Menorá e Chanukyiá  
   
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  Nas sinagogas e nas ruas
     
 

Por que a menorá é acesa na sinagoga, e como e quando isso é feito?
E gostaria de saber porque se acendem as chanukiot públicas.

     
 

RESPOSTA:

Antigamente, a sinagoga era o centro da comunidade judaica. Pela manhã e à noite, a comunidade inteira se reunia ali para oferecer suas preces. Como a função da menorá é divulgar o milagre, os rabinos instituíram que a menorá deveria receber o máximo destaque, sendo acesa em toda sinagoga.

Viajantes e mendigos que costumavam dormir nas sinagogas foram outro motivo para que os rabinos estabelecessem este costume. Todos são obrigados a ter uma menorá acesa em sua casa, e a sinagoga servia de lar para muitos judeus que terminavam no lado oposto da roda da fortuna.

O acendimento da menorá na sinagoga não isenta qualquer pessoa presente de acender a menorá em sua casa. Na verdade, até aquele que acende a menorá – e entoa as bênçãos em voz alta – deve ir para casa, acender a menorá, e recitar as bênçãos novamente em seu próprio lar.

A menorá na sinagoga é acesa entre Minchá (a prece vespertina) e Maariv (a prece noturna). A menorá na sinagoga é colocada perto da parede sul do Santuário. Isso ocorre porque toda sinagoga é um Templo Sagrado em miniatura, e a menorá no Templo ficava no lado sul do Santuário. Também é costume em muitas sinagogas reacender as velas da menorá pela manhã, assim as pessoas que vêm para rezar as Preces Matinais serão mais uma vez lembradas dos grandes milagres de Chanucá.

Infelizmente, nos dias de hoje há muitos judeus que não vão à sinagoga diariamente. O Rebe, Rabi Menachem Mendel Schneersohn, nos encorajava a colocar a menorá em qualquer área pública onde judeus pudessem ver as velas e ser tocados pela eterna mensagem de Chanucá. Portanto, não se surpreenda ao ver uma enorme Chanucá no shopping center local ou na praça de sua cidade!

(Veja o acendimento de chanukiot no mundo inteiro promovido pelos shluchim (emissários) do Rebe).


Fontes:
Orach Chaim, Código da Lei Judaica 671:7;
Shaarei Hamoadim, Chanucá pág. 367