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RESPOSTA:
É óbvio para qualquer pessoa que tenha observado
um pouco do mundo, e conhecido pessoas de todas as camadas da sociedade,
que o dinheiro não é uma garantia de felicidade. Talvez
seja até verdade que quanto mais dinheiro, mais problemas a pessoa
tem, e em muitos casos, mais infelicidade. De fato, este sentimento foi
expresso claramente em Ética dos Pais, há 2.000 anos:
"… quanto mais posses – mais preocupações…"
Por que é assim? Parece que quanto mais possuímos, mais
fácil se torna ficarmos dependente de nossas posses para nos trazerem
a felicidade. Isso é especialmente verdadeiro em nossa época,
quando o bombardeio constante da mídia e da propaganda só
tem como objetivo o de nos fazer pensar que devemos ter tudo aquilo, e
devemos ter agora! Caso contrário, estamos perdendo alguma coisa,
e de certa forma privados de alguma coisa.
A felicidade é uma atitude para com a vida, e vem de um profundo
sentimento de auto-estima e propósito. Todo o dinheiro no mundo
não pode criar estes sentimentos. Outra pérola de sabedoria
na Ética dos Pais declara: "Quem é rico? Aquele que
está satisfeito com o seu quinhão."
Isso não equivale a dizer que a pessoa precisa ser pobre para ser
feliz. O dinheiro é neutro. Como muitas outras coisas, o dinheiro
pode ser usado com propósitos bons e positivos, ou da maneira contrária.
Ser feliz com nosso quinhão também não significa
que não devemos lutar por um estilo de vida mais confortável
e aceitar a pobreza sem nenhuma esperança de melhorar. Isso significa,
porém, que devemos nos esforçar para sermos felizes e gratos
por aquilo que possuímos, não importam as circunstâncias.
Fazê-lo indica uma verdadeira confiança em D’us e leva
à paz interior e ao contentamento.
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