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RESPOSTA:
Rejeitar o Judaísmo porque você acredita na paz
mundial é como recusar-se a entrar num restaurante japonês
porque você não gosta de sushi. Simplesmente não faz
sentido.
A guerra ocorria naturalmente entre os povos. Existiu muito antes de qualquer
religião. A paz não. Paz não é natural à
condição humana. Teve de ser ensinada e aprendida. E foi
uma idéia religiosa.
A primeira e mais poderosa visão da paz mundial foi apresentada
à humanidade pelos profetas do antigo Israel. Eles previram um
tempo no qual “uma nação não erguerá
a espada contra outra nação, e elas não mais aprenderão
a fazer guerra.” Num mundo que via a guerra como um fato inevitável
e natural da vida, a religião judaica introduziu um novo conceito
radical: que a guerra é indesejável e a paz é o estado
ideal, pelo qual vale a pena lutar.
Sem religião encontraríamos outras coisas pelas quais lutar,
como vagas no estacionamento e barulho feito pelos vizinhos. Mas sem religião,
a paz mundial não teria entrado no vocabulário humano. Esteja
você consciente disso ou não, seu sonho da paz mundial é
biblicamente inspirado. Ideais não vivem em bolhas. Como as pessoas,
eles precisam de pais para nascerem e um lar para sustentá-los.
Foi o Judaísmo que deu ao mundo a visão da paz mundial e
ainda fornece uma estrutura para implementar aquela visão.
Sim, a religião tem sido usada por alguns como um pretexto para
a guerra. Porém isso não invalida toda religião,
assim como quando jogadores de futebol brigam isso não invalida
o jogo ou um campeonato. Livrar o mundo de toda religião não
poria um fim à guerra mais do que abolir o futebol não aboliria
as brigas.
Na verdade, a religião ainda fornece o argumento mais forte para
a paz entre os povos: que fomos todos criados pelo mesmo D’us.
Sem essa crença, existe realmente algo que nos una a todos?
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