Terra de Israel

 
   
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  O que diz a Torá?
     
 

Qual a opinião da Torá sobre tudo o que está acontecendo em Israel, as terras a quem pertencem, como devemos agir, etc.

     
 

RESPOSTA:
Por Rabi Mendy Chitrik
A Terra de Israel foi prometida ao nosso Patriarca Avraham e a seu filho Yitschac, nascido de sua primeira mulher Sara. A Torá nos diz que "Em Yitschac terás semente" (Bereshit 21:12).

Pouco depois disso, D'us disse a Avraham para ouvir sua esposa: enviar Ishmael para longe da família com sua mãe egípcia, Hagar (ibid. 21:14) o que Avraham fez. Por isso Yitschac, e não Ishmael, herdaria a Terra Santa.

A Torá nos diz que Ishmael estabeleceu-se no Deserto Paran, e que sua mulher era egípcia; o Deserto Paran fica no Egito (veja Bereshit 25:18, sobre a localização e o fato de que Ishmael foi viver entre seus irmãos no Egito). A Torá relata ainda que D'us repetiu Sua promessa concedendo a terra a Yaacov (filho de Yitschac) e seus descendentes (Bereshit 28:13), e a Moshê, bisneto de Yitschac (Shemot 3:8).

A reivindicação dos judeus à Terra Santa é muito mais antiga que a de nossos primos árabes. Ali tem sido nosso lar por 3.000 anos, e até chegarem os primeiros invasores árabes nos anos 700, nenhum descendente de Ishmael jamais reivindicou qualquer parte da terra para si. O Islã estabeleceu-se somente há 1300 anos, mais de 1700 anos DEPOIS que os judeus fizeram de Jerusalém sua capital!

A Terra de Israel é mencionada 2521 vezes na Torá pelo nome "Israel"; outros nomes, como Tsion, são mencionados milhares de vezes. A cidade de Jerusalém é mencionada 821 vezes na Torá pelo seu nome, e mencionada milhares de vezes por outros nomes. Israel e Jerusalém NUNCA são mencionadas no Corão, o livro considerado sagrado pelos descendentes de Ishmael – seja como "Palestina", como "Israel" ou por qualquer outro nome!

A Torá nos fala sobre os limites da Terra Santa. Como foi prometido a Avraham, é descrita como "… desde o rio do Egito até o grande rio, o Eufrates" (Bereshit 15:18). Para detalhes sobre as fronteiras exatas ditas a Moshê, veja Bamidbar 34:2-15.

As fronteiras da Terra Santa vão além das fronteiras atuais do Estado de Israel. Dois dos filhos de Yaacov, Dan e Naftali, estão enterrados na cidade libanesa de Sidon, e as ruínas da mais antiga sinagoga – com mais de 2500 anos – foram descobertas nas Colinas de Golan. A antiga cidade de Jericho, que Yehoshua conquistou, abriga a famosa sinagoga Shalom Al Israel, datando do Primeiro Século. Algumas partes do Reino da Jordânia foram colonizadas por duas e meia das Doze Tribos, e Gaza (que possui sua própria antiga sinagoga) é toda parte de nossa Terra Santa. Nosso povo realmente viveu e prosperou nestes locais durante centenas e milhares de anos. Nosso direito à terra não expirou porque fomos forçados a partir.

No entanto, algumas partes do atual Estado de Israel não são sagradas, pois não fazem parte da terra de nossos ancestrais, como o Deserto de Negev e a cidade de Eilat.

Temos obrigação de nos proteger do perigo. Dar nossa terra a pessoas que estão declaradamente tentando nos destruir (usando as armas que nós lhes demos, e as cidades que nós lhes demos), é claramente oposta à Lei Judaica. Não temos permissão de dar terra para que o terrorismo possa ser cultivado! Na Lei Judaica, um judeu não tem permissão de passar nenhuma parte da Terra Santa a um não-judeu. Ceder a terra apenas traz perigo para o nosso povo, como temos visto nos dias de hoje.

 
   
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