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Qual
a perspectiva que o judaísmo oferece para após a morte?
Há perspectivas? Se há, como ela é configurada? Acredita-se
em reencarnação? Quais as razões que são apresentadas
para que uma pessoa leve uma vida correta? Há um julgamento após
a morte? Quem e como julgará? Como o judaísmo encara a morte?
Castigo? Passagem? Pela atenção, agradeço
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RESPOSTA:
Este é um assunto
que desperta a curiosidade de todos nós, "pobres" - provavelmente
ricos - mortais.
No judaísmo a morte é encarada como um ciclo natural da
vida. D’us envia as almas para habitarem a matéria (corpo)
neste mundo e espera que ela seja produtiva (em boas ações)
a fim de que realize a missão de sua vida e o verdadeiro propósito
que a trouxe a este mundo (cada um tem sua missão, embora não
saiba exatamente qual é).
Enquanto esta alma não cumprir a missão que lhe foi determinada,
retornará à terra, habitará um outro corpo, etc.
Este "descer e subir de almas" está nas mãos de
D’us, o Criador do mundo, e é expressamente proibido ao judeu
exercer este poder (envolver-se com espiritismo, ou outro movimento que
atraia estas almas sobre corpos habitados por outras almas).
D’us dá a vida e D’us a tira, conforme Sua vontade.
Por isto, é outra trangressão gravíssima no judaísmo,
incorrer no suicídio, tirar sua própria vida. Vida e morte
estão unicamente e para sempre nas mãos Dele.
Há um julgamento pelos atos de cada um após a morte. O que
entra em julgamento é o comportamento do homem em relação
ao seu semelhante e perante D’us. As ações positivas
que realizou enquanto habitou este mundo; esta torna-se sua ficha e seu
"passaporte" .
Por que levar uma vida correta? Porque D’us através das Sete
Leis de Noach ensinou à humanidade como deve se conduzir, se as
pessoas seguissem estes sete princípios, não haveria tanta
divergência e violência neste mundo. Ele criou o homem para
interagir no mundo e torná-lo um lugar melhor, transformá-lo
em uma moradia Divina, em todos os seus atos, durante todos os dias de
sua vida.
Mas ao mesmo tempo que Ele espera e deseja que assim o homem seja, lhe
concedeu o livre arbítrio. Por tanto está em nossas mãos
decidir que rumo tomar na vida. E poderemos, com certeza, e isto só
depende de nós, nos transormarmos em "ricos mortais".
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