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Passaram-se anos difíceis desde os eventos de 3
(Guimel) de Tamuz de 5754, 12 de junho de 1994. Naquela época,
os chassidim, bem como milhares de judeus no mundo inteiro, caíram
num estado de choque e desolação. Despreparados para uma
eventualidade dessas, de repente parecia que o Rebe, nosso guia e líder
espiritual, tinha nos deixado sozinhos.
Hoje, anos depois, podemos dizer que o espírito do Rebe certamente
está conosco. Quando o Rebe Anterior faleceu, o Rebe nos garantiu
que “o pastor nunca abandona seu rebanho”. Hoje, podemos extrair
dessas palavras muita força e encorajamento. É esse conhecimento
que dá a nós, os chassidim do Rebe, a vontade e a força
para continuarmos com a obra que o Rebe tanto valorizava.
À medida que Guimel Tamuz se aproxima, nossa resolução
de continuarmos seguindo os caminhos que o Rebe passou tantos anos demarcando
para nós, torna-se ainda mais forte. Os muitos encontros que serão
realizados no mundo inteiro levantarão nosso moral e nos ajudarão
a lembrar que nossa tarefa nesses tempos sombrios é continuar trabalhando
para atingir as metas do Rebe. Especificamente, precisamos trabalhar juntos
rumo a esse objetivo, num espírito de amor e união.
Temos uma tarefa especial a cumprir e devemos executá-la com entusiasmo.
Não é suficiente que nos consideremos “membros do
Movimento Chabad”, mas sim devemos nos ver como soldados orgulhosos
do Rebe. Esta é uma missão singular, que exige de cada indivíduo
a disposição de contribuir da melhor maneira possível,
ao máximo da sua capacidade.
Nosso anseio de estar perto do Rebe e vê-lo novamente é algo
que jamais vai desaparecer; ficará mais forte com o passar do tempo.
A única solução é nos dedicarmos a cumprir
suas instruções – de “fazer tudo que pudermos
para trazer a Redenção Final”. Então teremos
novamente o mérito de ver o Rebe. Devemos considerar Guimel Tamuz
como um dia de encorajamento, de vida, e de rejuvenescimento. Nesta data,
devemos nos reunir num espírito de unidade e amor, e juntos cumprir
a missão especial que ele nos confiou.
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