Riqueza  
   
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  Determina a felicidade?
     
 

É fácil para os ricos serem felizes, mas como se pode esperar que os pobres sejam felizes?

     
 

RESPOSTA:
É óbvio para qualquer pessoa que tenha observado um pouco do mundo, e conhecido pessoas de todas as camadas da sociedade, que o dinheiro não é uma garantia de felicidade. Talvez seja até verdade que quanto mais dinheiro, mais problemas a pessoa tem, e em muitos casos, mais infelicidade. De fato, este sentimento foi expresso claramente em Ética dos Pais, há 2.000 anos:

"… quanto mais posses – mais preocupações…"

Por que é assim? Parece que quanto mais possuímos, mais fácil se torna ficarmos dependente de nossas posses para nos trazerem a felicidade. Isso é especialmente verdadeiro em nossa época, quando o bombardeio constante da mídia e da propaganda só tem como objetivo o de nos fazer pensar que devemos ter tudo aquilo, e devemos ter agora! Caso contrário, estamos perdendo alguma coisa, e de certa forma privados de alguma coisa.

A felicidade é uma atitude para com a vida, e vem de um profundo sentimento de auto-estima e propósito. Todo o dinheiro no mundo não pode criar estes sentimentos. Outra pérola de sabedoria na Ética dos Pais declara: "Quem é rico? Aquele que está satisfeito com o seu quinhão."

Isso não equivale a dizer que a pessoa precisa ser pobre para ser feliz. O dinheiro é neutro. Como muitas outras coisas, o dinheiro pode ser usado com propósitos bons e positivos, ou da maneira contrária. Ser feliz com nosso quinhão também não significa que não devemos lutar por um estilo de vida mais confortável e aceitar a pobreza sem nenhuma esperança de melhorar. Isso significa, porém, que devemos nos esforçar para sermos felizes e gratos por aquilo que possuímos, não importam as circunstâncias. Fazê-lo indica uma verdadeira confiança em D’us e leva à paz interior e ao contentamento.

 
   
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