
conselhos. “O Sr. A. seria muito subjetivo” – pensou
o – “e o Z. não entenderia bem a situação.”
Sobre cada pessoa, aparentemente, ele tinha um motivo para não
considerar seu conselho apropriado.
“Ah!” – finalmente ele tinha um plano perfeito... “escreverei
uma carta ao Rebe com todas as perguntas, e a colocarei no Igrot Kodesh.”
Portanto, assim fez. E quando colocou a carta a esmo dentro de um livro
de Igrot Kodesh, maravilha das maravilhas, bem no alto da página
estava a resposta, para ele!
O Rebe tinha escrito: “Não entendo por que você diz
que não há mashpiim para você fazer suas perguntas.
Certamente você pode encontrar alguém adequado a quem levar
suas dúvidas.”
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