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RESPOSTA:
Por Aron Moss
Gentilmente fornecido por
Rabino Avraham Tsvi Beuthner
Numa época como essa, todo judeu transforma-se num embaixador
de Israel. Mesmo se você não concorda com tudo que Israel
faz, qualquer pessoa decente deveria defender vigorosamente o direito
de Israel à sua auto-defesa.
Podemos deixar as questões militares e políticas para os
especialistas, mas
devemos ser muito claros no tocante às questões morais que
foram levantadas por esta guerra.
Vejamos algumas das perguntas feitas com maior freqüência:
Como Israel pode justificar a morte de civis se seu objetivo é
esmagar o Hesbola?
A morte de inocentes é uma tragédia inevitável
em qualquer guerra.
Manifestamos nosso profundo pesar por todos aqueles que foram atingidos
no meio da guerra. O que é mais triste é o fato do povo
libanês estar se
tornando um refém do Hesbola. Assim como é obvio que o Hesbola
é moralmente culpado por qualquer dano que seja causado aos dois
israelenses que eles mantém como reféns, da mesma forma
eles são moralmente culpados e responsáveis pelo destino
de todos os libaneses no meio dos quais eles se escondem.
Um civil que é morto ao ser usado por um terrorista como seu "escudo
humano" é uma vitima do terrorista, não do exército
de Israel, pois seus alvos não são os civis inocentes.
A resposta de Israel não está um pouco desproporcional?
Se Israel só estivesse fazendo "vingança",
aí sim teria que ser necessariamente proporcional. Mas desde quando
uma guerra é proporcional?
Numa guerra você não mede sua resposta ao inimigo de acordo
com o que ele te fez no passado. Você precisa dar uma resposta de
acordo com o que for necessário para fazê-lo parar de atacar
no futuro. As ações de Israel são proporcionais a
ameaça, não ao estrago causado.
Será que Israel não entende que assim estará
só criando mais terroristas? A raiva e a fúria contra Israel
que resultará dos bombardeios no Líbano só farão
com que mais pessoas queiram engajar-se no Hesbola.
Sentimentos de frustração, raiva, medo e fúria
não te transformam num terrorista. Uma cultura dedicada a morte
[ao jihad], a criar mártires e uma educação que inculca
o ódio, sim. Israel não precisa fazer nada para criar terroristas
— porém, Israel deve agir e destruir todos aqueles que ameaçam
seu povo.
O Hesbola realmente tem sua milícia armada, mas também
são responsáveis por programas sociais, projetos educacionais
e obras humanitárias no sul do Líbano. Destruindo o Hesbola,
Israel também estará destruindo o que eles fizeram de positivo.
Isto não seria "demonizar" um grupo que não é
assim tão mau?
Um assassino em série, que mata no atacado, não no varejo,
um"serial killer", que por algum acaso também é
um voluntário em seu hospital
local, doou dinheiro para um orfanato e cuida de sua avó doente
— não deixa
de ser um assassino, e, portanto, deve ser tratado como tal. O perigo
que
ele representa ultrapassa, e pesa muito mais, do que qualquer consideração
pelo bem que ele possa ter.
Ao usar a violência, como Israel pode se considerar melhor
do que seus
inimigos terroristas?
Isto é tão ridículo quanto dizer que uma mulher que
luta contra um homem que a atacou não é melhor do que seu
atacante.
Israel não teria tocado o Hesbola se ele não o tivesse atacado.
Israel busca viver em paz com seus vizinhos; Hesbola e seus aliados querem
destruir Israel, não importa o que Israel faça ou deixe
de fazer.
Para o Hesbola guerra é santa. Para Israel, guerra nunca pode ser
santa.
Guerra pode até ser necessária, por exemplo, quando seus
cidadãos são atacados e não houve sequer a menor
provocação da sua parte. Guerra pode ser moral, quando,
por exemplo, vidas inocentes estão sendo ameaçadas; mas
mesmo neste caso, guerra nunca é santa.
Há uma diferença enorme entre uma guerra moral e uma guerra
santa, a jihad. Um soldado moral vai a luta com relutância —
enquanto santos guerreiros atingem a sua glória na luta.
Um soldado moral está sobrecarregado pela obrigação
de lutar — enquanto o santo guerreiro se delicia com a dor que possa
infligir em seu inimigo.
Um soldado moral luta quando não há outra opção
— o santo guerreiro busca a violência como uma forma de viver.
O soldado moral toma todas as medidas necessárias para limitar
o número de vítimas inocentes — o santo guerreiro
procura aumentar ao máximo o número de vítimas inocentes.
O santo guerreiro tem medo dos tempos de paz, por que aí então
ele não servirá para nada.
O soldado moral sonha com a época em que a paz reinará.
Sim, pois aí então as Forças de Defesa de Israel
serão alegremente redundantes e desnecessárias, pois "uma
nação não erguerá a espada contra a outra
e elas não aprenderão mais a guerrear"
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